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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

O lado rosa da força

Sabe aquele ciclista raçudo, determinado, que desafia constantemente o seu limite? Ele está presente em todas as corridas da região, belisca um pódio aqui e ali, é a celebridade nas reuniões de família, quando entusiasticamente fala sobre a quilometragem pedalada no último final de semana ou aquela subida incrível onde venceu a última prova. Pois é, ele possivelmente conta com uma grande aliada, que embora não esteja nos holofotes, é tão determinada quanto abnegada, e não mede esforços para dar o suporte necessário ao seu companheiro!

Foto: Joana Gasparotto Kuhn/Bruna Friedrich
Muitas vezes abordamos os benefícios e a diversão que é pedalar. Falamos sobre a adrenalina de uma trilha, a sensação de liberdade de um pedal na estrada, a emoção de uma competição. É realmente uma sensação indescritível, mas... Bem, haverá suor, lama, roupa suja, aquela hora que a fome bate, ou até um momento de desânimo quando a performance não está sendo alcançada satisfatoriamente.

É aí que surge, meio que anonimamente, o “lado rosa da força”: a namorada ou esposa. Elas se sacrificam para oferecer o conforto e o apoio necessário ao companheiro. Elas fazem a roda girar sem subir na bicicleta. Lavar a roupa, fazer o suporte durante a competição, oferecer aquela palavra de incentivo quando o desconforto bate, ou ter que lidar com o aborrecimento de um dia sem pedal são tarefas aparentemente simples, mas que fazem toda a diferença a favor dos ciclistas.

Crédito: Joana Gasparotto Kuhn/Bruna Friedrich
Joana Gasparotto Kuhn, de Dom Pedrito/RS, conheceu o universo da bicicleta quando começou a namorar com o atleta Marcelo Bendlin Leon “Rato”, atual Campeão Gaúcho Elite de MTB e Marathon 2016, e Vice-Campeão Brasileiro Sub-30 de MTB 2016. “Sou apaixonada por bicicleta há uns três anos”, diz ela, “e é incrível como a bicicleta mexe com as pessoas. Por exemplo, eu não sou a única na vida do meu namorado, ele tem ainda a Speed e a Mountain Bike. Você imagina como é ter um namorado compartilhado para três?”

Crédito: Caroline Duarte
A mesma situação experimenta Bruna Friedrich, de Caxias do Sul/RS. “Descobri o mundo mágico da bike há 15 anos, quando conheci meu marido, Jander Flores, e desde então encontrei muitas gurias que vivenciam o ciclismo da mesma forma: com algumas pedaladas, mas principalmente apoiando os nossos parceiros ciclistas, pois aprendemos que não há como competir com as bikes, então, as temos como aliadas”.

Crédito: Joana Gasparotto Kuhn/Bruna Friedrich
Assim como Bruna e Joana, muitas mulheres se tornam a melhor amiga da bicicleta, pois pedalar torna o seu companheiro uma pessoa mais feliz. Por isso elas afirmam: namorar um ciclista mudou a sua vida por completo.

“Todos os dias”, diz Joana, “meu namorado precisa treinar, ou seja, ele fica em torno de 2 h concentrado na bike, nem o celular atende. Além disso, ele fica mais umas horas por semana fazendo a manutenção das bicicletas. É líquido no pneu, cabo de freio que precisa lubrificar, câmara furada e por aí vai... Eu até ajudo, segurando a bike ou alcançando as chaves e a graxa, mas na maioria das vezes ele está tão estressado que precisa fazer isso logo para treinar depois, que fica num humor impossível. E o gênio dele quando chove e não pode sair pra pedalar? Quem aguenta isso somos nós, inúmeras mulheres que lavam a roupa cheia de barro e que fazem apoio nas provas com água e gel. Nós estamos ali para estimulá-los ainda mais, e tenho certeza de que, mesmo quando não demonstram, eles valorizam muito o que fazemos”.


namorar um ciclista mudou a sua vida por completo.

