Segundo a reportagem, o ciclista também usou hormônios de crescimento, especialmente em 2002, quando venceu a Milão-San Remo e o Campeonato Mundial de Estrada pela única vez em sua carreira. A Gazzetta dello Sport publicou um calendário detalhado de dopagens e detalhes de pagamentos.
Nome de código: Maria
Neste domingo (10 de fevereiro), a Gazzetta publicou que o programa de Fuentes para Cipollini, que tinha como nome de código “Maria”, incluiu, na preparação para o Giro D’Itália de 2001, uso de EPO por nove dias consecutivos, seguido de transfusões de sangue e hormônios de crescimento. Segundo o jornal, Cipollini teria, inclusive, recebido uma transfusão no dia 19 de maio, na primeira etapa da prova.
No ano seguinte, o “tratamento” teria sido intensificado. Coincidentemente, esse foi o ano mais memorável do ciclista, que venceu a Milão-San Remo, a Gent-Wevelgem e depois conquistou o título mundial em Zolder, além de vencer seis etapas do Giro D’Itália e da Volta a Espanha.
Cipollini negou as acusações por meio de seu advogado e disse que vai processar o jornal, rotulando as acusações de “falsas e absurdas”.
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