Hora de colocar as bicicletas pra rodar
Por João Carlos de Andrade (Presidente da Federação Catarinense de Ciclismo)
Vivemos um boom em favor do uso da bicicleta voltado ao lazer e ao esporte. A bicicleta ocupa destaque nos comerciais de TVs, Jornais, Outdoors e Revistas para se vender qualquer tipo de produto, de desodorantes a automóveis de luxo.
Cotidianamente vemos inúmeros grupos de amigos unirem-se para aos finais de semana ou nas noites saírem a pedalar, também é crescente os apreciadores do cicloturismo, e mais e mais pessoas praticam o esporte da bicicleta.
Profissionais da saúde e meio ambiente a todo o momento ressaltam a importância desta atividade para a humanidade. Até a centenária e conservadora União Ciclística Internacional mudou sua missão, focando o uso da bicicleta no lazer e transporte para alavancar o esporte. Então por que não vemos a inserção de fato deste modal na mobilidade de nossa cidade?
Joinville cresce, e a não execução do plano cicloviário (o IPPUJ e seus competentes técnicos criaram vários) que pudesse nos levar a algum lugar, desencorajou a população a utilizar o saudável veículo.
Joinville ostentou o título de Cidade das Bicicletas por muito tempo, onde uma de nossas orgulhosas referências era a saída e entrada (para mim ainda é) dos trabalhadores da TUPY, constituindo-se em nosso mais conhecido cartão postal.
Com tantos desestímulos, aliado a alta incidência de tributos (72,3% se a bicicleta for produzida em Manaus, 80,3% em outro Estado e 107% se importada) e o não estímulo de empresários para que seus trabalhadores fossem trabalhar de bicicletas, alegando que chegam cansados e produzem menos, o crescimento do uso da bicicleta vem ocorrendo mas não no transporte.
A cultura de país subdesenvolvido voltado ao automóvel, criada certamente para manter a estatal da gasolina, é outra responsável por esta realidade. Deu-se isenção de IPI para diversos produtos, menos para as bicicletas. É hora de nos encorajarmos e colocarmos as bicicletas para rodar, possivelmente assim, haveremos de ter uma luz ao fim do túnel, já que este dilema arrasta-se por décadas.
Mais bicicletas circulando obrigará os governos a construírem e a manterem as ciclovias (segundo um plano), a humanizarmos o trânsito, a vermos os bicicletários das escolas e Empresas lotados. Por fim vale a pergunta e "Se a bicicleta fosse inventada hoje?" um inteligente texto de Pablo Hess (sugiro a leitura), viveríamos o mesmo dilema?
Estilo de vida e hábitos saudáveis
Por Marcia Schneider (Nutricionista e coordenadora do curso superior de Nutrição do Bom Jesus/Ielusc)
Nos dias atuais, em função do modelo de vida contemporânea, da correria do dia a dia, dos inúmeros compromissos com o trabalho, as pessoas estão reservando menos tempo para si, para estabelecer vínculos afetivos e isso acaba repercutindo de forma negativa na saúde e na qualidade de vida.
Este modelo de vida, desencadeia a ansiedade e desemboca, em estágios mais avançados, na doença do século, o estresse. O estresse já aparece em muitos estudos como o mal do século 21.
Influencia no desenvolvimento de inúmeros problemas de saúde como cansaço, estafa, depressão, esgotamento físico e mental, insônia, irritabilidade, gastrite, úlcera, hipertensão arterial sistêmica (pressão alta), doenças cardiovasculares e até câncer.
A manifestação do stress pode afetar de maneira drástica o bemestar físico e mental de um indivíduo, conseqüentemente, a sua saúde que, segundo a Organização Mundial de Saúde, é entendida como "completo bem estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doenças". Diante disso a promoção da qualidade de vida assume papel crucial.