E se você acha que fazer a assistência em provas ou treinos é moleza, veja o que Bruna diz a respeito: “quando falamos em apoio, parece uma ação muito fácil, mas só quem vive isso sabe o quão árdua é essa tarefa. No dia a dia, temos que estar atentas à alimentação dos atletas, auxiliar na manutenção das bicicletas, ter cuidado com os equipamentos, lavagem das roupas, na maioria das vezes super embarradas, além de ter que dar aquele apoio psicológico para que façam um bom treino. Até que chega o grande dia: a competição, dia da equipe de apoio acordar cedo, viajar, se informar do percurso da prova, dos melhores pontos de apoio, preparar toda a suplementação, e como eles são indecisos, temos inúmeras opções de gel e garrafas para que nada falte neste momento de tensão. Após isso, temos que tirar fotos da largada e correr para os pontos de apoio, ficarmos atentas aos nossos atletas, tirar mais algumas fotinhos, marcar os tempos para informar a eles como está o desempenho e, então, correr ao lado da bicicleta, em uma subida, trocando as garrafinhas. Logo após o apoio, ainda corremos para tentar tirar aquela foto da chegada. Em meio a tudo isso, ficamos na torcida para que estejam indo bem, pois sabemos que o bom humor deles depende disso. Logo após acontece a premiação e as despedidas. Retornamos para casa exaustas, e mesmo não sendo as estrelas principais do evento, amamos o que fazemos. Somos várias mulheres, que moram em locais distintos, que vivem no dia a dia situações muito parecidas e que se encontram para apoiar seus atletas, celebrar a amizade, compartilhar conhecimento, conhecer lugares diferentes e dar muitas risadas”.

Às vezes, elas sentem como se estivessem depois das bicicletas na escala de prioridades. O dinheirinho que sobra, por exemplo, vai para a coroa nova ou para a corrente, mas nada substitui o sentimento de parceria entre o casal, segundo Joana: “eu não bebo nada se ele não beber. Aí, mesmo numa janta apenas com as amigas, o garçom pergunta o que você vai beber, e é tão automático dizer ‘suco de laranja’ ou ‘água com gás’. Eu mudei muito por ele. Tenho me alimentado melhor, tenho optado por dietas menos calóricas, e exercitado o corpo. São escolhas que fiz, porque ver o rosto dele ao final de uma prova, conversando com os amigos sobre como passou pelo Rock Garden, ou como alcançou o pelotão escapado com tanto vento, com um sorriso de felicidade, não tem preço.

“quando ele volta para casa de um treino, ele parece mais sereno, em paz consigo mesmo.”

Por um sorriso assim, de orelha a orelha, vale qualquer esforço. Às vezes fico com ciúmes ‘delas’. Por outro lado, quando ele volta para casa de um treino, ele parece mais sereno, em paz consigo mesmo. O ruim é quando o tempo está para chuva, e ele lembra que precisa treinar no rolo. Nossa, aí sim é tenso. São altos e baixos, como em qualquer esporte, e dar apoio de moto durante os treinos, o seguindo e vendo o progresso conquistado é recompensador, porque estar ao lado dele em um universo tão saudável e que o deixa feliz é o principal motivo de eu ainda dizer: ‘eu vou contigo’, ou ‘não esquece o gel’. Outra consideração importante é que a gente vai pegando gosto pelo esporte, e eu até já estou querendo uma bike. Além de tudo isso, estar com ele me dá a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas nesse meio, com mulheres que fazem o mesmo que eu, lavam roupas cheias de barro, levam sanduíche e isotônico nas provas, gritam e desejam força nas subidas, e que acima de tudo, se divertem, conhecem lugares incríveis e amam os seus atletas e o esporte que eles escolheram”.

Na próxima vez que sair para pedalar, com a roupa limpinha e as garrafas abastecidas, lembre-se de valorizar a sua companheira, que com muita determinação e compromisso, faz todo o possível para vê-lo na bicicleta, feliz, e comemora como se fosse ela própria a brilhar, cada vez que você expande seus próprios limites!

