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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Cervejinha no final do pedal? Isso pode ser melhor do que parece!


Mesmo que a cerveja não seja um símbolo de alimentação saudável, você não precisa se sentir culpado se gosta de tomar uma cervejinha no final do pedal. Beber com moderação pode ser uma boa forma de hidratar após o exercício, visto que a maioria das cervejas possuem mais de 90% de água em sua composição, com um volume alcoólico menor que 4,5%. Mas atenção: se exagerar na bebida, o efeito é o contrário: desidratação em virtude do álcool.

Assim como o vinho tinto, a cerveja também possui teor de etanol, é rica em antioxidantes e vitaminas do complexo B que fazem bem à saúde do coração, reduzem o colesterol LDL (ruim) e aumentam o colesterol HDL (bom). Além disso, o consumo moderado de cerveja é associado à menor incidência de cálculos biliares, pedras nos rins e diabetes tipo 2, e à melhora da função cognitiva em adultos mais idosos.

Além do efeito diurético, o consumo moderado (vale enfatizar sempre: moderado) da cerveja é associado a uma maior densidade mineral óssea, graças ao ácido sílico. Segundo cientistas da Universidade da Califórnia, o silício é encontrado no grão da cevada utilizado para a fabricação do malte da cerveja e também, em menor quantidade, no lúpulo. As cervejas com as maiores quantidades de silício são as ales (cervejas de fermentação a temperaturas mais altas) claras e as lagers (com baixa fermentação ou fermentação a frio). Nas cervejas escuras, o processo de torração dos grãos de cevada reduziria a quantidade de silício.

Um dos minerais que merece destaque na cerveja é o magnésio, que em uma porção de cerveja pode chegar a até 12% das quantidades diárias necessárias. Este mineral tem função essencial na contração muscular e na composição sanguínea. O líquido detém ainda quantia razoável de potássio. Em associação, esses dois minerais são componentes tão importantes quanto o cálcio para a manutenção de bons níveis de densidade óssea.

Mas é óbvio: cerveja não é água não!!! Apesar dos benefícios do consumo em doses moderadas, é importante estar ciente que o excesso de álcool não é vantajoso nem para o pós-treino, nem para a saúde em geral. A recomendação, segundo estudos, para que os benefícios não sejam anulados pelo álcool, é de até um copo de 250 ml para mulheres e dois copos para homens.

Fonte: Revista Bicicleta

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

FINAL DO MTB MASCULINO NAS OLIMPÍADAS 2016

Pra ficar na memória esse momento histórico que foi o mountain bike das Olimpíadas no Rio de Janeiro, com disputas emocionantes e muito vibração a cada passagem dos atletas na pista!

Pra quem não viu, ou pra quem quer ver e rever, todos os momentos do Mountain Bike masculino das Olimpíadas, que teve Nino Schurter como o grande vencedor e protagonista da grande festa do MTB.




Raiza Goulão e Rubinho Valeriano agradecem o apoio dos torcedores na Rio 2016

Atletas do mountain bike disputaram no fim de semana o Cross Country Olímpico (XCO) em Deodoro


A Olimpíada Rio 2016 presenteou os amantes do mountain bike com disputas de tirar o fôlego neste fim de semana, no Parque Radical de Deodoro. Mesmo não sendo os protagonistas na disputa pelo ouro, os ciclistas Raiza Goulão e Rubinho Valeriano receberam o apoio e carinho do torcedor brasileiro, com muito incentivo em todos os trechos da pista do Cross Country Olímpico (XCO). Enquanto no sábado (20) a goiana Raiza completou a disputa feminina em 20º lugar, no domingo (21) o mineiro Rubinho foi o 30º da elite masculina.

Entre as mulheres, a número 10 do mundo Raiza Goulão iniciou a disputa no top 15 para terminar na 20ª colocação em 1h39min21. "A torcida foi um capítulo à parte em Deodoro. Nunca imaginei ter tanto apoio e ver milhares de pessoas torcendo por mim. Era uma energia incrível, que me fazia dar o máximo em todos os momentos. Cruzei a linha de chegada no meu limite físico, sentindo fisgadas de câimbra durante a última volta. Fui recebida por uma quantidade impressionante de torcedores na reta final e agradeço muito a todos lá presentes pela força que me deram", destacou Raiza.

Aos 25 anos, a ciclista de Pirenópolis descreveu a sensação de disputar pela primeira vez na carreira o principal evento esportivo do mundo. "Foi tudo aquilo que passava pela minha imaginação antes de eu chegar no Rio de Janeiro. A Vila Olímpica, as arenas, todo o clima e ambiente na cidade, são coisas que nunca esquecerei", contou. "Concluí um ciclo de dois anos de dedicação integral para realizar este sonho de representar o Brasil nos Jogos Olímpicos e disputar a prova mais importante da minha carreira. Meu resultado foi dentro do planejado e esperado por mim e por toda minha equipe, ao ocupar um posto no top 20", completou.

Já Rubinho viveu um começo de prova inesperado em sua terceira participação olímpica. Após largar na quinta fila, o ciclista foi atrapalhado por um adversário à sua frente. Assim, perdeu tempo e posições, obrigado a fazer uma corrida de recuperação. "Foi uma prova dura e difícil. Havia treinado muito bem e cheguei no auge da minha preparação na Rio 2016. Porém, no ciclismo pode acontecer imprevistos pelo contato entre os atletas. Larguei para tentar ganhar o máximo de posições e depois administrar, mas já na volta de apresentação um atleta me atrapalhou e acabei caindo para a penúltima colocação", relembrou Rubinho.


"Daí em diante tive que mudar toda a estratégia de prova, para conseguir chegar em 30º lugar. Respirei fundo e não me desesperei porque ainda faltavam sete voltas. Fui com calma e busquei os adversários. O calor da torcida foi algo indescritível. Em cada trecho da pista eu me arrepiava demais, porque havia muita gente gritando meu nome e me dando força. Mesmo sem saberem o que aconteceu comigo no começo, os torcedores não deixaram de me incentivar e sou muito grato por isso. Esse é o espírito do mountain bike", concluiu Rubinho, que completou a disputa em 1h44min01. "Queria chegar entre o top 15 ou 20, mas devido aos problemas enfrentados saí satisfeito de Deodoro porque sei que dei meu melhor", concluiu.

Diga sim! Pela permanência da pista de XCO como legado Olímpico

Abaixo-assinado para manutenção da pista de MTB olímpica


Claudio Santos, presidente da Federação de Ciclismo do Rio de Janeiro, lançou um abaixo-assinado para manutenção da pista de MTB construída para os Jogos Olímpicos.

