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terça-feira, 29 de junho de 2021

Bicicleta, carro, ou transporte público: Saiba como calcular o que vale mais a pena

Na hora de escolher qual a melhor forma de se deslocar entre casa e trabalho, é preciso analisar todos os custos de cada opção de transporte. Quem utiliza o carro, por exemplo, gasta cerca de R$ 27 todos os dias para percorrer 15 quilômetros

Foto: Arte ZH / Arte ZH

O portal zh.clicrbs.com.br postou uma matéria com o tema: Carro, bicicleta ou transporte público: saiba calcular quando cada um vale mais a pena!

Seis em cada 10 famílias gaúchas têm carro próprio, e, pelas ruas, o que se percebe é uma aspiração de quem ainda não é motorizado de dar adeus às paradas de ônibus. Deixando de lado o indiscutível conforto e um eventual ganho de tempo em razão da autonomia do automóvel, financeiramente você sabe qual é a melhor opção?

Em geral, pouca gente consegue analisar custo a custo cada forma de transporte.

– Se somarmos todos os gastos que se tem para manter um carro, como impostos, seguro, manutenção, estacionamento e o combustível, o custo diário equivale a quase R$ 27. Deslocar-se de ônibus ou lotação costuma sair bem mais barato – defende o educador financeiro Adriano Severo.

Muita gente, quando compara o que gastaria com passagens, avalia apenas o gasto com combustível. Em Porto Alegre, a distância média percorrida da casa para o trabalho e vice-versa é de 15 quilômetros, o que daria cerca R$ 4,50 por dia de combustível. Duas passagens de coletivo saem por R$ 6,50 no total. É esse cálculo errado que dá a quem escolhe o carro a percepção de que está lucrando em relação a quem optou pelo ônibus.

– Quando se põe todos os custos na ponta do lápis, a gente se surpreende com o que gasta no carro. É tanto que em dois anos é possível comprar um zero quilômetro – diz Alfredo Meneghetti Neto, educador financeiro e professor de Economia da PUCRS.

Segurança também tem de ser levada em conta

Se o motorista ainda está pagando o financiamento do carro, o custo para manter o automóvel vai às alturas. Mas voltando ao início da discussão: qual o preço do conforto e da sensação de segurança de não dar mole em uma parada de ônibus à noite? Muitos usuários de transporte público reclamam que, em Porto Alegre, é limitada a quantidade de corredores de ônibus, que, seguidamente, pegam o mesmo engarrafamento dos automóveis e das lotações. Além disso, a Capital não têm um sistema de preços de passagens proporcional à distância de deslocamento. Um sujeito que anda duas quadras de ônibus paga o mesmo de quem percorre 20 quilômetros. O que poderia ser uma opção, os táxis valem a pena para deslocamentos curtos, de menos de 4 quilômetros – mas que também podem ser feitos de bicicleta, por exemplo.

O QUE VALE A PENA?

Em média, usar o carro custa de R$ 27 a R$ 36 por dia (para quem percorre cerca de 15 quilômetros) considerando combustível, manutenção, seguro, IPVA e estacionamento. Saiba como fazer o cálculo para escolher a melhor opção de transporte:
transporte público
Se o gasto diário de toda a família com ônibus, lotação ou táxi ficar abaixo do custo com carro, financeiramente o transporte público será mais vantajoso.
carro
Se o custo for maior (por exemplo, um casal e um filho pegarem lotações, com gasto de R$ 29 por dia), compartilhar um carro é melhor para o bolso.
táxi
Quem mora a até 4 quilômetros do trabalho, tem opção de ir e voltar de táxi diariamente, com gasto total de R$ 27,90 na bandeira 1.
ônibus
O ônibus é vantajoso quando o passageiro mora a mais de 11 quilômetros do trabalho, pois o gasto com gasolina (que aumenta nos engarrafamentos) ultrapassa do valor das passagens.
bicicleta
Percorrer distâncias curtas de casa até o trabalho usando a bicicleta além de ser um bom negócio para a organização financeira, fará um bem danado para a saúde física.
Fonte: Erik Farina | zh.clicrbs.com.br

Os 9 pecados capitais de quem utiliza freios a disco na bicicleta

Aumente a eficiência e a durabilidade dos freios evitando estes erros comuns

Os freios a disco são uma espécie de divisor de águas na história do Mountain Bike. Com o seu surgimento, surgiram novos parâmetros de segurança, dirigibilidade, conforto e baixa manutenção que dificilmente seriam superados pelos freios de aro.