Fonte: Revista Bicicleta por Anderson Ricardo Schörner

Como escolher a bicicleta ideal e a importância do tamanho correto

A escolha errada da bike pode impactar tanto na performance quanto no físico do ciclista.

Foto: Divulgação
O uso da bicicleta vem crescendo a cada dia e já se tornou um item de extrema importância na rotina de boa parte da população brasileira, seja para momentos de lazer ou como meio de transporte. Para se ter uma ideia, em 2017, o aumento na fabricação de bikes cresceu 18%, totalizando 797.000 unidades. Com esse dado, fica evidente o aumento rápido e crescente na busca por bicicletas. Entretanto, para que o usuário tenha maior conforto, performance e durabilidade do produto, é necessário escolher o tamanho ideal para o seu tipo físico e o modelo adequado para sua rotina.

Um dos primeiros passos é definir o objetivo, frequência e local do uso da bicicleta. Esta etapa consiste em decidir qual será sua relação com essa nova atividade, lazer ou meio de transporte. Urbana, Speed, Road ou Mountain Bike? Por isto, recomendamos muita pesquisa antes de fazer o investimento. Também pode ser interessante consultar um mecânico, lojista ou um atleta para captar dicas valiosas. O próximo passo é procurar pelo Bike Fit, que nada mais é do que uma avaliação da estrutura corporal do novo usuário e adequar à estrutura da bicicleta corretamente. Algumas lojas também oferecem outra opção de teste, como um pedal que mostra as diferenças entre modelos e tamanhos.

Segundo Daniel Aliperti, diretor-técnico da Pedal Power, os fatores relevantes para decidir um modelo e o tamanho do quadro são: morfologia e massa corporal, estrutura muscular, mobilidade das articulações, flexibilidade e áreas sensíveis (lombar, cervical, ombros). “Uma vez que todos esses pontos são considerados, a escolha afunila-se no modelo e tamanho mais indicados. É importante observar se o topo do tubo superior está mais baixo do que o períneo do ciclista quando ele desce do selim para a frente e fica com o quadro entre as pernas, especialmente nas MTBs. Esse espaço entre o topo do tubo e o períneo deve ser de no mínimo 2cm para uma bicicleta de estrada, 4cm para uma urbana e 8cm para uma MTB”, explica.

O diretor também ressalta que o mais importante é encontrar uma bicicleta que permita ao condutor adotar uma postura neutra ao pedalar, sem hiper estender articulações, contrair músculos sem necessidade ou restringir mobilidade e relaxamento. Uma distribuição de peso correta também deve ser levada em consideração. A bike tem que ‘vestir’ o ciclista, os ajustes corretos permitem que essa integração seja positiva e eficiente.


Laís Saes, da Doce Fera Bike, acrescenta que uma bike leve e com uma relação de marchas boa faz toda a diferença. “Sabemos que quanto mais leve e com melhores componentes, maior o custo, mas existem no mercado várias opções para quem está iniciando e precisa apenas definir o quanto está disposto a gastar. Além disso, bicicleta costuma ser um vício e você sempre vai querer trocar peças para ter um equipamento moderno e atualizado”, comenta a proprietária da Doce Fera.

A escolha correta do produto pode prevenir alguns incômodos futuros, como lesões e dores crônicas. Por ser uma atividade de repetição com variações e picos de intensidade, o resultado do uso de uma bicicleta mal ajustada ao corpo do condutor não é positivo. Quem pretende pedalar com certa frequência – ao menos duas vezes por semana durante no mínimo uma hora – deve passar por uma sessão de ajustes ergonômicos específicos, já considerando que a bike seja do tamanho correto para o ciclista, permitindo que os ajustes sejam feitos com êxito.

Além da bike correta

Tão importante quanto escolher o modelo ideal é escolher bem os acessórios que completarão a experiência. Capacete, óculos e luvas são os itens mínimos e devem ser adquiridos, se possível, com a bicicleta. No caso de pedalar à noite ou de madrugada, quando não há luminosidade suficiente, boas luzes e roupas claras garantem que o ciclista não se torne invisível aos motoristas e enxergue buracos ou outros obstáculos. O diretor da Pedal Power diz que não recomenda capas com gel, pois elas adicionam cerca de meio quilo a bike e podem gerar instabilidade ao quadril, tornando-se desconfortáveis por pressionarem partes sensíveis do períneo.

