O pessoal da Agência TUTU, em São Paulo Foto: Gabriel Pelosi |
Talvez porque os ciclistas não precisam lidar com o fato de serem empurrados contra estranhos dentro do metrô ou do ônibus lotado. Ou porque precisam aprender a lidar com o estresse do trânsito. Talvez porque chegam ao trabalho depois de terem se exercitado e estejam prontos para começar o dia.
Por essas e outras razões, aqueles que vão para o trabalho de bicicleta foram avaliados como os mais felizes durante as horas de deslocamento, quando comparados aos que dirigem ou dependem de transporte público.
Pesquisadores da Clemson University, Carolina do Sul, avaliaram dados da American Time Use Survey, que pesquisou mais de 13 mil pessoas a respeito de seu humor ao realizar diversos tipos de atividades, incluindo transporte.
— Os ciclistas costumam ser mais jovens e fisicamente saudáveis, traços que caracterizam pessoas mais felizes — afirmou o líder do estudo Eric Morris.
Depois dos ciclistas, o segundo grupo mais feliz é o dos que pegam carona e, em seguida, o dos que dirigem. O tipo mais estressado? Aqueles que andam de ônibus ou trem.
As descobertas, publicadas no periódico Transportation, podem ser usadas para melhorias no sistema de transporte público e para sugerir ênfase ainda maior nos programas de empréstimo de bicicletas, que já funcionam em mais de 600 cidades do mundo.
Um estudo criado em parceria entre pesquisadores de Londres e Cambridge descobriu que o empréstimo de bicicletas teve um impacto saudável e positivo na população, particularmente entre homens e usuários mais velhos.
Fonte: ZH/clicrbs
0 comentários:
Postar um comentário