Assim como o vinho tinto, a cerveja também possui teor de etanol, é rica em antioxidantes e vitaminas do complexo B que fazem bem à saúde do coração, reduzem o colesterol LDL (ruim) e aumentam o colesterol HDL (bom). Além disso, o consumo moderado de cerveja é associado à menor incidência de cálculos biliares, pedras nos rins e diabetes tipo 2, e à melhora da função cognitiva em adultos mais idosos.
Além do efeito diurético, o consumo moderado (vale enfatizar sempre: moderado) da cerveja é associado a uma maior densidade mineral óssea, graças ao ácido sílico. Segundo cientistas da Universidade da Califórnia, o silício é encontrado no grão da cevada utilizado para a fabricação do malte da cerveja e também, em menor quantidade, no lúpulo. As cervejas com as maiores quantidades de silício são as ales (cervejas de fermentação a temperaturas mais altas) claras e as lagers (com baixa fermentação ou fermentação a frio). Nas cervejas escuras, o processo de torração dos grãos de cevada reduziria a quantidade de silício.
Um dos minerais que merece destaque na cerveja é o magnésio, que em uma porção de cerveja pode chegar a até 12% das quantidades diárias necessárias. Este mineral tem função essencial na contração muscular e na composição sanguínea. O líquido detém ainda quantia razoável de potássio. Em associação, esses dois minerais são componentes tão importantes quanto o cálcio para a manutenção de bons níveis de densidade óssea.
Mas é óbvio: cerveja não é água não!!! Apesar dos benefícios do consumo em doses moderadas, é importante estar ciente que o excesso de álcool não é vantajoso nem para o pós-treino, nem para a saúde em geral. A recomendação, segundo estudos, para que os benefícios não sejam anulados pelo álcool, é de até um copo de 250 ml para mulheres e dois copos para homens.
Fonte: Revista Bicicleta
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