Outra dica valiosa dos lojistas é desenvolver um bom relacionamento com algumas lojas e contar com o seu suporte, inclusive as que possuem serviços de pós-venda, especialmente se o uso for frequente e intenso, isso reduz eventuais dores de cabeça quando surgir um problema.

Todas estas tendências de esporte e mercado de bicicletas podem ser encontradas na Brasil Cycle Fair, que acontece entre os dias 22 e 24 de setembro, no São Paulo Expo. Credencie-se para o evento e tenha acesso a conteúdos exclusivos e de relevância para o setor.

www.brasilcyclefair.com.br

Fonte: Comunicação Brasil Cycle Fair

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

III DESAFIO DA GALERA ONDE É O PEDAL: São Joaquim do Monte

Depois da perda irreparável do grande amigo e herói BETO LEÃO, um companheiro que fez história no MTB Brasileiro, que nos deixou prematuramente, mas que será sempre lembrado por todos nós amantes do ciclismo em geral. Saudades vai ficar com certeza, mas sua garra e determinação será inspiração para tantos outros que levarão o seu legado a diante, pois a vida continua e as provas estão aí para serem disputadas por tantos, mas vencidas apenas por aqueles que como BETO LEÃO, são mais ousados e destemidos.



E dando seqüência a vida, fomos desta vez participar de mais uma corrida com a turma que faz parte do ONDE É O PEDAL? desta vez marcamos presença na cidade de São Joaquim do Monte - Pe, e como o nome da cidade ja sugere, foi uma corrida com muitos montes, subidas, serras e lama tornando assim o percurso duríssimo.

Foram 22km intensos que para muitos pareciam 100km de tanto que foi o sofrimento.

Os atletas de Santa Cruz foram em peso e fizeram bonito conquistando os lugares mais altos do pódio

 A equipe do ONDE É O PEDAL? contou com seis atletas que não decepcionaram e conquistaram três pódios, apesar de toda dificuldade. 




















Destaque para Anderson que depois de um bom tempo parado, participou da corrida, mas infelizmente, faltando apenas dois kms para o final da prova teve o pneu furado, mas mesmo assim, continuou a pé completando o percurso heroicamente.

A prova s´termina ao cruzar a linda de chegada
Trazemos na seqüência os pódios da corrida.

Categoria Turismo: 
  1. Naldinho - Santa Cruz
  2. Bô - Santa Cruz
  3. Alex Oliveira - Santa Cruz
  4. Castone - Santa Cruz
  5. Risonaldo - Riacho das Almas


Confiram a classificação da Categoria Estreante:
  1. Alexandre (Sebal) - Santa Cruz
  2. Elinando - Santa Cruz
  3. Felipe - Santa Cruz
  4. Vitor Arruda - Santa Cruz
  5. Wil - Gravatá


Felicidade do nosso Tiago Bento voltando ao lugar mais alto do pódio depois de se recuperar de um problema de saúde e retornar ao pedal como antes.


Na categoria elite o pódio ficou assim: 
  1. Tiago Bento - São Domingos
  2. Luiz Lima - Santa Cruz
  3. Roberto - Santa Cruz
  4. Tiago Costa - Caruaru
  5. Joelson - São Domingos




 


Acompanhem a seguir um vídeo feito por nossa equipe que estava presente no evento.



Nós que fazemos a turma ONDE É O PEDAL? agradecemos a Deus por mais uma  aventura realizada onde tudo foi perfeito e sem maiores problemas.

Também agradecemos aos nosso apoiadores que sempre estão conosco fazendo com que tudo isso seja possível e acreditam sempre na nossa galera...