Segundo Claudio, “Um investimento único a construção da melhor pista de MTB do nosso pais, ao lado de uma comunidade que nos oferece um número incontável de crianças na realização de um projeto social.

Dinheiro público, nosso dinheiro que foi investido que não ficará como legado nesta disciplina que distribui 6 medalhas a cada ciclo olímpico.

Esta pista pode receber inúmeros eventos internacionais, tais como etapas do ranking UCI e etá mesmo uma Copa do Mundo de MTB. Porque construir para destruir?”

Para assinar, acesse Aqui

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Rio 2016: Nino Schurter é ouro no MTB; Avancini fica em 23º

Nino Schurter vence MTB dos Jogos Rio 2016
O suíço Nino Schurter confirmou o favoritismo e conquistou, neste domingo (21 de agosto), a medalha de ouro do mountain bike olímpico dos Jogos Rio-2016 com o tempo de 1h33min28s. O tcheco Jaroslav Kulhavy ficou com a prata depois de um emocionante duelo pelas trilhas molhadas do circuito no Parque Radical de Deodoro. Vale lembrar que, há quatro anos, em Londres, o resultado foi o inverso, com Kulhavy com o ouro e Schurter com a prata.

Na disputa pelo bronze, o espanhol Carlos Coloma levou a melhor sobre o francês Maxime Marotte, que chegou a ameaçar.

Largada no Parque Radical de Deodoro

Sagan e Fontana no início da disputa

A primeira volta no circuito foi a mais emocionante de todas. Tudo o que os fãs esperavam ver aconteceu. O campeão mundial de ciclismo de estrada, o eslovaco Peter Sagan, que largou em último lugar, ganhou muitas posições num piscar de olhos e apareceu no pelotão da frente, liderado pelo italiano Marco Fontana. E o brasileiro Henrique Avancini também estava ali, visivelmente bem posicionado. Enquanto isso, Schurter e seu principal adversário, o francês Julien Absalon, que já tem duas medalhas de ouro olímpicas (2004 e 2008) começavam a medir forças.

Mas a euforia durou pouco.

Depois de completarem a primeira volta juntos, Sagan teve um pneu furado e ficou para trás. Avancini acabou no segundo grupo e foi se distanciando. Absalon não conseguiu segurar o ritmo. Schurter e Kulhavy, então, aceleraram e abriram vantagem. O ritmo foi intenso, mas o espanhol Carlos Coloma conseguiu acompanhar, foi na roda de Schurter e cruzou a segunda volta na frente. Avancini passou na 10ª colocação.

Mas, na terceira volta, Schurter e Kulhavy abriram mais. Passaram a terceira volta com 8 segundos de vantagem sobre Coloma; naquele momento, Absalon já havia perdido mais de 1 minuto e Avancini mais de 2 minutos. Sagan, que fazia uma corrida de recuperação, passou a 3ª volta na 20ª colocação, mas logo depois teve outro problema mecânico e terminou uma volta atrás.

Schurter comemora o ouro olímpico
Os líderes fecharam a 4ª volta facilmente e seguiram se revezando na ponta. Na 6ª volta, o suíço atacou forte e todos sentiam que ele estava cada vez mais perto de sua medalha de ouro. Kulhavy ficou para trás, mas conseguiu segurar a prata. Na linha de chegada se cumprimentaram como bons amigos de trilha e esperaram para receber Coloma.

Avancini terminou na 23ª colocação Foto: Marcos Adami/Bikemagazine
O brasileiro Henrique Avancini, visivelmente decepcionado, terminou na 23ª colocação e declarou que sua performance ficou muito abaixo do que esperava. Rubens Valeriano, que enfrentou uma série de problemas durante a corrida e chegou a ser atingido na boca pela sapatilha de um biker que caiu na sua frente, foi o 30º.

CLASSIFICAÇÃO COMPLETA

1 SCHURTER Nino SUI 1:33:28
2 KULHAVY Jaroslav TCHE + 0:50
3 COLOMA NICOLAS Carlos ESP + 1:23
4 MAROTTE Maxime FRA + 1:33
5 BOTERO VILLEGAS Jhonnatan COL + 2:16
6 FLUCKIGER Mathias SUI + 2:24
7 BRAIDOT Luca ITA + 2:57
8 ABSALON Julien FRA + 3:15
9 VALERO SERRANO David ESP + 3:32
10 KORETZKY Victor FRA + 3:59
11 SCHEIRE Ruben BEL + 4:08
12 SINTSOV Anton RUS + 4:10
13 FUMIC Manuel ALE + 4:11
14 CINK Ondrej TCHE + 4:50
15 HERMIDA RAMOS Jose Antonio ESP + 4:53
16 MCCONNELL Daniel AUS + 5:14
17 FERGUSON Grant GBR + 5:42
18 SCHUERMANS Jens BEL + 6:02
19 TIBERI Andrea ITA + 6:05
20 FONTANA Marco Aurelio ITA + 6:57
21 YAMAMOTO Kohei JAP + 7:06
22 SKARNITZL Jan TCHE + 7:43
23 AVANCINI Henrique BRA + 7:50
24 PARTI Andras HUN + 7:52
25 SOTO Catriel Andres ARG + 8:33
26 HATHERLY Alan AFS + 8:35
27 BOUCHARD Leandre CAN + 9:15
28 MILATZ Moritz ALE + 9:46
29 HAIMY Shlomi ISR + 10:02
30 DONIZETE VALERIANO Rubens BRA + 10:33
31 ANTONIADIS Dimitrios GRE + 10:49
32 CHAN Chun Hing HKG + 11:13
33 FONSECA Andrey CRC + 11:26
34 ANDREASSEN Simon DIN + 14:16

FORA DE TEMPO
– SAGAN Peter ESL -1 VOLTA
– BOWDEN Scott AUS -1 VOLTA
– GAZE Samuel NZL -1 VOLTA
– GROTTS Howard EUA -1 VOLTA
– FERREIRA Tiago Jorge Oliveira POR -2 VOLTAS
– GAGNE Raphael CAN -2 VOLTAS
– BYUKUSENGE Nathan RUA -3 VOLTAS
– REID James AFS -3 VOLTAS
– WANG Zhen CHI -3 VOLTAS
– ROSA David Joao Serralheiro POR -5 VOLTAS

NÃO TERMINARAM
– FORSTER Lars SUI DNF
– GEHBAUER Alexander AUT DNF
– LOMBARD II Peter GUM DNF
– VAN HOUTS Rudi HOL DNF
– MONESE Phetetso LES D

Fonte: Do Bikemagazine
Fotos de divulgação/UCI

Rio 2016:Jenny Rissveds de 22 anos fatura o ouro no MTB; Raiza é a 20ª

Jenny Rissveds comemora o ouro nos Jogos Rio 2016 
A sueca Jenny Rissveds, com apenas 22 anos, venceu neste sábado (20 de agosto) a disputadíssima medalha de ouro do MTB olímpico no Parque Radical de Deodoro. A polonesa Maja Wloszczowska ficou com a prata e a canadense Catharine Pendrel com o bronze.

