O dinamarquês Michael Rasmussen, que vai lançar autobiografia |
O ciclista, que confessou uso de doping entre os anos de 1998 e 2010, acusou diversos colegas pelo uso de EPO. Entre os citados está o canadense Ryder Hesjedal, da Garmin-Sharp, vencedor do Giro D’Itália no ano passado e que, nesta temporada, amargou quedas e desilusões.
Ryder Hesjedal no Giro D’Itália 2012 |
No livro, Rasmussen afirma, inclusive, que foi ele próprio quem ensinou Hesjedal a usar EPO. O dinamarquês sustenta que foi o canadense que o procurou, antes dos Jogos de Atenas, em 2004. Rasmussen também afirma que outros dois canadenses, Seamus McGrath e Chris Sheppard, também pediram conselhos sobre o uso de substâncias proibidas.
“Um bom resultado no Mundial (em 2003) poderia enviá-los para as Olimpíadas de Atenas, em 2004”, escreveu Rasmussen . “Eles montaram base na minha casa em agosto, antes da Vuelta a España e logo depois da Meisterschaft, em Zurique. Lá, eles ficaram em torno de 14 dias. Treinei com eles, nas Dolomitas, e ensinei como (fazer) as injeções de vitamina e como tomar EPO e Synacthen (cortisona)”, continua o ciclista.
A eritropoietina, ou EPO, é um hormônio que aumenta a quantidade de células vermelhas do sangue e seu uso foi proibido em 1990, apesar de a União Ciclística Internacional (UCI) só ter começado a testar os atletas em 2001.
Resposta
Após a divulgação, Hesjedal reconheceu, em comunicado à imprensa, que usou doping no passado, particularmente em 2003. “Eu escolhi o caminho errado e sinceramente peço desculpas”, afirmou. Segundo a equipe Garmin-Sharp, Hesjedal já havia informado o delito aos órgãos antidoping dos EUA e do Canadá.
Após a divulgação, Hesjedal reconheceu, em comunicado à imprensa, que usou doping no passado, particularmente em 2003. “Eu escolhi o caminho errado e sinceramente peço desculpas”, afirmou. Segundo a equipe Garmin-Sharp, Hesjedal já havia informado o delito aos órgãos antidoping dos EUA e do Canadá.
Fonte: Dani Prandi / Bikemagazine
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