Foto: Vivax Assist |
Cyclingnews/Bike Radar - Grafico Gds |
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Dois Sistemas
O motor que os inspetores da UCI detectaram na bicicleta de Femke estava no tubo do selim. Material velho, artesanal. “O doping dos pobres”. Mas existe uma nova onda, com tecnologia muito mais avançada e 10 vezes mais cara, com o motor na roda traseira. Custa 200 mil euros e o prazo de entrega é de seis meses.
No sistema mais antigo e barato, a energia do motor move o movimento central através de uma engrenagem cônica, de plástico, para torna-lo silencioso. O novo sistema, mais moderno, utiliza eletromagnetismo, com a assistência direto na roda. A energia gerada por este tipo de motor é menor, cerca de 20 a 60 watts, mas é o suficiente para transformar um ciclista mediano em um fenômeno. Para comparação, os grandes campeões no limiar do pedalar alcançam cerca de 410 a 420 watts. “É um sistema tão perfeito que estou certo que nem todos os pilotos estão cientes de que o utilizam. Às vezes, eles só pensam que tiveram um bom dia”, diz a fonte da matéria do jornal, que obviamente não foi revelada.
Seis Anos
Fala-se sobre motores escondidos nas bicicletas de estrada há anos. O alerta mesmo surgiu em 6 de abril de 2010, quando na Flandres, Fabian Cancellara voa para alcançar Tom Boonen. Uma semana mais tarde, a cena se repete na Roubaix. Na Vuelta 2014, Hesjedal para e sua bicicleta continua tracionada e não quer parar. Veja o vídeo deste momento de Hesjedal:
Mesmo as constantes trocas de roda de Contador são motivo de controvérsia. A fonte entrevista pelo jornal finaliza: “há algum tempo expliquei algumas coisas para a UCI que acho que são suficientes para estudar as façanhas de alguns ciclistas e detectar se estão usando auxílio de motor. Uma subida a 470 watts ninguém consegue fazer”. Neste final de semana, o motor foi oficialmente inscrito no ciclismo”.
Fonte: Revista Bicicleta
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