Lançamento oficial do novo Shimano Saint 2013. Depois de exaustivos testes de protótipos pelos pilotos profissionais. Conheça cada componente abaixo.
Vídeo: Beto Jurk voando com o novo Saint
Freios
Um dos itens mais esperados por todos, a nova geração dos freios Saint contam com um design muito mais compacto, no estilo do novo XTR. Uma das novidades é que os pistões são de cerâmica, que é um material que isola melhor o calor, evitando o aquecimento das pastilhas e do óleo. Seguindo também a linha do XTR, o Saint agora conta com a tecnologia Ice Tech, tendo as pastilhas estendidas com dissipadores de calor e rotores com uma camada interna de alumínio que serve também para "sugar" o calor da parte externa de aço, que fica em contato com as pastilhas. Assim como a geração anterior, o freio conta com 4 pistões.
Em relação ao seu antecessor, o novo Saint tem uma pastilhas com maior área de contato com os rotores e um sistema de sangria unilateral que facilita o processo. O novo rotor também conta com um dissipador de calor no mesmo estilo do caliper (formato de waffler para ter maior contato com o ar), porém a produção final ainda não foi finalizada para o evento, mas o rotor que testamos possui tecnologia Ice Tech. Esses rotores, segundo a Shimano possuem um resfriamento otimizado em mais de 50 graus centígrados, além de potência de frenagem 20% superior, 20% a mais de durabilidade das pastilhas e também 20% a menos de "brake fade" (quando a manete fica macia perdendo potência). Será oferecido apenas no tamanho 203mm e com center lock.
Uma das perguntas levantadas foi sobre o uso de óleo mineral, presente em todos os freios da Shimano e que possuem um ponto de ebulição menor do que o óleo DOT usado por outras marcas. A resposta foi que apesar desse ponto de ebulição mais baixo, as temperaturas de operação dos rotores e pastilhas de tecnologia Ice Tech, mesmo em condições extremas, não chega perto da temperatura de ebulição. E como vantagem, o óleo mineral tem menos tendência a absorver oxigênio e poeira.
Segundo os atletas profissionais presentes, o freio foi o item que mais agradou nessa nova geração. Thomas Vanderham comentou: "O freio tem maior modulação, sendo bem suave no início, porém ficando forte quando acionado até o final".
Em relação ao seu antecessor, o novo Saint tem uma pastilhas com maior área de contato com os rotores e um sistema de sangria unilateral que facilita o processo. O novo rotor também conta com um dissipador de calor no mesmo estilo do caliper (formato de waffler para ter maior contato com o ar), porém a produção final ainda não foi finalizada para o evento, mas o rotor que testamos possui tecnologia Ice Tech. Esses rotores, segundo a Shimano possuem um resfriamento otimizado em mais de 50 graus centígrados, além de potência de frenagem 20% superior, 20% a mais de durabilidade das pastilhas e também 20% a menos de "brake fade" (quando a manete fica macia perdendo potência). Será oferecido apenas no tamanho 203mm e com center lock.
Uma das perguntas levantadas foi sobre o uso de óleo mineral, presente em todos os freios da Shimano e que possuem um ponto de ebulição menor do que o óleo DOT usado por outras marcas. A resposta foi que apesar desse ponto de ebulição mais baixo, as temperaturas de operação dos rotores e pastilhas de tecnologia Ice Tech, mesmo em condições extremas, não chega perto da temperatura de ebulição. E como vantagem, o óleo mineral tem menos tendência a absorver oxigênio e poeira.
Segundo os atletas profissionais presentes, o freio foi o item que mais agradou nessa nova geração. Thomas Vanderham comentou: "O freio tem maior modulação, sendo bem suave no início, porém ficando forte quando acionado até o final".
Passadores
O novo passador é mais suave, devido principalmente a um sistema de rolamentos internos e também pelas alavancas, que é 6% maior (de baixo) e 10% maior (de cima). Essas alavancas maiores também possuem ranhuras para não escorregar em situações mais extremas. Assim como os outros passadores da marca, o Saint conta com a tecnologia 2 way release, que permite acionar a alavanca de cima tanto para frente, quanto para trás (ou seja, com o polegar ou o indicador), de acordo com a prefência do piloto.