A loirinha Jenny não se intimidou com a vontade de ganhar de pelo menos outras seis favoritas e sustentou o forte ritmo da prova. Ou, como foi dito por ali, a sueca “torceu o cabo”.

Largada da disputa em Deodoro
Jenny Rissveds na saída de um dos túneis

A suíça Linda Indergand largou forte, seguida de perto por Jenny Rissveds, Maja Wloszczowska e a também suíça Jolanda Neff (Suíça). Logo atrás estavam Gunn-Rita Dahle Flesjaa (Noruega), Emily Batty (Canadá), Annika Langvad (Dinamarca) e Katerina Nash (República Tcheca). Pendrel sofreu uma queda e ficou para trás, mas fez uma corrida de recuperação incrível, sempre incentivada pelo público.

O grupo escapado seguia a um ritmo forte, ataques sobre ataques. Na última das seis voltas, Maja Wloszczowska foi incapaz de responder ao último ataque de Jenny Rissveds, que cruzou sozinha, com o tempo de 1h30min15s. A polonesa chegou a 37 segundos e Pendrel a 1min26s. “Nem consigo acreditar. Eu cheguei há apenas uma semana no Rio, caí na quarta-feira e levei seis pontos no joelho e quatro no cotovelo… Estava preocupada por ter me machucado, mas após as primeiras voltas eu me senti bem e resolvi aproveitar”, declarou a nova campeã olímpica. “É, com certeza, a maior conquista da minha carreira, é simplesmente inacreditável.”

“Estou feliz por estar no pódio, mas foi uma corrida muito difícil”, disse a medalha de prata, Maja Wloszczowska. “Jenny atacou e eu não consegui responder. Estava esperando a vitória, mas Jenny foi super forte”, completou.

Para Catharine Pendrel, o bronze veio como um alívio. “Eu senti que as coisas não estavam indo bem depois que caí, mas continuei lutando e valeu a pena. Foi uma corrida emocional, de superação física e é um alívio cruzar a linha”, afirmou.

Raiza Goulão, a única brasileira
Prova recebeu cerca de 10 mil espectadores Foto: UCI/©Michal Červený
Havia pelo menos umas 10 mil pessoas ao longo do percurso, a maioria brasileiros que torceram muito por Raiza Goulão. Mas muitos dividiram sua paixão pelo MTB para apoiar as grandes bikers do pelotão mundial atual. Foi um show e tanto. A brasileira Raiza Goulão foi a 20ª colocada, a 9min06s, e terminou sob aplausos.

Veja os resultados completos
  1.  7 RISSVEDS Jenny SUE 19.725 1:30:15 +0:00
  2.  5 WLOSZCZOWSKA Maja POL 19.591 1:30:52 +0:37
  3. 10 PENDREL Catharine CAN 19.417 1:31:41 +1:26
  4.  9 BATTY Emily CAN 19.410 1:31:43 +1:28
  5. 16 NASH Katerina TCHE 19.263 1:32:25 +2:10
  6.  4 NEFF Jolanda SUI 19.200 1:32:43 +2:28
  7. 22 DAVISON Lea EUA 19.050 1:33:27 +3:12
  8.  8 INDERGAND Linda SUI 19.050 1:33:27 +3:12
  9.  6 BELOMOINA Yana UCR 19.046 1:33:28 +3:13
  10.  13 DAHLE FLESJAA Gunn-Rita NOR 19.026 1:33:34 +3:19
  11.  2 LANGVAD Annika DIN 18.979 1:33:48 +3:33
  12.  19 GROBERT Helen ALE 18.911 1:34:08 +3:53
  13.  18 ZAKELJ Tanja ESLO 18.683 1:35:17 +5:02
  14.  23 WOODRUFF Chloe EUA 18.489 1:36:17 +6:02
  15.  20 TERPSTRA Anne HOL 18.438 1:36:33 +6:18
  16.  14 CAMPUZANO CHAVEZ PEON Daniela MEX 18.438 1:36:33 +6:18
  17.  25 KALENTYEVA Irina RUS 18.372 1:36:54 +6:39
  18.  21 LECHNER Eva ITA 18.027 1:38:45 +8:30
  19.  3 SPITZ Sabine ALE 17.934 1:39:16 +9:01
  20.  11 GOULAO-HENRIQUE Raiza BRA 17.918 1:39:21 +9:06
  21.  17 MICHIELS Githa BEL 17.734 1:40:23 +10:08
  22.  24 POPOVA Iryna UCR 17.542 1:41:29 +11:14
  23.  26 CLAUZEL Perrine FRA 17.388 1:42:23 +12:08
  24.  31 YAO Ping CHI 17.228 1:43:20 +13:05
  25.  12 HENDERSON Rebecca AUS -2LAP
  26.  29 VORSTER Michelle NAM -2LAP
  27.  15 CRNOGORAC Jovana SRB -2LAP
  28.  30 CABRAL Francelina TLS -5LAP
  29.  FERRAND PREVOT Pauline FRA DNF3
Fonte: Bikemagazine po Dani Prandi
Fotos: UCI/©Michal Červený

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Onde é o Pedal? No Desafio Sertão de Mountain Bike

Aconteceu no último domingo 15 de agosto, em Cajazeiras na Paraíba o 3º Desafio Sertão de Mountain Bike, realizado pelo grande Joelson que fez acontecer uma das Grandes Provas do MTB Paraibano. Concentrando Atletas da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.

Jânio e os amigos do Onde é o Pedal hoje?
Divulgando o apoio recebido
Com muitas dificuldades Joelson não baixou a cabeça e num período de crise como o que estamos passando, de grandes dificuldades pra todo mundo, ergueu a cabeça e com muita determinação e persistência conseguiu juntar mais de 180 atletas e realizar uma ótima Prova de MTB de alto nível que contou com a participação de vários atletas Santa-cruzenses, e que por sinal fizeram bonito trazendo vários troféus e medalhas para nossa cidade.