Existem entretanto, cinco erros comuns que podem simplesmente arruinar a experiência de se pedalar uma bicicleta equipada com freios a disco. Confira:

Não conferir o desgaste das pastilhas
Em condições normais, freios a disco hidráulicos estão entre os componentes da bicicleta
que menos requerem manutenção. Entretanto, suas pastilhasdevem ser trocadas
 sempre que atingirem 60% de sua espessura original total (incluindo sua base metálica).

Como esta espessura total varia de fabricante para fabricante, peça para seu mecânico de confiança medir, com auxílio de um paquímetro, a espessura original da pastilha no momento de sua troca e anote o valor para conferência posterior.

Não trocar rotores gastos
Assim como as pastilhas, os rotores dos freios também sofrem
desgaste, tornando-se mais finos com o passar do tempo.

Um rotor mais fino que o especificado torna-se mais frágil e inseguro, além de comprometer a eficiência da frenagem. Grande parte dos fabricantes de freios recomendam a substituição dos discos quando sua espessura torna-se menor que 1.5mm (A Hayes recomenda a troca aos 1,52mm).

Tocar a superfície do rotor com os dedos ou outra parte do corpo
Existem dois problemas aqui. O primeiro é a temperatura:após
frenagens mais fortes, o rotor (disco) do freio pode ficar quente o
suficiente para causar graves queimadoras na pele do ciclista desavisado.

Além disso, a oleosidade natural da pele poderá contaminar a superfície do rotor e por contato indireto, as pastilhas, causando a diminuição do poder de frenagem e aumentando o ruído durante o acionamento dos freios. isto vale para as luvas também, já que as mesmas provavelmente estarão ainda mais sujas que as mãos do ciclista.

Sempre que possível, limpe a superfície dos rotores com um pano que não solte fiapos ou papel toalha, embebido em álcool isopropílico, que pode ser encontrado em lojas de componentes eletrônicos ou farmácias de manipulação, ao preço médio de 20 reais. Este procedimento, se realizado após das pedalada, irá aumentar a vida útil dos discos e pastilhas dos freios.

Tentar desempenar rotores sem o ferramental necessário
Rotores de freio necessitam ser desempenados em uma
 desempenadeira profissional

Tentar desempenar um rotor de freio a mão durante uma pedalada pode até quebrar um galho, mas não é em absoluto a solução definitiva.

Rotores de disco são componentes de precisão que, uma vez empenados devem ser realinhados com o auxílio de ferramentas apropriadas. Tentar fazer isto ‘no olho’ poderá danificar de forma permanente o disco, que terá que ser substituído. Rotores severamente comprometidos terão o mesmo destino, infelizmente.

Não realizar o burn-in das pastilhas novas
O procedimento de burn-in deve ser utilizado sempre
 que as pastilhas ou rotor sejam novos ou forem substitídos


Toda pastilha de freio nova precisa ser submetida a um processo denominado queima ou burn-in, que garante a máxima eficiência de frenagem, ao ‘moldar’ corretamente sua superfície à dos rotores.

Partir diretamente para as trilhas sem realizar o procedimento de queima poderá contaminar de forma irreversível as pastilhas de freios, aumentando seu desgaste prematuro e diminuindo sensivelmente sua eficiência.

Para saber como proceder a realização do burn-in, leia o artigo A importância do burn-in em freios a disco para bicicletas.