São eles:

#BlogCicloMania
#AdolfoAutoPeças
#PalpiteCerto
#AviamtenosBrasil
#SilkExpressEstamparia
#FerroyBike
#NutriNutriçãoInteligente
#JLConstrução
#CasadosOvos
#IranBike
#PizzariaNordestina
#Joggofi
#AcademiaMotivação
#C&SSports
#BlogNilsonFerreira
#PlanetPedal

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Perda de peso e ciclismo

Que o ciclismo é uma atividade altamente desgastante nós já sabemos, mas como posso utilizar a bike para me ajudar na perda de peso caso eu não seja um atleta de elite?

Foto: Anaumenko / Depositphotos
O ciclismo, se levado a sério, pode ser um excelente meio para quem quer perder uns quilinhos, não é difícil ouvirmos relatos de que fulano emagreceu só pedalando. Afinal, uma hora de ciclismo pode queimar tranquilamente 500 a 800 kcal, dependendo da intensidade. Mas não é bem assim. O ciclismo pode sim ser uma excelente atividade que auxilie o emagrecimento, mas para que esse processo de fato ocorra precisamos de uma coisa chamada: balanço energético negativo.

Imagine que nosso corpo seja uma balança e que de um lado temos o que consumimos via alimentação e do outro lado temos o que gastamos diariamente para trabalhar, nos exercitar e desempenhar nossas funções vitais. Se colocarmos peso somente do lado que consumimos, certamente a balança não ficará em equilíbrio. O mesmo ocorre com nosso corpo. Se consumirmos muitos alimentos e não gastarmos toda aquela energia, isso irá ser convertido em gordura e consequentemente no aumento de peso. Para perda de peso também ocorre o mesmo processo. Se gastarmos mais energia e consumirmos menos alimentos que nosso corpo precisa, a perda de peso irá ocorrer.

Portanto saiba equilibrar o consumo e o gasto energético de acordo com seu objetivo. Um erro comum de quem entra para o ciclismo é achar que pelo alto gasto calórico da atividade, o consumo de alimentos pode ser aumentado desenfreadamente, ou achar que não necessita de um ajuste na dieta, e consequentemente o aumento de peso irá acontecer. O mesmo ocorre com quem treina muito e precisa de um alto consumo calórico que muitas vezes não pode ser atingido com facilidade, a consequência disso a médio-longo prazo pode ser a perda de peso, perda de performance, aumento das chances de lesão, baixa imunidade e alguns outros problemas que podem impedir o período de treinamento.

Então, se você quer perder peso a dica é: mantenha uma alimentação adequada com menos quantidade de comida e maior fracionamento das refeições, o famoso: “comer de três em três horas” , pois assim as chances de sentir fome diminuem e as chances de exagerar na quantidade de alimento que vai colocar no prato também são menores; treine com regularidade e mantenha um esforço entre 65-80 % da sua capacidade cardíaca, pois essa é a faixa em que nosso corpo utiliza gordura como fonte de energia; durma bem e consuma frutas e vegetais.

Consuma folhas a vontade (alface, chicória, agrião, rúcula...), pois além de serem fontes de fibras, terem pouquíssimas calorias e melhorarem a função intestinal, elas podem trazer a sensação de saciedade mais rapidamente devido ao volume que irá ocupar no estômago e por necessitar de uma maior mastigação para conseguir engoli-las.

Consumir proteínas e gorduras boas (abacate, óleo de coco, azeite...) também é uma excelente estratégia devido ao fato do organismo necessitar de maior “trabalho” para digerir esses alimentos, causando assim a sensação de maior saciedade. Experimente logo pela manhã consumir ovos e uma porção de abacate e veja como ficará saciado por bastante tempo. Aumentar o consumo de proteínas em processos de emagrecimento é recomendável para se evitar a perda de massa magra em dietas hipocalóricas. Não se esqueça de que nosso tecido muscular é extremamente ativo e é o que mantem nosso organismo acelerado. Se perdermos massa magra, logo nosso metabolismo desacelera, o que dificulta o processo de emagrecimento.