Numa prova difícil onde percorreram aproximadamente 45km de trilhas e estradões, além de uma temperatura na casa dos 40°, os atletas se superaram e mostraram que o sistema é bruto.

Entre os muitos participantes, destacamos aqui a garra de IGUANA que levou o primeiro lugar na Geral  Elite. BETO não contou com a mesma sorte, pois teve o pneu furado duas vezes comprovando que o percurso era de fato complicado.


Já entre os parceiros do GRUPO ONDE É O PEDAL?, tivemos a participação do nosso amigo ANDERSON que também furou o pneu, mas mesmo assim, conseguiu chegar na quinta colocação fazendo uma bela prova e mostrando que numa competição não se pode desistir na primenira dificuldade, mas sim, lutar até o fim e se doar ao máximo sempre

Anderson superando as dificuldades e trazendo mais um troféu
Destacamos a primeira vitoria de uma santacruzense em Cazajeiras, SUEIDE, nossa querida representante mostrou que a mulherada tá com a bola toda , ou melhor, com o pedal todo, pois onde quer que a gente vá, sempre tem alguma mulher que se destaca com sua beleza, força de vontade e determinação. Com SUEIDE não foi diferente, e mostrando firmeza e força, ela  conseguiu chegar no lugar mais alto do pódio nos orgulhando e deixando todos felizes com sua vitória, completando todo o percurso em uma hora e cinquenta e seis minutos.

Sueide é só alegria com sua primeira vitória.
Que venha muitas outras
Apesar da alegria de ter vencido esta corrida, e dos bons resultados obtidos por nossos representantes, nem tudo foi flores, pois a dificuldade que passaram antes, durante e depois da prova foi grande.

A começar pela falta de apoio do comércio local em está junto com eles dando força e incentivando os atletas através de patrocínio, ou o que fosse.

Dos muitos que nossos amigos foram em busca de ajuda, algumas empresas estiveram juntos e aqui fazemos questão de divulgar cada um deles.

#Rotadaonda
‪#‎AMILBIKE‬ ‪
#‎JL‬ contrução
‪#‎Sportcompany‬
‪#‎Escoladinâmica‬
‪#‎palpitecerto‬
‪#‎SnakyGymacademia‬
‪#‎L‬.sol
‪#‎Aviamentobrasil‬
‪#‎CIABIKE‬
‪#‎ondeeopedal‬?

Parece muito, mas as dificuldades são imensas para se fazer presente em um evento deste porte e imprevistos acontecem, como foi o caso da galera que chegou em nossa cidade por volta das cinco horas da manhã devido uma quebra no carro, impossibilitando assim, o retorno dos atletas ao término da prova.

 

 

 


 

 


 


 


Galera desfrutando dos poucos momentos de lazer e descontração.

Dia Nacional do Ciclista, 19 Agosto

Parabéns a todos você amigo, parceiro, irmãos que usa a bike como meio de transporte, passeio ou esporte.


O dia 19 de agosto marca o Dia Nacional do Ciclista, data criada em homenagem ao brasiliense Pedro Davison, vítima da violência no trânsito em 2006. A tragédia aconteceu no final do Eixão Sul, onde uma bicicleta branca (ghost bike), vem sendo mantida pela comunidade em sua memória.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) condenou o motorista a pagar indenização de R$ 150 mil aos pais e à filha de Pedro, mais pensão de R$ 970 à filha, além das despesas do funeral. Em 2010, Leonardo Costa foi condenado pelo Tribunal do Júri a seis anos de prisão, em regime semiaberto, por homicídio com dolo eventual, decisão até então inédita para esse tipo de caso.

A data já foi consolidada no calendário dos grupos cicloativistas do país, mas o Congresso ainda não tornou oficial.

Fonte: ONG Rodas da Paz

terça-feira, 16 de agosto de 2016

5 sinais de que é necessário praticar exercícios físicos

Preparador físico mostra indícios que precisam ser levados a sério para se manter saudável

Foto: Shutterstock
Praticar atividades físicas traz benefícios muito mais importantes do que apenas emagrecer. Ter uma vida saudável é importante para viver mais e com mais qualidade de vida. O preparador físico Vinícius Possebon, criador do Programa “Queima de 48 Horas”, ensina que não são necessárias longas horas na academia para isso. “Treinos de 5 a 15 minutos são suficientes para tirar uma pessoa do sedentarismo”, explica.

Com base em seu programa de homefitness, o Q48, cuja plataforma está com uma área de membros atualizada, e que permite realizar atividades físicas em qualquer lugar e sem o uso de pesos ou equipamentos, o especialista destaca que não é necessário ser um grande atleta para ser saudável. “Qualquer um pode começar a praticar exercícios, sempre respeitando seu tempo e as pausas necessárias para descanso sempre que o corpo pedir”, ensina, reforçando a importância de não desistir. “Continue a praticar exercícios diariamente, que a resistência passa a ficar maior com o tempo”. Possebon também lembra que a comunidade do Q48 também funciona como forma de ajudar as pessoas a não se sentirem sozinhas, criando um importante senso de coletividade.

Pesquisa: os malefícios de ficar parado

Recentemente, uma pesquisa publicada na revista científica Lancet indicou que as pessoas que passam 8h por dia sentadas, e nem praticam atividades físicas, aumentam em 60% os riscos de morte prematura. Esta mesma pesquisa estima que o sedentarismo custa US$67,5 bilhões de dólares por ano à economia global. “Esse valor faz sentido, já que as pessoas sedentárias tendem a gastar muito mais dinheiro com remédios e tratamentos médicos”, conta Possebon.

Para facilitar aos que ainda não praticam atividade física, o especialista listou os 5 sinais de que é necessário começar a fazer exercícios.

Cansaço no fim do dia
Um dos sinais mais claros de sedentarismo é o cansaço extremo no fim do dia. “As pessoas que não praticam atividades físicas acabam se sentindo muito mais cansadas ao fim de um dia de trabalho”, explica Possebon. “Ao se exercitar, o seu corpo fica muito mais disposto e você não termina o dia com aquela sensação de que um caminhão passou por cima de você”.

