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sábado, 13 de abril de 2013

Endividado? Lance Armstrong vende sua casa em Austin, Texas, por U$ 3,1 milhões

A propriedade, de 729 metros quadrados, estava avaliada em US$ 10 milhões, mas acabou negociada por um terço do valor. É nessa casa que o ciclista postou foto na sala onde estavam as camisas amarelas do Tour de France

Foto postada no Twiter em que Lance Armstrong está na sala de sua casa
com as camisas amarelas do Tour de France
Lance Armstrong vendeu sua casa em sua cidade-natal, Austin, no Texas. A propriedade, de 729 metros quadrados, estava avaliada em US$ 10 milhões, mas acabou negociada por um terço do valor, segundo o jornal texano Austin American-Statesman.

O novo dono é um morador de Austin, dono de uma empresa que negocia royalties de petróleo, gás e minerais. A venda foi fechada em US$ 3,1 milhões. Em 2008, a casa foi destaque da revista Architectural Digest.

No ano passado, esteve no centro das atenções quando Lance Armstrong postou no Twitter uma foto deitado na sala com as sete camisas amarelas referentes às suas conquistas na Volta da França à vista. Todos estes títulos foram retirados pela União Ciclística Internacional (UCI). Sem divulgar onde, o jornal garante que Lance seguirá morando na cidade.

Na semana passada, Armstrong foi a um tribunal estadual para tentar não pagar os US$ 12 milhões que a SCA Promotions cobra dele. A seguradora alega que pagou ao ex-ciclista bônus por suas conquistas na Volta da França que, como ficou comprovado, foram conseguidas de maneira fraudulenta.

Mas a principal ameaça à sua fortuna, estimada em US$ 60 milhões, é o processo movido por seu antigo companheiro de equipe, Floyd Landis. Baseado em lei que permite qualquer cidadão norte-americano a processar alguém que considere ter lesado um órgão nacional, Landis acusou Armstrong de prejudicar o Serviço Postal Americano. Patrocinadora entre 1999 e 2004, a entidade repassou cerca de US$ 30 milhões (por volta de RS$ 58,8 milhões) a ele no período. Caso comprove que Armstrong enganou o órgão, a Justiça dos Estados Unidos pode cobrar valor até três vezes maior.

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