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Cantilever
É o tipo mais barato e simples de todos. É acionado através de um cabo de aço que é ligado a outro cabo de aço formando um “Y” e cada um dos lados faz com que as pastilhas entrem em atrito com o aro, fazendo com que a bike freie. É um sistema complicado de regular, que exige muita força nos manetes para parar a bike e não têm modulação, motivos que fizeram com que o freio Cantilever caísse em desuso. Para quem pretende fazer pedaladas mais urbanas e não precisa de um sistema muito elaborado e caro de freios, pode ser uma boa opção.
V-brakes
É o modelo mais utilizado hoje em dia, e também a evolução do modelo Cantilever. Funciona com um cabo de aço que diretamente aciona as pastilhas, puxando de um lado e empurrando do outro ao mesmo tempo. O braço que sustenta as pastilhas faz uma alavanca para garantir uma força suficiente para uma boa frenagem. A grande vantagem dos freios V-brakes é o preço e a facilidade de manutenção, o que os tornam uma belíssima opção para quem não utiliza a bike para competições e necessita de um freio com bom desempenho. Outro problema desse sistema é que algumas bikes já não vêm mais com pinos para a instalação do V-Brake.
Ferradura
Este modelo equipa as bikes mais antigas e a maior parte das bikes de Speed da atualidade (inclusive no Tour de France). É um sistema que conta com um cabo de aço puxado pelo manete, forçando o fechamento da pinça, e das pastilhas por conseqüência, sobre o aro. É um sistema que é usado faz décadas, e para bikes com pneus finos funciona muito bem.
V-brakes Hidráulicos
O V-brake Hidráulico é o modelo de freio mais utilizado no Bike Trial, pois é o modelo mais forte de todos. É um modelo com um custo alto e também mais pesado quando comparado ao V-brake mecânico. É utilizado na roda traseira pelos praticantes de bike Trial e uma das únicas marcas existentes que fabricam esse modelo é a alemã Magura.
Freio a Disco Mecânico
Não possuem a mesma força que um freio a disco hidráulico, porém contam com uma manutenção extremamente mais baixa, pois não conta com os caros componentes hidráulicos como conduíte e nem manete hidráulico. Caso de problema, geralmente, basta trocar o cabo e partir pro abraço. É um modelo que ao contrário dos modelos anteriores, atua no cubo da roda ao invés do aro. É composto por: rotores (discos), presos no cubo (centro da roda), manetes, e cálipers ou pinças (estrutura que contem as pastilhas). Os calipers do freio dianteiro são fixados na suspensão ou no garfo e os traseiros num suporte especifico no quadro. A função dos calipers é pressionar as pastilhas contra os discos. Para muitas pessoas um freio V-brake top de linha é melhor que um freio a disco mecânico.
Freio a Disco Hidráulico
É o sistema top de linha da atualidade, todos querem ter um freio a disco hidráulico, o que está tornando o sistema cada vez mais comum e barato. Permite frear a bike em altas velocidades com a utilização de apenas um dedo no manete, controlando a dosagem da freada sem travar a roda, o que garante a segurança do ciclista em descidas, trilhas ou situações em que você precise diminuir a velocidade rapidamente sem ser arremessado por cima do guidão. O sistema nesses freios funciona com óleo, que sai do reservatório no manete, passa por dentro dos conduítes até os calipers e ativa as pastilhas que assim como o sistema mecânico, atua sobre os cubos das rodas. As desvantagens são: manutenção e alto custo de alguns modelos.
Por fim, se sua bike tiver os freios Cantilever e eles estiverem funcionando bem para seu uso, mantenha-os. Caso estejam te deixando na mão, é melhor trocar pelos V-Brake. Agora, se sua intenção for fazer trilhas, é melhor e mais seguro começar a preparar o bolso para comprar um bom sistema hidráulico, pois assim você estará garantindo um melhor desempenho e segurança. E não esqueça, um V-brake bem regulado muitas vezes é melhor que um a disco de baixa qualidade.
Hoje em dia, algumas bikes de Speed já vêm com freios à disco hidráulicos e a UCI já liberou o uso nos pelotões de competições do Pro Tour, como o Tour de France. Agora resta aguardar para ver como o sistema irá se sair nas maiores provas de estrada do mundo para consolidar de vez, ou não, o sistema.
Fonte: Blog Free Force
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