Alguns compostos como cafeína, extrato de chá verde, taurina e capsaicina podem ajudar na termogênese e na mobilização das moléculas de gordura para a mitocôndria, onde em tese a gordura será utilizada como combustível, porém, eles sozinhos não irão fazer milagre se sua dieta não estiver ajustada adequadamente.

É indiscutível que em processos de perda de peso devemos evitar ao máximo alimentos provenientes de fast-foods, doces, e o consumo desenfreado de carboidratos industrializados como açúcar, biscoitos, lanches rápidos em padarias ou lanchonetes. Uma das melhores estratégias para o processo de emagrecimento é preparar sua alimentação no dia anterior. Sei que muitas vezes levar marmitas ou lanches de casa pode ser um processo complicado devido a logística de transporte, principalmente para quem utiliza os meios públicos. Mas garanto que se você conseguir planejar pelo menos três refeições (lanche da manhã, almoço e lanche da tarde) e levar para seu trabalho, isso irá ajudar muito no seu desenvolvimento, além de economizar aquela graninha no final do mês por se evitar comer em lanchonetes e restaurantes todos os dias.

E por último, não caia nas propagandas que a mídia “fitness” tenta implantar a todo instante. Os vilões que estavam na moda eram o glúten e a lactose. E por que teoricamente as pessoas emagrecem ao retirarem da dieta alimentos que possuem essas características? Simples, por que retirando produtos como pães, pizzas, queijos gordos, massas, sorvetes e tudo o que leva glúten e lactose, as pessoas diminuíam seu consumo de calorias criando um balanço energético negativo que se traduz na perda de peso. Por outro lado, poderiam criar deficiências em ingerir alimentos ricos em fibras, fontes de vitaminas e minerais e proteínas como: aveia, pães integrais, iogurtes, leite, grãos.


Se você deseja perder uns quilinhos de forma saudável procure ajuda profissional com um nutricionista e se exercite diariamente. Não faça essas dietas malucas da moda para não prejudicar sua saúde e evitar o “efeito rebote que esses planos proporcionam, fazendo você ganhar peso em dobro quando parar de seguir tal dieta.

Procure sempre orientação profissional para alcançar seus objetivos de forma eficaz e duradoura. Abraços do nutri!

Fonte: Revista Bicicleta por Raphael Lombardi / CRN: 17100663

sábado, 19 de agosto de 2017

Como é uma bicicleta para ciclismo de pista? - Gideoni Monteiro explica

19 de Agosto: Dia Nacional do Ciclista. Parabéns para todos nós!



Em 2006, Pedro Davison, um estudante de biologia prestes a se graduar, foi alvejado e morto em pleno Eixo Rodoviário do Distrito Federal. Pedro tornou-se vítima fatal de um motorista que transgrediu os preceitos do Código de Trânsito Brasileiro.

O Motorista que atropelou o estudante de biologia em faixa proibida a circulação de veículos automotores e que, ao chocar-se com a bicicleta de Pedro por trás, não deu assistência à vítima e fugiu. Sua carteira de habilitação estava vencida.

Infelizmente este é um, de muitos casos que se repetem no país, onde motoristas transgressores, que dirigem alcoolizados e em velocidade excessiva, matam pessoas, infelicitam famílias e geram prejuízos milionários à Nação.


O número de ciclistas no Brasil é grande, apesar da violência do trânsito: cerca de 50 milhões de bicicletas. Essa frota é utilizada, em sua esmagadora maioria, por trabalhadores, que dependem da bicicleta para ir trabalhar e ao lar retornar. Estes ciclistas rodam em média 50 minutos por dia.

O caso do Pedro foi o marco para se criar o dia nacional do ciclista.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A primeira trilha

Dicas para ajudar você que nunca fez trilhas de bicicleta a ter um conhecimento desta atividade. Geralmente no início o mountain bike se torna uma grande brincadeira, mas com o tempo verificamos que ele é uma opção apaixonante para melhorar a qualidade de vida.


