Pantani foi encontrado morto em um quarto de hotel em Rimini, na Itália, no dia 14 de fevereiro de 2004
No dia 14 de fevereiro de 2004, há dez anos, morria sozinho, em um quarto de hotel em Rimini, na Itália, o grande Marco Pantani. Um dos mais talentosos ciclistas da nossa era, o italiano é considerado por muitos o melhor escalador de sua geração.
Há 16 anos Pantani mantém o trunfo de ter sido o último ciclista a vencer o Giro D’Itália e o Tour de France no mesmo ano.
Sua 1ª vitória no Giro D’Itália em 1994
A queda do mito italiano, que arrastou multidões de fãs fascinados por sua imagem de Il Pirata – lenço na cabeça, cabeça raspado, argola na orelha, num corpo franzino de 57 quilos distribuídos por 1,72 metros -, pelo seu carisma e estilo característico de pedalar, começou em 1999, quando um teste antidoping acusou uma taxa de hematócrito acima dos 50% permitidos durante o Giro D’Itália.
Ao longo dos próximos quatro anos, enfrentou seu inferno particular e, em uma carta de 2003, escreveu: “Espero que a verdade chegue. Fui humilhado durante quatro anos e estive presente em todos os tribunais. Perdi a fé no ciclismo e na justiça, e vi a minha vida profissional e pessoal desfeita. Sinto-me magoado e peço, a quem acreditar em mim, que fale em voz alta”.
No ano passado, um relatório de comissão de inquérito do Senado francês confirmou que tanto Pantani quanto o alemão Jan Ullrich usaram EPO na edição de 1998 do Tour de France. Pantani foi o vencedor da prova, com o alemão em segundo. Ullrich confessou.
Na coleção I Miti del Ciclismo, editada pela Gazzetta dello Sport, Pantani foi um dos homenageados com um vídeo especial. Confiram a baixo:
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