Contaminar as pastilhas e/ou o rotor
Limpe a superfície das pastilhas e do rotor com um pano limpo embebido
 em álcool isopropílico ou algum produto específico para limpeza de freios

Caso algum tipo de contaminante químico como óleo, fluido de freio ou até mesmo isotônico entre em contato com o disco ou as pastilhas, retire imediatamente a roda e limpe vigorosamente a superfície das pastilhas e do rotor com um pano limpo embebido em álcool isopropílico ou algum produto específico para limpeza de freios.

Pastilhas contaminadas submetidas ao calor via de regra ficam irrecuperáveis, embora soluções paliativas possam ser tentadas em caso de emergência. O ideal, sempre que possível, é a sua substituição.

Não realizar a sangria do sistema hidráulico
Diferença no aspecto do fluido DOT novo (a esquerda)
 e o velho, contaminado, a direita)

Embora totalmente selado, o sistema hidráulico dos freios a disco requer a troca periódica de seu fluido de acionamento.

Fatores como a temperatura de trabalho, contaminantes externos que penetram por suas vedações e a própria qualidade do fluido fazem com que o mesmo perca sua principal e mais desejada característica, a incompressibilidade, que garante que a energia utilizada nas manetes não seja perdida em seu caminho em direção às pinças dos freios.

É recomendável que em sistemas hidráulico do freio tenha seu fluido de freio trocado pelo menos uma vez por ano ou sempre que os freios tenham seu comportamento normal de utilização alterado. Isto vale especialmente para freios que utilizem fluidos do tipo DOT, que são higroscópicos, ou seja, absorvem a umidade com o tempo de uso.

A japonesa Shimano, que utiliza óleo mineral no lugar do fluido DOT, não determina um período de tempo específico, mas recomenda que o mesmo deve ser trocado sempre que sua cor rosada original seja alterada.

Utilizar fluido errado no sistema hidráulico
Fluidos hidráulicos

Sistemas de freios hidráulicos utilizam basicamente dois tipos de fluido: DOT ou óleo mineral, totalmente incompatíveis entre si. Utilizar um fluido DOT em um sistema de freios desenhado para utilização com óleo mineral ou vice versa é a receita da catástrofe, resultando quase sempre, na perda irremediável dos freios.

Embora freios desenvolvidos para utilização com fluidos DOT 3, 4 e 5.1 sejam compatíveis o ideal é utilizar um número DOT igual ou superior ao que foi originalmente desenvolvido. Esta regra não vale para freios desenhados para o fluido DOT 5, totalmente incompatível com os demais fluidos DOT.

Já no caso dos óleos minerais não existe uma regulamentação que padronize suas características físico-químicas, como ocorre com a norma DOT. Devido a isto, existe o risco de que um freio da marca X possa não funcionar bem e até mesmo danificar-se caso seja utilizado com um óleo mineral da marca Y, já que sua performance e ponto de ebulição pode variar de marca para marca.

Para evitar este tipo de problema, utilize óleos minerais da mesma marca que o fabricante do freio de sua bicicleta.

Pressionar as manetes dos freios sem as rodas instaladas na bicicleta
A utilização de espaçadores plásticos inseridos nas pinças
de freios evita que os pitões empurrem as pastilhas uma contra as
outras em caso de acionamento da manete

Quando, por algum motivo, seja de armazenagem ou reparo, precisamos retirar as rodas da bicicleta, é muito importante que se evite o pressionamento das manetes de freio, caso contrário as mesmas acionarão os pistões das pinças, que forçarão as pastilhas a encostarem uma na outra, impedindo a reinstalação das rodas.

Felizmente, este é um problema de fácil solução. Com o auxílio de um espátula plástica para retirar pneus, afaste cuidadosamente as pastilhas. Caso não seja possível, retire-as e empurre os pistões para dentro da pinça com a mesma espátula (jamais utilize objetos ou ferramentas metálicas e pontiagudas nesta operação, pois poderá danificar os pistões.

Uma boa maneira de evitar este tipo de acidente é utilizar os espaçadores plásticos fornecidos com os freios, encaixando-os entre as pastilha para evitar seu fechamento.

Fonte: MTB Brasília, por André Ramos