Corredores chamam de “barato do corredor.” Ciclistas sentem isso também. E agora, os pesquisadores estão a um passo de compreender o porquê. Como tantos outros de nossos impulsos biológicos, o desejo de pedalar é como uma função básica de nossos instintos de sobrevivência, ou seja: um sinal primitivo dentro de seu cérebro que visa manter sua existência!
Tudo se resume a duas substâncias químicas importantes do cérebro: a leptina, um hormônio metabólico, e a dopamina, um neurotransmissor. A leptina, a qual é derivada de células de gordura, informa ao seu cérebro quando o corpo tem energia suficiente. Quando os níveis de leptina são baixos – como os pesquisadores demonstraram ocorrer freqüentemente com pessoas que fazem muitos exercícios de resistência, como ciclismo, você tem o desejo de realizar atividade física em busca de alimentos para repor esta energia.
Daí, quando descemos da bicicleta e fazemos o nosso famoso “lanchinho pós-pedal”, nosso cérebro dispara a substância química dopamina, para nos “recompensar”. E isto se transforma em um ciclo perpétuo de felicidade que nos mantém voltando a pedalar, para ter sempre mais!
Os pesquisadores da Universidade de Montreal recentemente descobriram este mecanismo de “feedback neural” em um estudo realizado em ratos. De maneira simples, os ratinhos que possuiam a falta da proteína sensível à leptina correram em suas “esteiras” duas vezes mais que os ratos que não tinham. “Pensamos que uma queda nos níveis de leptina aumenta a motivação para a atividade física como um meio para aumentar a exploração do território em busca de comida”, diz o principal autor Dr. Stephanie Fulton.
Seja qual for a motivação, nós amamos o bem estar que pedalar nos traz, especialmente a recompensa de um bom café-da manhã, ou das deliciosas cervejas pós-passeio!
Fonte:www.euvoudebike.com
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