Stress diário
A prática de exercícios faz com que o corpo produza mais serotonina e endorfina, entre outros hormônios que trazem a sensação de bem-estar. “Quem está sempre nervoso ou bravo com as tarefas do dia a dia e não faz atividades físicas, com certeza vai se sentir melhor após começar”, alerta.

Sobrepeso
Característica mais óbvia dos sedentários, o excesso de peso também pode trazer outros problemas de saúde além da estética. “Pessoas acima do peso ou obesas têm muito mais chances de ter problemas cardíacos e de circulação, entre muitas outras doenças”, alerta o preparador físico, cujo programa promove o emagrecimento de, em média, 1 a 3kg em até 10 dias.

Falta de fôlego em atividades simples
Outro importante indício de que o corpo precisa fazer atividades físicas é a falta de fôlego com pequenos esforços. “Se você fica ofegante ao subir um ou dois lances de escada, ou depois de correr por menos de 10 metros para pegar o ônibus, isso indica que seu corpo precisa de mais resistência”, sugere Possebon.

Sono leve ou noites mal dormidas
Por fim, o preparador físico destaca que as atividades físicas ajudam as pessoas a terem mais qualidade de sono. “Se você dorme mal e quando acorda já está cansado, a prática de exercícios pode ser a melhor solução para melhores noites de sono, e por consequência, mais qualidade de vida”, conclui o especialista.

Fonte: Sigma Six Comunicação

Semovência Humana

Foto: Zhudifeng / depositphotos.com
Todo o fazer humano é ação. Sem ser romântico, o pulsar da vida é, sem dúvida, ação.

Estas frases incitam à breve reflexão que se segue, sobre uma notável e paradigmal natureza que nós, humanos, possuímos por essência, ainda que não tenhamos pleno entendimento disto.

É necessário mover-se para manter-se vivo. De tão óbvia que pareça tal afirmação, por vezes fazemos por esquecer-nos do quanto a vida está impregnada de ação. Agir é o que coloca a marcha da vida adiante. A inação rareia possibilidades, reduz perspectivas e acelera, apenas, a obsolescência. Ideias e pessoas sem ação se tornam obsoletas.

Acessando o que postula Piaget no campo da motricidade humana, além do grande contributo de Manuel Sérgio, percebe-se que carecemos de um aprofundamento sobre o tema e tanto quanto sobre o que acarreta a escolha por mover-se tendo plena consciência disto. Vamos esclarecer.

Por semovente entendemos aquilo que é cinético, que se move ou pode ser movido. Porém, que outra “coisa” se move conscientemente senão os seres humanos? Repito, conscientemente. Os demais seres vivos o fazem por instinto, hábito ou necessidade, o que difere enormemente tal ato do que se estende sobre o emprego da consciência ou da razão.

Para evitar qualquer gênero de confrontação com os respeitáveis bacharéis em Direito, tratei de somar a adjetivação ‘humana’ ao termo Semovência, que mais do que tratar de uma qualidade, trata de uma condição. Reforço, a terminologia ‘semovente’, inclusive, é usada no Código Civil como:

“Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.”

Porém, sabendo que o termo ‘Semovência Humana’ poderia causar, a princípio, estranheza, esclareço que passei a associar cargas epistemológicas irrigadas por diferentes fontes com uma leitura transdisciplinar, requerida para buscar absorver algo tão corpóreo quanto simbólico. E ao mesmo tempo, é claro, tão simples.

Ao falar em Semovência Humana prefiro não entrar em choque ou negar aquilo que já se desenvolve sobre o conceito de ‘Mobilidade Humana’ que, mais do que um caso de semântica, coloca as pessoas como o início e fim do ‘para quem’ fazemos o que fazemos. A Mobilidade Humana compreende amplos aspectos geográficos, demográficos e territoriais, sobre globalização e movimentos migratórios em escala internacional, além de uma abordagem profunda sobre exilados, refugiados e desigualdade social. Então, não confundamos Mobilidade Humana, Mobilidade Urbana e Semovência Humana.

Quando se detém à ênfase nas cidades, os estudos sobre a Mobilidade Humana cumprem com o imenso desafio paradigmal de sair “da relativamente abstrata mobilidade urbana para a necessária e real mobilidade humana”, como sugere o José Roberto Bernasconi – Presidente do SINAENCO – Sindicato da Arquitetura e Engenharia.

A Semovência Humana, por sua vez, é um campo de estudo amplo que transpassa ou transcende inúmeras áreas do conhecimento ou ciências, e delas resgata sua melhor observação sobre o que carrega e acarreta o fato de nos movermos conscientemente.

No fundamento de minha reflexão, apresento meus pares: Piaget, Manuel Sérgio, Merleau-Ponty e Sartre, Le Boulch e Parlebas, Zamberlan, Varela, Maturana, Xesús Jares, Capra, entre muitos e muitos outros, nos últimos 25 anos de docência.

Mover-se é uma manifestação que um corpo sofre, consciente ou não, porém, neste caso, aprofundamos nossos olhares em direção a um determinado ser, o humano. Enquanto ação consciente, portanto humana, faz-se necessário admitir e compreender que o que faz do homem um ser social é que ele se move para transcender suas realidades, em busca ou fuga, em direção ou em repulsa, a favor ou contra, mas o que é fato é que ele se move cônscio de sua ação. Ao se mover, se comunica. Mais uma vez, a consciência sobre a ação está presente.

Lembro-me de ter sido alertado por um colega que eu estava a debruçar-me sobre o óbvio. Então, fiz questão de responder-lhe que, com olhos voltados para o extraordinário, descartando o que lhe parecera óbvio, a humanidade se esqueceu das coisas mais concretas e palpáveis, as que sustentam esta cadeia de inter-relações complexas enquanto fundamento, que nós, em reducionismo por não termos respostas completas, chamamos de vida. Vamos precisar dedicar um pouco mais de tempo e esforços, então, para revisar o óbvio.

Mover-se é o que nos mantém vivos, voluntária ou involuntariamente. Desde o primeiro minuto de vida há ação, há movimento. Mais que tudo, para que a vida aconteça ou se mantenha é necessário que haja ação, ininterrupta e incessantemente. Alimentar-se, por exemplo, é um movimento que sustenta a vida, porém, o fazemos com consciência, com sentido, não apenas enquanto necessidade fisiológica. Permaneço, por hora, na ontologia da ação, do mover-se. Incluindo todas as motivações para mover-se, o ser humano precisa estar ativo, em pensamento e/ou gestos, filosófica e/ou fisicamente. A inércia extingue a vida ou a leva a um estado dormente.

