O tcheco Jaroslav Kulhavy aproveitou bastante as glórias de sua medalha de ouro no cross country dos Jogos de Londres. Agora, com o início da temporada, é hora de voltar às trilhas e manter a forma por mais quatro anos. Afinal, o atleta de 28 anos que integra a equipe Specialized Racing já declarou que quer defender o título olímpico no Rio de Janeiro, em 2016.
A temporada do biker começa nesta semana. No dia 23, Kulhavy disputa a Cyprus Sunshine Cup, em Chipre. Em março, de 17 a 24, participará da Cape Epic em dupla com Christoph Sauser. Depois, em abril, já confirmou que vai competir na April’s Sea Otter Classic, na Califórnia.
Nos últimos meses, o atleta fugiu da gelada República Tcheca e foi treinar no arquipélago das Ilhas Canárias, na Espanha. Depois, passou o mês de janeiro em Mallorca. “Eu comecei a treinar no início de dezembro, depois de uma pausa de um mês após minha cirurgia no nariz”, conta Kulhavy, referindo-se a uma rinoplastia a que foi submetido em um hospital de Praga, em novembro. O biker foi atropelado por um carro durante um treino em junho do ano passado e, desde então, passou a enfrentar problemas respiratórios.
“Depois dessa pausa, eu quis voltar rapidamente ao treinamento. Nas Ilhas Canárias, as condições foram ideais. A temperatura era, em média, de 25 graus Celsius, bem mais agradável do que os 5 graus negativos na República Tcheca”, completa. “As Ilhas Canárias, junto com Mallorca, são meus lugares favoritos para treinamento durante o inverno.”
Kulhavy conta que ainda sonha em migrar para o ciclismo. “No mountain bike, eu já ganhei tudo o que é possível. Por isso, eu quero tentar o ciclismo de estrada. Meu sonho é disputar o Tour de France, o Giro D’Itália…”
“Eu recebi uma oferta e comecei a pensar sobre isso, mas, finalmente, o mountain bike ganhou. Nos próximos Jogos Olímpicos terei 31 anos, então, depois do Rio de Janeiro, vou ver se mudo para a estrada”, continua. “Até então, a minha prioridade é defender o ouro olímpico.” Sobre seus adversários, ele cita Julien Absalon, Nino Schurter e Marco Fontana. Mas, até 2016, sabe que o cenário pode mudar. “Jovens talentos devem aparecer.”
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