Outro fator que está associado com a vida contemporânea é a inserção da mulher no mercado de trabalho, necessitando constantemente se manter atualizada. Além do trabalho, precisa conciliar também casa, família e lazer. Isso também pode contribuir ao surgimento do estresse.
A revolução feminina ainda carece de estudos sobre o impacto social que tem gerado. A ocupação no mercado de trabalho pela mulher realmente alterou muito o sentido da vida familiar.
De acordo com o Ministério de Desenvolvimento Social, 60% dos lares brasileiros da classe C e D são formados por uma mulher com um dois filhos, separadas, viúvas ou abandonadas e com toda responsabilidade de produzir e alimentar seus filhos.
O tema debatido, qualidade de vida, demanda sentimentos positivos perante a vida, sono e repouso adequados, autoestima preservada, apoio social de amigos e familiares, atividade sexual, no caso das pessoas sexualmente ativas; um lar harmonioso, recursos financeiros, lazer, condições favoráveis de moradia e de trabalho, acesso à serviços de saúde e alimentação adequada em quantidade e qualidade.
Um grande leque multifatores implicam em viver bem. Todavia, nesta longa lista, a boa nutrição exerce papel importante na prevenção e na redução dos riscos de se desenvolver doenças crônicas não transmissíveis como diabetes mellitus, obesidade, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias e câncer.
Portanto, para se promover qualidade de vida, é fundamental que o indivíduo adote estilo de vida e hábitos saudáveis, dentre os quais se destacam alimentação adequada, prática regular de atividade física, abandono do tabagismo e do consumo excessivo de álcool. Hábitos alimentares saudáveis começam desde a infância com a prática do aleitamento materno.
A alimentação deve ser colorida e variada, conter alimentos de todos os grupos. A palavra de ordem é moderação. Deve-se estimular o consumo de frutas, vegetais e alimentos regionais e locais, valorizando a cultura com alimentos mais nutritivos e com mais sabor. Alimentação saudável é entendida como aquela que faz bem, promove saúde e deve ser orientada desde a infância até a idade adulta.
Fonte: Clic RBS
Por João Carlos de Andrade (Presidente da Federação Catarinense de Ciclismo)
Vivemos um boom em favor do uso da bicicleta voltado ao lazer e ao esporte. A bicicleta ocupa destaque nos comerciais de TVs, Jornais, Outdoors e Revistas para se vender qualquer tipo de produto, de desodorantes a automóveis de luxo.
Cotidianamente vemos inúmeros grupos de amigos unirem-se para aos finais de semana ou nas noites saírem a pedalar, também é crescente os apreciadores do cicloturismo, e mais e mais pessoas praticam o esporte da bicicleta.
Profissionais da saúde e meio ambiente a todo o momento ressaltam a importância desta atividade para a humanidade. Até a centenária e conservadora União Ciclística Internacional mudou sua missão, focando o uso da bicicleta no lazer e transporte para alavancar o esporte. Então por que não vemos a inserção de fato deste modal na mobilidade de nossa cidade?
Joinville cresce, e a não execução do plano cicloviário (o IPPUJ e seus competentes técnicos criaram vários) que pudesse nos levar a algum lugar, desencorajou a população a utilizar o saudável veículo.
Joinville ostentou o título de Cidade das Bicicletas por muito tempo, onde uma de nossas orgulhosas referências era a saída e entrada (para mim ainda é) dos trabalhadores da TUPY, constituindo-se em nosso mais conhecido cartão postal.
Com tantos desestímulos, aliado a alta incidência de tributos (72,3% se a bicicleta for produzida em Manaus, 80,3% em outro Estado e 107% se importada) e o não estímulo de empresários para que seus trabalhadores fossem trabalhar de bicicletas, alegando que chegam cansados e produzem menos, o crescimento do uso da bicicleta vem ocorrendo mas não no transporte.