Para ser com os outros no mundo faz-se necessário que se vá até eles, que se promova o encontro, que se diminuam as distâncias, enfim. E antes que me rebatam, tão simplesmente afirmo que filosofar é mover as ideias, é agir sobre o elementar e o abstrato, é, lembrando Heráclito, ir em direção ao devir.

O que é permanente neste mundo é a mudança, a transformação, e ambas são agir, em essência. Não é à toa que o ciclismo urbano tem ganho imenso espaço no campo das discussões e elaborações pró-vida nas cidades. Não é à toa que o estilo de vida sobre bicicletas é pleno de movimento. Que feliz escolha, não é mesmo?!

Mova-se. Mova-se. Mova-se.

Fontes
Sérgio, M. (2006). “Motricidade Humana – qual o futuro?” En: Revista digital de Motricidad y Desarrollo Humano consentido”.
Número 7. Departamento de Educación Física. Universidad del Cauca. Popayán: www.consentido.unicauca.edu.co.
Sérgio, M. (1999). Um corte epistemológico: da educação física à motricidade Humana. Lisboa: Instituto Piaget.

Fonte:Revista Bicicleta por Therbio Felipe M. Cezar

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Mais de 60 motivos para reverter o sedentarismo


Por que sair do sedentarismo? Quem responde é o Dr. Luís Felipe (CRM-RS 19730), médico do Esporte do Kurote - Centro Médico de Longevidade e Spa. “As respostas nos remetem ao início da espécie humana. Desde os primórdios o homem levava uma vida bastante ativa com atividades físicas diversificadas, relacionadas principalmente a ações de sobrevivência e preservação da espécie. Com a evolução dos tempos, principalmente após os 100 anos da revolução industrial, os avanços tecnológicos facilitaram de tal forma nossas vidas que hoje em dia não precisamos mais sair de casa para realizarmos nossas atividades diárias como trabalhar, conseguir alimentos e manter relações interpessoais, sejam elas reais ou virtuais. Tivemos que substituir essas atividades não mais necessárias poroutras que nos possibilitem manter o equilíbrio energético e a homeostase das funções orgânicas. Andamos na contramão da nossa própria história natural e agora o diferencial para uma vida saudável e longeva está na retomadade hábitos simples, mas que fazem toda a diferença: alimentação saudável, de preferência natural e orgânica, prática de exercícios físicos regulares,sono restaurador e o controledo estresse.”


Dr. Felipe prossegue: Em pleno século XXI, mesmo com todo o conhecimento científico sobre a importânciada atividade física para a saúde, estilo de vida e envelhecimento saudável, nos deixamos levar pelo comodismo e, consequentemente, sedentarismo. A maioria das pessoas não se preocupaem ter uma vida saudável, apenas com quanto tempo poderá viver. Todos podem viver bem no que depender de nossas escolhas e atitudes, mas ninguém tem o poder de prever quanto tempo viveremos. Estudos sobre as doenças crônicas mais prevalentes apontam que 85% delas estão relacionadas aos nossos hábitos, restando pouco para culparmos a genética. Existem mais de cinquenta motivos identificados e comprovados cientificamente relacionados aos benefícios dos exercícios físicos adequados às características individuais de cada pessoa. O médico explica que ao iniciarmos a prática de exercícios físicos estimulamos todos os sistemas orgânicos e iniciamos adaptações fisiológicas que atuam na prevenção de doenças, na manutenção da saúde e no tratamento e reabilitação de uma série de patologias cardiovasculares, respiratórias,musculo esqueléticas, neuropsicológicas, imunológicas, digestivas, endocrinológicas e oncológicas. “Os exercícios devem promover adaptações bioquímicas aeróbias e anaeróbias, em nível celular e sistêmico, estimularas fibras musculares lentas e rápidas e trabalhar as variáveis: resistência, força, flexibilidade e estabilidade paraa população em geral e associado à potência e velocidade quando buscamos objetivos específicos como a prática de algumas modalidades esportivas ou profissionais. Antes de iniciar um programa de exercícios é fundamental realizar uma avaliação médica para minimizaros riscos, otimizar o treinamentoe receber uma prescrição adequada e individualizada quanto a frequência,duração, volume, intensidade e tiposde exercícios.”


A fisioterapeuta Grasiele Schwengber ressalta que o sedentarismo estáligado a 37% das mortes de câncer, 54% dos óbitos por doenças cardiovasculares e 50% dos casos de AVC. Cada hora dedicada ao exercício físico aumenta duas horas o tempo de vidado indivíduo, aponta uma pesquisada Universidade de Stanford queacompanhou durante 25 anos maisde 17 mil estudantes recém-formados.“Conclui-se, então, que sair do sedentarismoé quase uma questão de sobrevivência,pelo menos da sobrevivênciade uma vida plena e saudável em que possamos desfrutar de cada fase damelhor maneira possível.”

Em termos de benefícios, nenhum medicamento consegue ser tão completo quanto o exercício físico, explica Dra. Mariela Silveira. A Equipe Técnica do Kurotel reuniu 60 motivos, baseados em evidências científicas,para você sair do sedentarismo hoje.


Mais de 60 motivos para começar hoje mesmo

1. Melhora do equilíbrio musculoesquelético, (musculaturaagonista x antagonista)

2. Aumenta a força dos ligamentos e tendões

3. Melhora da capacidade cardiovascular: hipertrofiacardíaca, cavidade ventricular (aeróbio), parede ventricular (anaeróbio), volume de ejeção, volume sanguíneo e hemoglobina, consumo máximode O2, ventilação pulmonar, limiar aeróbio, volumes pulmonares, eficiência respiratória e difusãoalvéolo capilar

4. Redução da pressão arterial, do tono parassimpático (acetilcolina), do tono simpático (adrenalina), da FCcardíaca, da resistência periférica