Se você está pensando em se aventurar na sua primeira trilha, deve tomar cuidado desde a compra da bicicleta. A escolha da bike nem sempre é a mais correta; devido a uma gama de informações, os iniciantes se apegam pela beleza e não possuem conhecimento da parte técnica de uma bike para a prática do mountain biking, em que sua performance estará relacionada diretamente ao seu equipamento o tempo todo.

Antes da compra, o melhor a fazer é obter o máximo de informações, a fim de economizar tempo e dinheiro. Jamais compre sua mountain bike em supermercados na esperança de fazer economia, pois o barato sai caro! Hoje em dia, a tecnologia e o aprimoramento das bicicletas é cada vez maior. O valor mínimo de uma bike ideal encontrado para pessoas que queiram iniciar no esporte é na faixa de R$ 1.500,00, e pode variar até R$ 40.000,00! Isso depende da condição financeira de cada atleta, porém, aqui vai uma dica: bikes geralmente abaixo do valor mínimo não costumam aguentar o tranco!

As lojas especializadas têm pessoal com conhecimento para lhe orientar sobre a escolha de uma bicicleta, algo que envolve diversas considerações, desde o tamanho do quadro e a geometria da bicicleta até as diferenças entre os componentes, sempre tendo em vista a finalidade do equipamento. Esses detalhes são importantes, pois senão aquilo que parece ser perfeito para a sua saúde pode se tornar um vilão; um posicionamento errado poderá trazer lesões graves para a prática da atividade e você não terá o rendimento esperado.


A preocupação com a segurança é inevitável em qualquer prática esportiva, e no mountain bike não é diferente: você precisa estar atento aos seus equipamentos individuais e também à segurança de todos que estiverem na trilha. Os equipamentos básicos para uma pedalada segura são luvas, capacete e óculos de proteção. Estes são indispensáveis para a sua segurança. É muito importante o uso correto destes equipamentos, pois se eles não estiverem bem ajustados, podem incomodar durante a pedalada.

O grupo de pedal que você irá participar também é um dos fatores que mais irão lhe incentivar a praticar essa modalidade esportiva. É nele que você terá uma socialização com pessoas que têm interesse em comum com você, buscando o esporte como alternativa de qualidade de vida. Dessa forma você terá a oportunidade de realizar uma atividade que lhe permite curtir a natureza com amigos. Sempre que for sair para um pedal com a galera tente buscar o maior número de informações sobre o passeio que irão fazer, para que você não seja pego de surpresa e seu passeio se torne um sofrimento. Procure saber o que seus companheiros levam para beber e comer, e os materiais que costumam ser utilizados durante a trilha.

Com esses cuidados, você pode seguir adiante nesta atividade maravilhosa, que trará benefícios duradouros para a sua saúde física e psicológica.


O Que Levar Para A Trilha
  •  Água em garrafinhas ou caramanholas presas ao quadro, ou mochilas de hidratação (a quantidade depende da duração da trilha);
  •  Alimentos: barras de cereal, sachês de carboidrato em gel, frutas, biscoitos;
  •  Câmara de ar, bomba de ar, kit remendo (lixa, remendos, cola e espátulas), canivete de chaves;
  •  Óleo lubrificante da corrente, para uma possível reaplicação durante a trilha – em situações com muito barro, água ou areia, é bastante recomendável;
  •  Saca-corrente: reparar uma corrente partida também é algo relativamente simples e pode ser explicado por alguém que já tenha feito a troca;
  •  Documentos, dinheiro, celular: apenas o estritamente necessário e embalado em um plástico impermeável, a salvo do suor e de uma possível chuva. Um celular pode ser fundamental em emergências;
  •  Antes de sair de casa faça um check-list, verifique a calibragem dos pneus e o aperto das blocagens, verifique os freios para não ficar sem eles no meio da trilha. Saia sempre com a corrente lubrificada.
Fonte: RevistaBicicleta

Pedalar emagrece, melhora sono, aumenta imunidade e alivia o estresse

Além de ser um lazer, andar de bike é uma atividade
 física que gasta de 400 a 500 kcal em uma hora
Está buscando uma nova atividade física para entrar em forma e ganhar condicionamento? Então apostar na pedalada com a bike pode ser uma ótima ideia. Pensando nisso, o educador físico Gustavo Luz destacou cinco motivos para você fazer da bicicleta uma grande companheira. Confira:

Pode ser uma ótima opção para emagrecer
Combinar pedaladas com uma dieta equilibrada pode auxiliar na perda de peso e na redução da gordura corporal. Uma pedalada de uma hora em ritmo moderado pode detonar 400 ou até 500 quilocalorias (kcal).

