Tiago Ferreira e Hans Becking vencem e são os novos líderes Foto: Fabio Piva/Brasil Ride |
Com 131 km de extensão, a segunda etapa teve seis duplas na liderança entre os km 20 e 95. Além Ferreira/Becking e Avancini/Fumic, que atacaram os rivais na proximidade do Km 100, estiveram no pelotão dianteiro as duplas Hugo Prado Neto (BRA) e Roel Paulissen, OCE/Cannondale, terceiro colocados do dia, Alexey Medvedev (RUS) e Francesco Failli (ITA), Specialized Itália, Lukas Kaufmann (BRA) e Sherman Trezza (BRA), Cannondale Brasil Racing, e Sebastian Fini (DIN) e Martins Blums (LAT), CST Sandd American Eagle MTB Racing Team, entre a quarta e a sexta colocações, as quatro duplas terminando com diferença menor do que um minuto.
“A Brasil Ride na verdade começou nesta segunda-feira. Ganhar essa etapa é importante, e ainda abrimos vantagem para os principais candidatos, o que foi melhor ainda. Feliz demais por ter ganhado três vezes a segunda etapa nas últimas três temporadas, sempre com parceiros diferentes”, comemorou Tiago Ferreira. “O Hans e eu trabalhamos muito bem juntos e nos entendemos, além de termos uma maneira de competir semelhante. Assim, sabemos que estamos em condições de disputar o título da ultramaratona”, completou Ferreira, campeão da prova em 2012.
“Foi um dia em que o pelotão andou muito tempo junto. No começo da prova tínhamos muito barro pelo caminho e eu não me sentia tão bem. Para ser sincero, não foi uma etapa boa para mim, minhas pernas não estavam boas. O Tiago foi o motor da nossa equipe e eu apenas o segui. Geralmente o primeiro dia longo nas ultramaratonas são ruins para mim e ganhar foi algo realmente bom e significativo para o resto da semana. Porém, foram apenas dois dias. Tem muita competição pela frente”, avaliou o holandês, bicampeão da Brasil Ride (2014/2015).
Avancini e Fumic no segundo dia de disputa Foto: Fabio Piva/Brasil Ride |
“Por volta do km 90, senti que Tiago e Hans fariam um ataque e Fumic e eu respondemos. Na sequência, em uma subida que não era tão dura perdemos o contato e eles foram abrindo aos poucos. Enfim, etapa era boa para o Tiago. perdemos tempo, mas continuamos em situação de brigar pelo título, embora não seja confortável”, completou.
A brasileira Jaqueline Mourão e a canadense Cindy Montambault Foto: Fabio Piva/Brasil Ride |
“O dia foi de muita chance e também muito trânsito durante as trilhas do single track do Avatar. Em determinado momento as meninas da Cannondale Brasil Racing chegaram em nós e acordamos. Deu para ver que a prova será bem disputada daqui para frente”, avaliou Jaqueline. “Me sinto exausta. Iniciamos muito forte e depois decaímos. Trabalhamos forte como equipe e o vento era forte no final, o que nos fez gastar energia demais. Alternamos a posição entre nós duas, para recuperar, mas foi difícil demais. Lama demais no começo e chuva no final”, contou Cindy.
Se na disputa pela geral da elite feminina a diferença é de apenas 3min02s entre Mourão/Montambaul e Favery/Toldi, nas Américas a dupla brasileira tem mais folga, com mais de 40 minutos para a dupla quarta colocada no geral, Paula Gallan e Franciele de Almeida. “Neste momento a Camisa Verde, de melhor das Américas, é mais real para nós, porque a Camisa Laranja tem duas rainhas com elas, com perfil de atleta de nível mundial. Você ataca elas, mas elas respondem em alto nível e seguram até o fim, sem entregar. Vai ser uma disputa legal, porém temos o pé no chão”, disse Marcella Toldi.
“A etapa foi sensacional, um dia para não esquecer. Demos tudo que tínhamos, porém sem exceder limites. No começo as trilhas me favoreciam, por conta do meu estilo de cross country. Depois nos estradões a Marcella botou um ritmo surreal, quando estávamos só nós duas. Administramos, mas quando vimos estávamos juntas da Jacky e Cindy. Chegamos a ultrapassá-las, mas elas têm muita experiência e recuperaram”, destacou Viviane Favery.
Premiação da Thule
Na noite desta segunda-feira, os vencedores das nove categorias da Brasil Ride – elite masculina e feminina, América masculina e feminina, mista, máster, grande máster, nelore e corporativa – serão premiados com as inovadoras mochilas de hidratação Thule Vita. Leves em peso, mas pesadas em recursos inovadores, a Thule Vital é a primeira coleção de mochilas de hidratação para mountain bike da marca sueca. “Os primeiros lotes das mochilas Thule Vital surpreenderam positivamente em vendas no início deste ano tanto no mercado europeu, como no mercado da América do Norte. Os retornos que tivemos também de algumas das mais tradicionais mídias especializadas são excelentes”, disse Giuliano Bertazzolo, coordenador de marketing da Thule Brasil.
“Aqui no Brasil o ritmo de vendas felizmente foi o mesmo. Estamos aguardando a chegada do terceiro lote para o inicio de novembro e já temos uma grande parte reservada. Por aqui, quem já testou, ficou bastante impressionado com os diferenciais da Thule Vital e isso apenas reforça o comprometimento da marca em desenvolver um produto inovador, que ajuda o biker a ter uma experiencia única com este tipo de equipamento”, explicou Giuliano Bertazzolo.
No percurso do segundo dia da Brasil Ride 2018 Foto: Fabio Piva/Brasil Ride |
Top 5 após duas etapas
Masculino
1-Tiago Ferreira (POR) / Hans Becking (HOL) – 5h31min46seg
2-Henrique Avancini (BRA) / Manuel Fumic (ALE) – 5h32min59seg
3-Sebastian Fini (DIN) / Martins Blums (LAT) – 5h35min54seg
4-Lukas Kaufmann (BRA) / Sherman Trezza (BRA) – 5h36min06seg
5-Alexey Medvedev (RUS) / Francesco Failli (ITA) – 5h37min40seg
Feminino
1-Jaqueline Mourão (BRA) / Cindy Montambault (CAN) – 7h18min26seg
2-Viviane Favery (BRA) / Marcella Toldi (BRA) – 7h21min28seg
3-Sandra Santanyes (ESP) / Anna Ramirez (ESP) – 7h51min37seg
4-Paula Gallan (BRA) / Franciele Almeida (BRA) – 8h04min57seg
5-Cristiane Pereira (BRA) / Eliana Pinheiro (BRA) – 8h11min22seg
AS ETAPAS
Etapa 1 – Prólogo – – Arraial d’Ajuda – 21,8 km e 362 m de altimetria
Etapa 2 – Arraial d’Ajuda para Guaratinga – 131,8 km e 1.767 m de altimetria
Etapa 3 – Guaratinga – 77,4 km e 2.106 m de altimetria
Etapa 4 – Guaratinga – 101 km e 2.665 m de altimetria
Etapa 5 – Guaratinga para Arraial d’Ajuda – 140 km e 2.336 m de altimetria
Etapa 6 – Arraial d’Ajuda – 32,4 km e 664 m de altimetria
Etapa 7 – Arraial d’Ajuda – 43,8 km e 497 m de altimetria
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