Também conta com a tecnologia Instant Release, no qual o câmbio é acionado quando a alavanca é pressionada e não quando é solta como era no câmbio anterior. Para completar, a novidade mais esperada é que é possível subir até 4 marchas de uma vez (com a alavanca de baixo) e descer 2 com a alavanca de cima quando pressionada com o polegar. A nova transmissão é 10 velocidades, deixando o Saint também com a tecnologia Dyna Sys e existe uma versão compatível com i-Spec (para prender o passador diretamente na manete ao invés de no guidão).
Também conta com a tecnologia Instant Release, no qual o câmbio é acionado quando a alavanca é pressionada e não quando é solta como era no câmbio anterior. Para completar, a novidade mais esperada é que é possível subir até 4 marchas de uma vez (com a alavanca de baixo) e descer 2 com a alavanca de cima quando pressionada com o polegar. A nova transmissão é 10 velocidades, deixando o Saint também com a tecnologia Dyna Sys e existe uma versão compatível com i-Spec (para prender o passador diretamente na manete ao invés de no guidão).
Câmbio Traseiro
O novo câmbio traseiro também herdou a principal tecnologia do XTR - Shadow Plus. Agora existe uma alavanca que na posição ON fortalece a mola do câmbio, evitando que ele bata no quadro e que a corrente pule de marcha em situações muito extremas. Na posição OFF, o câmbio fica suave, facilitando a retirada da roda.
O novo câmbio possui também o mode converter, que é uma pecinha que deve ser alterada entre o modo downhill ou freeride, ou seja, para o uso de cassetes de marchas mais pesadas, de catraca até 27 dentes (downhill) ou marchas mais leves (freeride), com catraca de até 34 dentes. A Shimano não confirmou oficialmente se é possível usar cassetes de 36, mas afirmou que tem gente usando sem problemas.
Algo que se percebe de cara é que o câmbio é mais robusto, especialmente pelos seus links mais largos, especialmente o inferior. A única opção de tamanho é o pequeno (short cage), mas que pode ser usado com quase qualquer cassete, devido ao mode converter. O câmbio também é mais silencioso, especialmente devido a um elastômero para absorver trepidações.
Como uma curiosidade, o câmbio Saint já estava sendo usado pelo multi-campeão Aaron Gwin, porém para enganar os curiosos seu câmbio ficou com a marca XTR durante toda a temporada.
O novo câmbio possui também o mode converter, que é uma pecinha que deve ser alterada entre o modo downhill ou freeride, ou seja, para o uso de cassetes de marchas mais pesadas, de catraca até 27 dentes (downhill) ou marchas mais leves (freeride), com catraca de até 34 dentes. A Shimano não confirmou oficialmente se é possível usar cassetes de 36, mas afirmou que tem gente usando sem problemas.
Algo que se percebe de cara é que o câmbio é mais robusto, especialmente pelos seus links mais largos, especialmente o inferior. A única opção de tamanho é o pequeno (short cage), mas que pode ser usado com quase qualquer cassete, devido ao mode converter. O câmbio também é mais silencioso, especialmente devido a um elastômero para absorver trepidações.
Como uma curiosidade, o câmbio Saint já estava sendo usado pelo multi-campeão Aaron Gwin, porém para enganar os curiosos seu câmbio ficou com a marca XTR durante toda a temporada.
Pedais
Os pedais do grupo agora possuem também a marca Saint gravada. Tem o corpo mais largo 3mm e são 8.5mm mais finos. Além disso, os pinos são substituíveis e dessa vez podem ser retirados com uma chave allen maior que antes. Também vem com pequenas arruelas para deixá-los mais altos ou baixos de acordo com o gosto do piloto.
Guia de corrente
Em toda a transmissão, a Shimano criou o conceito de Total Chain Management - Gerênciamento Total da Corrente. O objetivo é ter uma relação não só mais precisa, mas também mais silenciosa.