A cultura de país subdesenvolvido voltado ao automóvel, criada certamente para manter a estatal da gasolina, é outra responsável por esta realidade. Deu-se isenção de IPI para diversos produtos, menos para as bicicletas. É hora de nos encorajarmos e colocarmos as bicicletas para rodar, possivelmente assim, haveremos de ter uma luz ao fim do túnel, já que este dilema arrasta-se por décadas.
Mais bicicletas circulando obrigará os governos a construírem e a manterem as ciclovias (segundo um plano), a humanizarmos o trânsito, a vermos os bicicletários das escolas e Empresas lotados. Por fim vale a pergunta e "Se a bicicleta fosse inventada hoje?" um inteligente texto de Pablo Hess (sugiro a leitura), viveríamos o mesmo dilema?
Estilo de vida e hábitos saudáveis
Por Marcia Schneider (Nutricionista e coordenadora do curso superior de Nutrição do Bom Jesus/Ielusc)
Nos dias atuais, em função do modelo de vida contemporânea, da correria do dia a dia, dos inúmeros compromissos com o trabalho, as pessoas estão reservando menos tempo para si, para estabelecer vínculos afetivos e isso acaba repercutindo de forma negativa na saúde e na qualidade de vida.
Este modelo de vida, desencadeia a ansiedade e desemboca, em estágios mais avançados, na doença do século, o estresse. O estresse já aparece em muitos estudos como o mal do século 21.
Influencia no desenvolvimento de inúmeros problemas de saúde como cansaço, estafa, depressão, esgotamento físico e mental, insônia, irritabilidade, gastrite, úlcera, hipertensão arterial sistêmica (pressão alta), doenças cardiovasculares e até câncer.
A manifestação do stress pode afetar de maneira drástica o bemestar físico e mental de um indivíduo, conseqüentemente, a sua saúde que, segundo a Organização Mundial de Saúde, é entendida como "completo bem estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doenças". Diante disso a promoção da qualidade de vida assume papel crucial.
Outro fator que está associado com a vida contemporânea é a inserção da mulher no mercado de trabalho, necessitando constantemente se manter atualizada. Além do trabalho, precisa conciliar também casa, família e lazer. Isso também pode contribuir ao surgimento do estresse.
A revolução feminina ainda carece de estudos sobre o impacto social que tem gerado. A ocupação no mercado de trabalho pela mulher realmente alterou muito o sentido da vida familiar.
De acordo com o Ministério de Desenvolvimento Social, 60% dos lares brasileiros da classe C e D são formados por uma mulher com um dois filhos, separadas, viúvas ou abandonadas e com toda responsabilidade de produzir e alimentar seus filhos.
O tema debatido, qualidade de vida, demanda sentimentos positivos perante a vida, sono e repouso adequados, autoestima preservada, apoio social de amigos e familiares, atividade sexual, no caso das pessoas sexualmente ativas; um lar harmonioso, recursos financeiros, lazer, condições favoráveis de moradia e de trabalho, acesso à serviços de saúde e alimentação adequada em quantidade e qualidade.
Um grande leque multifatores implicam em viver bem. Todavia, nesta longa lista, a boa nutrição exerce papel importante na prevenção e na redução dos riscos de se desenvolver doenças crônicas não transmissíveis como diabetes mellitus, obesidade, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias e câncer.
Portanto, para se promover qualidade de vida, é fundamental que o indivíduo adote estilo de vida e hábitos saudáveis, dentre os quais se destacam alimentação adequada, prática regular de atividade física, abandono do tabagismo e do consumo excessivo de álcool. Hábitos alimentares saudáveis começam desde a infância com a prática do aleitamento materno.
A alimentação deve ser colorida e variada, conter alimentos de todos os grupos. A palavra de ordem é moderação. Deve-se estimular o consumo de frutas, vegetais e alimentos regionais e locais, valorizando a cultura com alimentos mais nutritivos e com mais sabor. Alimentação saudável é entendida como aquela que faz bem, promove saúde e deve ser orientada desde a infância até a idade adulta.
Fonte: Clic RBS
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