Subscribe:

Crie Sua Rádio Web

Ver Planos

Parceiros

.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

O que muda nas magrelas criadas para enfrentar a PARIS-ROUBAIX ?


Bom, no visual todos já conseguem perceber grandes diferenças entre essas magrelas feitas para a ROUBAIX e as magrelas ditas “normais”. Bikes como a Specialized ROUBAIXCannondale SYNAPSE , Trek Domane e etc, carregam em seus quadros muito mais do que tubos mais rígidos e robustos, caixa de centro mais largas, ou mesmo garfos 1 e 1/8 em cima e 1,5” na base. Mudanças geométricas muito bem pensadas foram inseridas nessas bikes para que eles rodem “suave”  (rsrsrs) pelos acidentados trechos da PARIS-ROUBAIX.


As primeiras mudanças acontecem na base dessas magrelas, elas têm o entre-eixos (J) ligeiramente maior do que as convencionais. Outra mudança significativa é no trail (I) dessas bikes que também é maior; o trail aumenta toda vez que o ângulo da caixa de direção diminui para o mesmo formato de garfo, ou quando o rake (H) diminui (ao contrário do que se imagina).


A outra mudança é que mesmo com o tubo horizontal praticamente do mesmo tamanho (D), o alcance efetivo (L - reach) é menor, e o stack (F) delas é maior. Mas e na prática o que muda? Essas magrelas são incrivelmente mais estáveis do que as convencionais, e o tronco do ciclista fica ligeiramente mais alto mesmo com uma quantidade de espaçadores ínfima no garfo, já que o stack delas é mais alto.


O ciclista mantém uma excelente tração durante os trechos acidentados já que o tronco está mais alto; e sem ter uma flexão lateral excessiva da espiga (não precisamos ir muito tempo atrás para vermos ciclistas sentados nos paralelos com o garfo da bike na mão, quebrado).  Dessa vez, realmente não émarketing, essas magrelas tracionam muito melhor nos paralelos do que as convencionais e são mais fáceis de dirigir. E eu vou longe, acredito que esse tipo de bicicleta possa ser utilizada por diversos ciclistas que querem uma magrela mais estável e mais confortável do que as tradicionais, sem ter que entupir o garfo de espaçadores ou mesmo andar com o canote de guidão na posição positiva (algo que eu sei que não agrada os ciclistas em sua maioria). Até a próxima!


Por Marcelo Rocha

0 comentários:

Postar um comentário