Além do elastômero no câmbio, a guia de corrente também tem uma grande mudança: não possui um mecanismo de rolamento na parte de baixo da coroa, mas apenas uma pecinha de plástico um pouco mais abaixo. A Shimano afirma que com isso, além de deixar mais silencioso, faz com que a corrente corra mais livre, sem ter que subir e girar os rolamentos das guias tradicionais.
Para evitar problemas com impactos, essa peça é montada sobre uma mola, que permite movimento vertical no caso de impactos. Além dessa inovação na peça de baixo, a corrente também passa por outra parte plástica em cima e a coroa é montada com uma proteção de plástico, que pode ser inteira ou parcial - protegendo apenas a parte de baixo, mas podendo ser alterada de posição no caso de pilotos canhotos. A guia, porém, não estava disponível para testes e não é um item obrigatório para uso com o pedivela.
Além do elastômero no câmbio, a guia de corrente também tem uma grande mudança: não possui um mecanismo de rolamento na parte de baixo da coroa, mas apenas uma pecinha de plástico um pouco mais abaixo. A Shimano afirma que com isso, além de deixar mais silencioso, faz com que a corrente corra mais livre, sem ter que subir e girar os rolamentos das guias tradicionais.
Para evitar problemas com impactos, essa peça é montada sobre uma mola, que permite movimento vertical no caso de impactos. Além dessa inovação na peça de baixo, a corrente também passa por outra parte plástica em cima e a coroa é montada com uma proteção de plástico, que pode ser inteira ou parcial - protegendo apenas a parte de baixo, mas podendo ser alterada de posição no caso de pilotos canhotos. A guia, porém, não estava disponível para testes e não é um item obrigatório para uso com o pedivela.
Pedivela
O pedivela Hollowtech II ficou 100 gramas mais leve que a geração anterior e também é mais forte, sendo 250% mais resistênte que o modelo XTR Trail. Está disponível apenas para o uso com uma coroa, podendo ser esta de 34, 26 ou 38 dentes. O eixo é de aço e pode ser usado em quadros de central de 73mm, 83mm ou press-fit. Os braços possuem opção de tamanho de 165mm, 170mm ou 175mm.
Como curiosidade, a Shimano justificou que não tem planos de produzir pedivelas de carbono, pois sabem trabalhar muito bem com alumínio e conseguem melhores resultados com esse material.
Como curiosidade, a Shimano justificou que não tem planos de produzir pedivelas de carbono, pois sabem trabalhar muito bem com alumínio e conseguem melhores resultados com esse material.
Cubos e Rodas
A Shimano continua apostando na tecnologia de cone e rolamentos soltos, ao invés de rolamentos selados, em todos os seus cubos.
Os novos cubos são compatíveis com 8, 9 e 10 velocidades. As opções de eixo traseiro são: 135 x 10mm, 135 x 12mm, 150 x 12mm e 142 x 12mm. Serão oferecidos também para 32 ou 36 raios.
O cubo traseiro agora possui um engate mais rápido, com apenas 10 graus de giro do pedivela. O cubo dianteiro também ficou um pouco mais leve e será oferecido apenas para eixo de 20mm.
O grupo ainda não possui rodas completas Saint, apesar do adesivo nos aros.
Os novos cubos são compatíveis com 8, 9 e 10 velocidades. As opções de eixo traseiro são: 135 x 10mm, 135 x 12mm, 150 x 12mm e 142 x 12mm. Serão oferecidos também para 32 ou 36 raios.
O cubo traseiro agora possui um engate mais rápido, com apenas 10 graus de giro do pedivela. O cubo dianteiro também ficou um pouco mais leve e será oferecido apenas para eixo de 20mm.
O grupo ainda não possui rodas completas Saint, apesar do adesivo nos aros.
Mais sobre o Saint
O lançamento nacional do Saint acontecerá no Shimano Fest, no dia 25 e 26 de agosto em Mogi das Cruzes (SP). Na ocasião, a Shimano vai disponibilizar bikes com o novo grupo para testes do público.
Fiquem atentos aqui no Ciclo Mania para mais informações sobre o produto.
Fonte: Pedal.com
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