Uênia Fernandes. Foto: Divulgação |
Em dezembro, o STJD entendeu que erros de procedimento na colheita do exame invalidam o resultado adverso para o hormônio sintético. O médico português Luis Horta, um dos maiores especialistas mundiais no combate ao doping, ex-presidente da agência antidoping portuguesa e do conselho dos laboratórios da Agência Mundial Antidoping (Wada), foi quem comandou o exame surpresa realizado.
De acordo com ele, o exame começou às 16h e só terminou um pouco antes da meia-noite, "porque muitos atletas propositadamente se hiperidrataram". A amostra com urina muito diluída não é válida para o antidoping. Ainda segundo Horta, Uênia foi uma das responsáveis por prolongar o exame. Todavia, a ABCD encontrou uma brecha para pedir um novo julgamento, já que ela não foi convocada para dar a sua versão da história no primeiro - o que fere as regras do STJD. Com isso, na terça-feira à noite, Uênia Fernandes foi novamente julgada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Ciclismo e recebeu quatro anos de suspensão.
Fonte: Pedal.com
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