5. Melhora das doenças respiratórias

6. Diminui a intensidade e a frequência das crises deasma

7. Diminuição LDL colesterol (ruim)

8. Aumento HDL colesterol (bom)

9. Redução dos níveis de homocisteína

10. Redução de proteína C reativa

11. Redução de processos inflamatórios

12. Redução de triglicerídeos

13. Melhora da oxigenação tecidual

14. Redução da esteatose hepática

15. Diminuição de ateromas

16. Redução das chances de câncer

17. Redução das chances de metástases

18. Melhora do prognóstico em relação ao câncer etempo de sobrevida

19. Redução da sintomatologia de doenças autoimunes

20. Redução de chances de infarto, irrigação do músculocardíaco

21. Diminuição chances de AVC

22. Redução trombose venosa profunda

23. Controle glicêmico

24. Redução da resistência à insulina

25. Melhora do Diabete

26. Melhora sintomas do climatério

27. Redução da constipação intestinal

28. Melhora sintomas da andropausa

29. Maior abandono ao tabagismo

30. Menor fissura pelo tabaco

31. Menor chance de começar a fumar

32. Maior abandono ao uso de drogas

33. Maior abandono ao abuso de álcool

34. Melhora da autoestima

35. Aumenta produção de endorfinas

36. Melhora da postura

37. Melhora da habilidade e interação social

38. Melhora da habilidade comunicativa em deficientesauditivos e visuais

39. Melhora da adaptação em crianças autistas

40. Melhora da estética

41. Redução da lipodistrofia (celulite)

42. Redução do percentual de gordura corporal

43. Aumento da massa muscular

44. Hipertrofia muscular seletiva: fibra do tipo I (aeróbio)

e do tipo II (anaeróbio)

45. Aumento da força muscular

46. Redução de incontinências urinária e fecal

47. Aumento da massa óssea

48. Redução de dores crônicas

49. Melhora dos sintomas de fibromialgia

50. Diminuição de crises de enxaqueca

51. Aumento da imunidade

52. Redução de resfriados e inflamações de vias aéreassuperiores

53. Redução de edema de membros inferiores

54. Redução de sintomas de déficit de atenção e hiperatividade

55. Melhora da qualidade do sono

56. Aumento das ondas alfa

57. Melhora da memória espacial

58. Redução dos níveis de cortisol

59. Redução dos sintomas de ansiedade

60. Melhora dos sintomas de depressão

61. Aumento da percepção positiva frente à vida

62. Melhora das condições materno-fetais

63. Redução de depressão pós-parto

64. Melhora do desempenho e satisfação sexual

Por Barbara Tammaro / Index Assessória
Fotos: Turma Onde é o Pedal?

Importância do treinador para a evolução de um ciclista – Por Marconi Ribeiro

Olá pessoal! Hoje vou falar da importância de um treinador na vida de um atleta, seja ele amador ou profissional. A figura de um profissional especializado em treinamento esportivo é fundamental para que a preparação de um atleta seja adequada a suas condições e ao seus objetivos.


Para isso, antes de iniciar a preparação, o treinador precisa fazer uma avaliação física que permitirá identificar as reais condições do atleta e balizar os treinos com foco nos objetivos almejados. Nessa avaliação, são verificadas variáveis como antropometria (medidas do corpo), dobras cutâneas (índice de gordura corporal), IMC (índice de massa corporal), pressão arterial, risco coronariano, histórico de lesões e cirurgias realizadas, além do teste de Vo2max, importante para descobrir o limiar anaeróbio e definir as zonas de frequência cardíaca (FC) que serão usadas nos treinos e competições.

A FC é um fator fundamental para a evolução do atleta, pois todo o trabalho de condicionamento será baseado nela. Já para aqueles que usam medidor de potência no ciclismo, a avaliação física também contempla o teste de FTP (limiar funcional de potência), para definir as zonas de potência (watts), cujo uso também apresenta resultados muito expressivos no treinamento.

Além da avaliação, também é fundamental o atleta passar por um médico para realizar o ecocardiograma, que é um dos exames mais importantes para a segurança de um indivíduo ativo, pois por meio dele pode-se observar a estrutura anatômica e o funcionamento do coração, além de pesquisar doenças congênitas ou adquiridas ao longo da vida. Na minha opinião, um atleta não deve iniciar uma vida esportiva sem antes saber como anda o seu coração.

Depois desses procedimentos, o treinador realizará periodicamente a prescrição individualizada dos treinos para o esporte escolhido pelo atleta. Nessa prescrição, ele levará em conta os resultados da avaliação física e os objetivos de cada atleta, respeitando sempre a periodização e o ciclo em que o indivíduo se encontra, que pode ser o período de base, pré-competitivo, competitivo, destreino ou retornando de uma lesão.

Por isso é muito importante ter uma orientação profissional e seguir a planilha de treinos à risca, além de confiar no seu treinador (qualificado) e, sempre que necessário, passar o feedback de como está se sentindo após uma semana ou dia de treino, expondo suas dificuldades, deficiências, facilidades e qualidades para que ele avalie e direcione as sessões seguintes. Só assim o atleta terá chances de realmente alcançar seu pico de desempenho no período de sua competição-alvo, usufruindo da melhora de sua condição física de forma consistente e segura, sem compromete-la no decorrer da preparação.

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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Atleta paralímpica pedirá eutanásia após os Jogos do Rio

Marieke Vervoort quer encerrar sua vida e carreira com um ouro olímpico

A atleta belga Marieke Vervoort quer encerrar sua vida e carreira com um ouro olímpico
A atleta belga Marieke Vervoort vive um dos maiores dramas de sua vida. Detentora dos recordes mundiais para os 400, 800, 1.500 e 5 mil metros rasos disputados em cadeiras de roda e confirmada para participar dos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro, Marieke pedirá a eutanásia logo após o torneio.

Seu desejo tem um motivo claro: as dores insuportáveis que sofre por conta de uma síndrome degenerativa que paralisa suas pernas e que provoca desmaios na atleta ao longo do dia. Segundo ela, estas dores também não a deixam dormir mais do que 10 minutos por noite. “Todo mundo me vê com a medalha de ouro, mas ninguém vê o lado obscuro”, desabafou a belga em entrevista ao jornal francês Le Parisien.

Antes de ser diagnosticada com a doença em 2008, Marieke havia sido duas vezes campeã do mundo de triathlon, além de ter participado de competições de Ironman. Já usando cadeira de rodas, competiu nos Jogos Paraolímpicos de Londres, em 2012, e conquistou uma medalha de ouro nos 100 metros rasos e outras duas medalhas de prata, nos 200 e 400 metros rasos.

Seu maior desejo antes de pedir a eutanásia - procedimento liberado na Bélgica desde 2002 para doentes incuráveis que padeçam de um sofrimento físico e psíquico insuportáveis, é poder terminar no pódio nos Jogos do Rio. “O Rio é meu último desejo, espero acabar minha carreira com um pódio. Quero que todos tenham uma taça de champanhe na mão e um pensamento feliz para mim”.

