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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Mais um ídolo na berlinda: esquemas de doping de Cipollini vêm à tona

Reportagens do jornal italiano Gazzetta dello Sport revelam uso de EPO e outras drogas entre 2001 e 2004

Mario Cipollini: ídolo italiano nega acusações de doping, mas reportagem mostra provas
Depois de Lance Armstrong, a “bola da vez” é Mario Cipollini. Segundo série de reportagens publicadas pelo jornal italiano Gazzetta dello Sport, o ídolo do esporte foi cliente regular do dr. Fuentes nos anos que antecederam a sua aposentadoria. O jornal italiano afirma que Cipollini usou “enormes quantidades de EPO” e fez inúmeras transfusões de sangue entre 2001 a 2004.


Segundo a reportagem, o ciclista também usou hormônios de crescimento, especialmente em 2002, quando venceu a Milão-San Remo e o Campeonato Mundial de Estrada pela única vez em sua carreira. A Gazzetta dello Sport publicou um calendário detalhado de dopagens e detalhes de pagamentos.

Nome de código: Maria
Neste domingo (10 de fevereiro), a Gazzetta publicou que o programa de Fuentes para Cipollini, que tinha como nome de código “Maria”, incluiu, na preparação para o Giro D’Itália de 2001, uso de EPO por nove dias consecutivos, seguido de transfusões de sangue e hormônios de crescimento. Segundo o jornal, Cipollini teria, inclusive, recebido uma transfusão no dia 19 de maio, na primeira etapa da prova.

No ano seguinte, o “tratamento” teria sido intensificado. Coincidentemente, esse foi o ano mais memorável do ciclista, que venceu a Milão-San Remo, a Gent-Wevelgem e depois conquistou o título mundial em Zolder, além de vencer seis etapas do Giro D’Itália e da Volta a Espanha.

Cipollini negou as acusações por meio de seu advogado e disse que vai processar o jornal, rotulando as acusações de “falsas e absurdas”.

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