Quanta vezes já ouvimos essa frase. Hoje depois de uns 6 meses sem bicicleta, ontem a noite, convidado por o amigo Carlos, sem a cuia insistência dificilmente teria decidido de pedalar, arrumei todo direitinho: limpei um pouco da poiera a bicicleta, limpei a corrente, coloquei uma gota de óleo lubrificante, controlei as rodas, os freios, enchi com a bombinha os pneus (suando um pouco!), coloquei a novo competo na mesa, os óculos, o capacete, as sapatilhas, as garaffinhas vazias para encher ña manha seguinte e um dinheirinho que é sempre bom, tudo para pedalar no máximo 40 km! Pego o pulsador o não? Hum, tenho medo, mas vou pegar... fiz tudo como um ritual para recomeçar minha paixão: em setembro passei mal uma vez na estrada e me assustei porque de repente experimentei uma fraqueza tal quase de desmaiar e o coração disparou muito rápido, tanto que tinha que fazer-me tomar na estrada... em 20 anos de bici nunca me aconteceu um problema assim, e desde aquele dia fiquei com medo de retomar a bicicleta.
Mas ontem também minha esposa me encorajou a respeito, entao decidi ir.
As sete horas desço as escadas com a bicicleta numa mão e as sapatilhas na outra, o céu está limpo, o sol sera forte mas estáta cedo, as 9 hors volto já, vamos ver como estou com a nova camiseta... ah e ainda minha bicicleta, a posição è a mesma, o ar no rosto ta legal...daqui a 100 m tem o sinaleiro onde marcamos de encontrar-se, tà vermelho agora, tem alguns carros parados. Me enfio na esquerda para voltar naquela direção, o sinal abre, começo a voltar mas antes que possa entender me acho no chão: uma moto queria evidentemente passar-me por cima... ai o braço, o joelho me doi... levanto rápido (bom, nao tenho nada de grave!), me dirijo ao motoqueiro antes no meu idioma (!) e depois em português e ele me “explica” que eu nao podia virar a esquierda (nao vi nenhum sinal a respeito!). Convido ele na esquina, só para controlar a bicicleta e mim mesmo, mas ele vai embora, sem pedir desculpa, sem nada... come se eu fosse, sei là, um papelão na rua.
Já pensando entre mim se vale a pena pedalar, fico na calçada controlando as machucadas, colocando em reto o guidão...as rodas que estão tortas, tocam nos freios, nao da para pedalar, então mando uma mensagem ao meu amigo... ligo minha esposa, ela esta no mesmo sinaleiro indo pelo trabalho, então para alì. Atravesso a rua, estou com raiva, 6 meses parado e depois de 100 metros aconteçe assim... será que aqui é possivel pedalar por mim... sabe, as vezes os pensamentos negativos sao fortes... chega o Carlos, nao sei porque, mas abro os freios no máximo e vamos mesmo pedalar, nao quero pensar as dificultades, aos freios psicológicos, hoje quero só pedalar, também se é um verdadeiro desafio!
Francesco Bessana
Mariano Comense/Italia
Uberlândia/Brasil
Parceiros
quinta-feira, 1 de março de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentários:
Tem que haver responsabilidade e respeito dos dois lados.
Carro tem pontos cegos
Ciclistas tem que usar acessórios de segurança.
Postar um comentário