Em meio às discussões cada vez mais presentes em todo o mundo sobre mobilidade urbana, um personagem tem se destacado: a bicicleta. Silenciosa e não poluente, a bike tem sido cada vez mais levada a sério como alternativa viável de transporte sustentável para as grandes cidades.
A ideia não é nova fora do Brasil e cidades como Bogotá, na Colômbia, que possui cerca de 350 km de ciclovias, e Amsterdã, na Holanda, são casos de sucesso na integração das bicicletas ao sistema de transporte. E, mesmo por aqui, a solução já existe, ainda que não necessariamente com a chancela do poder público - como qualquer um pode perceber na maioria das cidades litorâneas. O destaque fica para Rio Branco, capital do Acre, que tem a maior rede cicloviária per capita do país, com mais de 100km de ciclovias para um total de 300 mil habitantes.
Movimentações em favor do transporte cicloviário começam a surgir em outras localidades. Em Porto Alegre, já está marcado o 1º Fórum Mundial da Bicicleta, que acontece entre os dias 23 e 26 de fevereiro, com palestras, debates e oficinas sobre mobilidade urbana, turismo, economia, esporte, meio-ambiente, entre outros temas. A data para o Fórum Mundial da Bicicleta foi escolhida em virtude do aniversário de um ano do atropelamento intencional que ocorreu contra os participantes da Massa Crítica de Porto Alegre, em 25 de fevereiro de 2011, que gerou manifestações de solidariedade em diversas cidades do mundo e vem fomentado a discussão sobre a violência no trânsito. Segundo os organizadores do fórum, o incidente “denuncia o quanto nossas cidades não estão estruturadas, e nossas culturas não estão voltadas para um cuidado com as pessoas.”
A programação provisória do evento traz painéis sobre o papel da bicicleta na mobilidade urbana, a bicicleta como agente de incremento econômico, a bicicleta na promoção do turismo, e ciclismo de competição.
O evento deve contar com a presença do ativista norteamericano Chris Carlsson, considerado fundador da Massa Crítica, movimento mundial de valorização do ciclismo. Com programação gratuita e organizado por um coletivo auto-gerido de voluntários, o fórum busca na rede seu financiamento. Nesta página, é possível contribuir on-line para garantir a realização do evento, em especial a passagem de avião do convidado internacional.
A movimentação se dá principalmente pelo grupo no Facebook Ciclovia Já, onde os participantes divulgam ações, cartilhas de fiscalização de ciclovias e eventos para coleta de assinaturas. São necessárias cerca de 17 mil assinaturas para a validação da petição e, até o momento, pouco mais de 700 assinaturas foram coletadas. Moradores de Cuiabá e Várzea Grande podem contribuir com a lei assinando a petição on-line.
Por: Nicolau Soares, especial para a Rede Brasil Atual
A ideia não é nova fora do Brasil e cidades como Bogotá, na Colômbia, que possui cerca de 350 km de ciclovias, e Amsterdã, na Holanda, são casos de sucesso na integração das bicicletas ao sistema de transporte. E, mesmo por aqui, a solução já existe, ainda que não necessariamente com a chancela do poder público - como qualquer um pode perceber na maioria das cidades litorâneas. O destaque fica para Rio Branco, capital do Acre, que tem a maior rede cicloviária per capita do país, com mais de 100km de ciclovias para um total de 300 mil habitantes.
Movimentações em favor do transporte cicloviário começam a surgir em outras localidades. Em Porto Alegre, já está marcado o 1º Fórum Mundial da Bicicleta, que acontece entre os dias 23 e 26 de fevereiro, com palestras, debates e oficinas sobre mobilidade urbana, turismo, economia, esporte, meio-ambiente, entre outros temas. A data para o Fórum Mundial da Bicicleta foi escolhida em virtude do aniversário de um ano do atropelamento intencional que ocorreu contra os participantes da Massa Crítica de Porto Alegre, em 25 de fevereiro de 2011, que gerou manifestações de solidariedade em diversas cidades do mundo e vem fomentado a discussão sobre a violência no trânsito. Segundo os organizadores do fórum, o incidente “denuncia o quanto nossas cidades não estão estruturadas, e nossas culturas não estão voltadas para um cuidado com as pessoas.”
A programação provisória do evento traz painéis sobre o papel da bicicleta na mobilidade urbana, a bicicleta como agente de incremento econômico, a bicicleta na promoção do turismo, e ciclismo de competição.
O evento deve contar com a presença do ativista norteamericano Chris Carlsson, considerado fundador da Massa Crítica, movimento mundial de valorização do ciclismo. Com programação gratuita e organizado por um coletivo auto-gerido de voluntários, o fórum busca na rede seu financiamento. Nesta página, é possível contribuir on-line para garantir a realização do evento, em especial a passagem de avião do convidado internacional.
Lei da Bicicleta
No Mato Grosso, segundo o site EcoDesenvolvimento, um grupo de jovens de Cuiabá e Várzea Grande estão mobilizados pela aprovação da Lei da Bicicleta, projeto de iniciativa popular que prevê a implantação de ciclovias e ciclofaixas nas cidades e seu reconhecimento como meio regular de transporte, integrado ao sistema coletivo. Pela lei, bicicletários e estacionamentos específicos seriam implementados em terminais de transporte, prédios públicos municipais, estaduais e federais, estabelecimentos de ensino, praças, shoppings centers e supermercados.A movimentação se dá principalmente pelo grupo no Facebook Ciclovia Já, onde os participantes divulgam ações, cartilhas de fiscalização de ciclovias e eventos para coleta de assinaturas. São necessárias cerca de 17 mil assinaturas para a validação da petição e, até o momento, pouco mais de 700 assinaturas foram coletadas. Moradores de Cuiabá e Várzea Grande podem contribuir com a lei assinando a petição on-line.
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