Veja abaixo alguns exemplos das dores mais comuns entre os ciclistas e as formas mais simples de prevení-las ou, simplesmente, minimizá-las.
1- Região lombar: Essa dor incômoda na parte baixa das costas pode surgir durante o treino ou competição e comprometer a prova a ponto de obrigar o ciclista a abandonar a prova ou encurtar o treino. Alguns cuidados podem evitar esse incômodo e proporcionar melhor qualidade no seu pedal. Por exemplo, o ideal é sempre buscar orientação em relação ao tamanho ideal da bike para sua estatura na hora da compra ou procurar o melhor ajuste desse equipamento ao seu corpo (Bike Fit). Intercalar os dias de pedal com treino de fortalecimento (abdominal, lombar e alongamento) também pode ajudar.
2- Joelhos: tendinite patelar pode surgir ao longo dos anos praticando mountain bike ou ciclismo de estrada. O selim baixo, o ajuste mal feito dos tacos na sapatilha, pedal sem float ou ajustado com muita pressão nas molas podem causar vários tipos de lesão à estrutura articular e ligamentar. Novamente um bike fit bem feito para pedalar com a bicicleta no tamanho ideal vai fazer toda diferença. Outra boa dica é o alongamento do quadríceps. Esse hábito minimiza a possibilidade dessas dores e lesões que podem se tornar um problema crônico se não receberem a devida atenção.
3- Região cervical: Essa dor surge após horas de pedal, principalmente no ciclismo de estrada, onde é mais comum a flexão de tronco, buscando mais aerodinâmica. O fortalecimento de musculaturas como abdômen, lombar e braços ajudam na sustentação da postura correta e preservam a região cervical por mais tempo. No pilates, existem exercícios seguros de serem executados e que fortalecem a musculatura do pescoço, além de minimizar o incômodo durante treinos e provas longas.
4- Panturrilhas e quadríceps (coxa): Quem pedala em qualquer nível sente essas dores com maior ou menor intensidade, o que é natural. Porém, existem formas de retardar o aparecimento dessas dores e formas para eliminar o desconforto nas pernas. O treino planilhado, adequado e orientado por um profissional competente pode ajudar a evoluir com menos sofrimento. O fortalecimento e alongamento dos membros inferiores aumentará o ganho em qualidade e, depois do pedal ou competição, uma massagem nos membros inferiores deve ajudar no alivio da dor e na recuperação. E o mais importante: a alimentação ideal após o treino para repor o glicogênio muscular (carboidrato).
As combinações desses fatores acima deve te levar à um bem-estar geral e melhorar sua qualidade de vida durante e após o pedal.
5- Tempo de selim (saddle sore): Inevitável principalmente nas provas de ultramaratona, maratonas e treinos longos, possível se minimizar com o ajuste ideal da altura do selim, largura ideal para o seu uso pessoal, uma bermuda ou bretelle com forro de qualidade, e um bom chamois (creme) para diminuir o atrito da pele com o forro da bermuda durante as longas horas em cima da bike.
Fonte: IGP Sports
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