A belga Femke Van Den Driessche durante a competição |
Segundo a entidade, trata-se do primeira caso de fraude tecnológica no ciclismo de alto nível. "Pensamos claramente que houve fraude tecnológica, havia um motor escondido", declarou o presidente da UCI, Brian Cookson, durante entrevista coletiva.
A belga Femke Van Den Driessche, 19, uma das favoritas a vencer, competiu com a bicicleta motorizada no sábado (30). Ela não completou a prova por conta de um problema na bicicleta.
Femke Van Den Driessche |
Frequentemente brincamos falando de doping mecânico, mas agora sabemos que os corredores utilizam esse métodos e onde eles utilizam", afirmou Cookson. "A todos que querem fazer armadilhas, mandamos uma mensagem clara. Vamos atrapalhá-los e puni-los porque nossa tecnologia para detectar esse tipo de fraude funciona", completou. Femke nega que tenha usado a bicicleta motorizada intencionalmente. "A bicicleta não era minha. Eu nunca trapacearia", disse à emissora de TV belga "Sporza".
Ela afirma que a bicicleta que usou era idêntica a dela e que pertence a um amigo. Ainda de acordo com a atleta, a equipe mecânica entregou a bicicleta a ela por engano antes da prova.
Presidente da UCI Brian Cookson durante a entrevista |
UCI
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