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quarta-feira, 26 de março de 2014

Os cuidados com a corrente

Os cuidados que fazem a corrente durar mais
Correntes exigem uma manutenção periódica de limpeza e lubrificação. Para ciclistas que pedalam com freqüência o ideal é limpar e lubrificar a corrente após cada uso. Corrente, coroas e cassete limpo é sinal de trocas de marchas precisas e vida longa para a transmissão.

A forma de fazer a limpeza vai depender muito do tipo de lubrificante utilizado e, principalmente, do estado da relação. Os componentes da transmissão das bicicletas que só rodam no asfalto obviamente sujam menos que uma mountain bike que enfrentou um duro trecho de lama.
Correntes lubrificadas com óleos próprios para correntes (tipo Finish Line, Pedro’s e semelhantes) são mais fáceis de limpar e, desde que não esteja suja de lama, basta passar um pano seco para tirar o excesso de sujeira e reaplicar o óleo para que fique limpa e lubrificada.
No caso de lama ou de sujeira de graxa mais profunda, é recomendado que a limpeza seja feita com um pano embebido em algum desengraxante próprio para correntes de bicicletas ou, para improvisar diesel ou querosene.
No caso de extrema sujeira a saída é lavar com um pincel molhado no desengraxante, seguido de uma boa enxaguada com água corrente. Espere secar e lubrifique.
Às vezes, dependendo da extensão do trajeto que o ciclista vai pedalar, é aconselhável uma parada e lubrificação, para isso tenha sempre a mão um vidrinho (de uns 10-20ml) com lubrificante de boa qualidade.
NA HORA CERTA
Para saber quando é hora de fazer a lubrificação, sente-se no selim e observe a corrente. Se a parte interior dos elos apresentar um brilho metálico forte (como de metal polido) é hora de lubrificar. Barulhos e rangidos na corrente ao pedalar também indicam que a corrente está seca.
No mountain bike, após passar por uma poça d’água profunda o óleo é literalmente lavado e a lubrificação será necessária após alguns quilômetros. Clima seco com solos muito arenosos e poeirentos também agridem a lubrificação. Pisos molhados idem.
Mesmo com todo o cuidado, será necessário trocar a corrente após um certo número de quilômetros de uso, que vai variar de acordo com a qualidade da corrente, a manutenção e o terreno percorrido. Ciclistas que pedalam a mountain bike a maior parte do tempo em trilhas, devem trocar a corrente a cada 800-1000km e para ciclistas de estrada ou de lazer, essa distância é de mais ou menos 2000-2200 km. Na dúvida, procure uma boa oficina e peça para o mecânico medir o desgaste com a ferramenta especial.
Vale a pena financeiramente trocar freqüentemente a corrente e poupar os outros componentes da transmissão, principalmente as coroas, que são os itens mais caros no conjunto.
VERIFICAÇÃO DE DESGASTE
Lave bem e verifique como está o estado geral da corrente. Anéis internos muito folgados, barulhos durante a pedalada, e folgas nos elos, indicam que a corrente está gasta;
Outra indicação que mostra ser necessário aposentar a corrente é quando, na coroa maior, ao se fazer força com as mãos, a corrente tende a saltar e expõe uma parte do dente da coroa.
APRENDA A TROCAR
Uma corrente nova tem em geral 118 elos, sendo necessário cortar alguns deles para instalar em uma bike. Proceda da seguinte forma:
Passe a corrente nova na coroa maior e na catraca maior (sem passar pelas roldanas do câmbio). No ponto onde as extremidades da corrente se encontram, acrescente mais dois elos completos (conte quatro rebites) e corte nesse ponto;
Passe a corrente pelas roldanas;
Para fechar a corrente, use um alicate bico de papagaio e pressione o rebite até o máximo que conseguir. Se necessário use a chave de corrente para terminar de passar o rebite.
Atenção: Jamais deixe uma corrente menor que isso, pois ela pode danificar o câmbio.
DICAS DE LIMPEZA
Não se esqueça também de lavar as catracas e a coroa. Se você mora em apartamento e quer evitar sujeira, passe um pano embebido em diesel, seque com jornal ou pano e lubrifique;
Após fazer uma trilha ou pegar uma chuva na cidade ou estrada, não deixe de fazer a manutenção correta da corrente.
Após montada a corrente, aplique um bom lubrificante para corrente de bicicleta. Uma gotinha por elo é o suficiente.
Lubrifique também outras partes móveis do câmbio como pivots e toda articulação que tenha movimento. Se necessário use um pano ou toalha de papel para retirar o excesso de óleo da corrente e do câmbio.
DICA DE EXPERT
Dicas de Daniel Aliperti, um dos fundadores da bike shop Pedal Power de São Paulo:
Procure instalar um elo mestre na corrente para poder desmontar e montar sempre no mesmo lugar para não ter que usar pinos especiais toda vez que fizer isto e evitar com que a mesma fique com uma série de pontos fracos espalhados e prontos para estourar;
Procure usar correntes de preço intermediário, pois a economia gerada ao comprá-la reverterá em dinheiro para uma troca mais breve e uma durabilidade maior dos componentes da transmissão.
A corrente é sempre muito mais barata que os outros componentes da transmissão. Andar com corrente velha deteriora a performance das trocas de marcha e estraga de maneira irreversível a coroa e o cassete.
Fonte: BikeMagazine

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