Pedalar pode estimular a produção de endorfina no seu organismo
Essa substância, entre outras funções, é uma das responsáveis pela sensação de bem-estar. Isso pode fazer a diferença quando o objetivo é aliviar o estresse do dia de trabalho.

Com a bike você pode fugir do trânsito
Além de poupar tempo para ir para o trabalho, por exemplo. Pedalar distâncias que podem ser percorridas em 20 ou 30 minutos, de uma maneira geral, é mais rápido do que ir de ônibus ou de carro. Mas é preciso ficar atento às normas de segurança para circular no meio do trânsito.


Uma pedalada logo pela manhã pode ajudar a melhorar o seu sono
Pesquisas sérias indicam que três pedaladas de meia hora na semana já podem ajudar quem tem problemas de insônia. A regularidade na bike fez com que o tempo necessário para que esses indivíduos adormecessem caísse pela metade. E o tempo de sono aumentou em quase uma hora.

Fonte: EuAtleta

Sense Demo Tour, linha 2018, contará com grande estrutura e percorrerá mais de 100 cidades pelo Brasil

Estrutura terá dois caminhões e novos modelos de bicicletas da linha 2018 disponíveis para teste


Em sua segunda edição o Sense Demo Tour teve seu início no Alphaville Lagoa dos Ingleses, na região metropolitana de Belo Horizonte, MG em evento que aconteceu juntamente com o lançamento da linha 2018 da Sense Bike. O Evento de start do Demo Tour, linha 2018, ocorreu nos dias 05 e 06/08/2017 com grande estrutura, presença de profissionais do setor de todo o Brasil e forte presença de público, que puderam conhecer e testar os novos modelos de bicicletas da Sense Bike.

Para a nova edição do Demo Tour da linha 2018 a Sense Bike disponibilizou 2 caminhões, que percorrerão mais de 30 mil quilômetros pelo Brasil, visitando cerca de 100 cidades, levando os modelos de mountain bike, ciclismo de estrada e bicicletas elétricas, para que os amantes da bike e lojistas possam conhecer e testar as novas bicicletas.


A grande novidade para o Demo Tour, linha 2018, é a nova estrutura do Sense DemoTruck, que consiste em uma unidade móvel sobre o chassi de caminhão com 70m² de área, com todas as novas bicicletas Sense e uma infraestrutura confortável e inovadora, para receber a todos. O DemoTruck estará nas principais cidades brasileiras entre os meses de agosto à novembro de 2017.

Um dos objetivos do Demo Tour é a interação entre os ciclistas e, para isso, ocorrerão eventos noturnos durante a semana e eventos matutinos durante os sábados, onde todos terão a oportunidade de pedalar as novas bikes da Sense, além concorrer a brindes.

Para o Demo Tour, linha 2018, a Sense Bike conta com parceiros importantes como a Thule, que disponibilizou os suportes de bicicletas do DemoTruck e a Puroil que é fornecedora dos produtos de manutenção e limpeza de todas as bicicletas do Demo Tour.

Fundada em 2009, a Sense Bike, empresa pertencente ao Grupo Lagoa, é líder no setor de bicicletas elétricas no Brasil. Desde 2015, a Sense aposta também nas bicicletas de Mountain Bike, Ciclismo de Estrada e Urbanas, tendo sido agraciada no ano de 2017 com o prêmio Guidão De Ouro, referência no setor de bicicletas, como a melhor marca de bicicletas nacional.

Fonte: Revista Bicicleta