Fonte: Catraca Livre

O bê-a-bá do ciclismo nos Jogos Olímpicos Rio 2016

Apaixonado por bikes, ciclista e dono da rede de franquias Sportix Bike Shop coloca em pauta a importância do ciclismo nas Olimpíadas e suas expectativas com relação ao desempenho dos atletas nas competições


Imagine a cena: 19 dias de competição, com 42 esportes olímpicos sendo disputados em 306 provas que valem medalhas. Sim! Essa é Olimpíada que vai agitar o Rio de Janeiro e mexer com o Brasil e o mundo, de 3 a 21 de agosto. E o ciclismo chega a todo vapor nesse meio!

A prática, que tem como objetivo fundamental chegar primeiro a determinada meta ou cumprir determinado percurso no menor tempo possível, sobre uma bicicleta, surgiu como esporte no século XIX, na Inglaterra. E faz parte dos Jogos Olímpicos desde a primeira edição da Era Moderna (1896) do evento, realizada em Atenas.

Aos poucos, o esporte foi se desenvolvendo e ganhando modalidades distintas, classificadas por percursos, tipos de bicicletas e espaços de realização das provas. As competições de ciclismo são divididas em quatro modalidades principais: pista, mountain bike, estrada e BMX.

Na opinião de Fernando Lucas, ciclista e diretor executivo da Sportix Bike Shop, rede de bicicletas e acessórios voltada a ciclistas profissionais e amadores, pioneira no Brasil, todas vêm se consolidando cada vez mais como modalidades olímpicas consistentes e importantes nos Jogos: “Cada uma tem seu papel e peso na história do ciclismo brasileiro e mundial. Quando uma nova modalidade é inserida na lista oficial dos jogos, nós (empresários do ramo e esportistas) e todos os outros apaixonados por bike nos sentimos com a sensação de ‘dever cumprido’ – fomentar a cultura de bike pelo mundo e mostrar que andar de bicicleta não é moda, mas sim, um estilo de vida”, explica.

Lucas ressalta que, entre as categorias do esporte, a mountain bike vem se destacando muito, principalmente, entre os iniciantes. “É praticada na bicicleta de mesmo nome e  porporciona boa aderência nas pistas,  conforto e segurança para quem está começando. Além disso, o fato da modalidade ser comum em áreas abertas e naturais, também atrai muitos novos adeptos do esporte”. No entanto, ele nos lembra da importância de todas as provas de ciclismo que veremos nos próximos dias no Rio de Janeiro.

Ciclismo de Estrada: Um teste de resistência

Com as curvas da cidade como pano de fundo, a modalidade consiste em dois tipos principais de provas: resistência (para homens são 237,5 km e, para mulheres, 136,9 km) e contra o relógio (os ciclistas partem de dois em dois minutos e vence quem fizer o menor tempo). As primeiras competições oficiais ocorreram em Paris, no final do século XIX. Os atletas Henry Hansen, da Dinamarca, e Jeannie Longo-Ciprelli, da França, fizeram história nessa modalidade, como os maiores medalhistas da categoria. “Esse clássico do ciclismo faz parte dos Jogos Olímpicos desde a primeira edição do mesmo,  por isso, é muito importante”, lembra Lucas.

Para o Rio de Janeiro, o catarinense Murilo Fisher e o paraibano Kleber Ramos são os grandes nomes do Brasil. “Murilo tem mais de de 10 anos experiência no ciclismo profissional e participa agora de sua quinta Olimpíada. A minha torcida e expectativa sobre o desempenho dos dois é grande!”, confessa Lucas.

Ciclismo de Pista: Lindo de se ver

Combinando velocidade, tática e bicicletas sem freio, essa é também uma das provas mais bonitas de se assistir nos Jogos Olímpicos. Ela é dividia em: velocidade, perseguição individual, perseguição por equipes, velocidade olímpica, corridas por pontos, quilômetro contra o relógio, madison (uma hora de corrida para cada ciclista, sendo o vencedor aquele que fizer mais voltas) e keirin (oito voltas na pista em que os ciclistas devem acompanhar uma bicicleta motorizada).

“É eletrizante e muito bela de ser ver. O que mais me chama a atenção é o velódromo.  Uma super construção localizada no Parque Olímpico na Barra da Tijuca de encher os olhos. E a pista parece estar em ótima qualidade, pronta para pedaladas muito rápidas e altas velocidades”, conta o empresário.

Mountain Bike (MTB): Em  meio à natureza

Também conhecido como “ciclismo de aventura”, são competições disputadas em locais abertos, com muita natureza, para quem gosta de aventura. E dentro dessa modalidade existem várias categorias, como: Cross Country, praticada em terreno irregular com muitas subidas e descidas; Free Ride, em pistas com muitos saltos e descidas; e a Downhill, somente descida em alta velocidade. Vinte anos após sua estreia Olímpica, em Atlanta 1996, o esporte tem disputas individuais, com pódios masculino e feminino, no Rio 2016.

“Destaco aí a minha torcida pela brasileira Raiza Goulão, que será a única representante brasileira do MTB brasileiro nos jogos”, adianta Lucas. A goiana de 25 anos é bicampeã brasileira de Mountain Bike Cross Country.

BMX: Adrenalina e frio na barriga

Nessa modalidade, que estreou nos Jogos Olímpicos em Pequim 2008, os atletas competem com bicicletas de rodas de vinte polegadas de diâmetro, ou seja, pequenas, consideradas para um homem adulto. As provas ocorrem em pistas de 350 metros com diversos obstáculos nos estilos corrida (BMX Racing) e manobras (BMX Freestyle). No Rio 2016, as disputas serão individuais, com pódios masculino e feminino. “Certamente, é a mais eletrizante das provas de ciclismo – tanto pra quem pratica quanto para quem assiste”, conta Lucas.

A favor do bom desempenho

Bikes, acessórios de segurança, roupas e complementos de última geração também são fundamentais para todas essas competições. Hoje em dia, existe muita tecnologia aplicada em uma roupa de ciclismo, aliás, sempre houve, porém, o desenvolvimento de novos produtos para atletas é cada vez mais exigente e voltado para a performance. Isso fez com que esses produtos chegassem também às prateleiras das lojas de bike para consumidores de todos os tipos.

O dono da Sportix Bike Shop exemplifica: “Existem muitos tecidos especiais que evitam o excesso transpiração, que garantem a proteção do sol e da chuva e que evitam assaduras. Além disso, com roupas modeladas e ajustadas de forma ideal, o atleta consegue obter muito mais velocidade e resistência”.

Fonte: Fatos&Ideias Comunicação