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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Bicicleta é a mais rápida em desafio no trânsito de Goiânia contra carro, ônibus e outros meios

Estudo levou em conta não só o tempo para percorrer determinado percurso, mas também o custo e a emissão de poluentes. Participantes citam problemas que atrapalham realização do percurso.

Bicicleta é a mais rápida em desafio no trânsito de Goiânia contra carro,
ônibus e outros meios Foto: TV Anhanguera/Reprodução
Um desafio organizado pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) utilizando nove meios de locomoção diferentes apontou a bicicleta como principal alternativa em Goiânia. Além de mais rápido, o veículo também levou a melhor na disputa dos outros dois requisitos: custo e emissão de poluentes (veja ranking abaixo).

Para levantar os dados, foi estipulado o seguinte critério: todos os participantes saíram do mesmo ponto e horário, na Rua C-158, no Setor Jardim América, e seguiram até a Praça Cívica, no Setor Central. O percurso, de 6,2 km, foi iniciado às 17h, justamente para avaliar os efeitos do trânsito mais pesado.

A classificação, levando-se em conta todos os quesitos, ficou assim:

  • Bicicleta
  • Corrida
  • Caminhada
  • Moto
  • Ônibus
  • Transporte por aplicativo
  • Carro
  • Mototáxi
  • Táxi

Coordenador do projeto, o professor de arquitetura e urbanismo Fernando Chapadeiro anotava os dados da chegada de cada um em uma planilha. Ele explicou o intuito do desafio.

"O desafio é apresentar qual modo de transporte é mais eficiente nesse deslocamento cotidiano, diário, em torno de seis ou sete quilômetros, num horário que normalmente tem congestionamento, um horário de pico”, detalha.

Impressões
Usando a bicicleta, o analista de sistemas Carlos Moura foi o primeiro a chegar, 25 minutos depois da partida. Apesar disso, ele fez ponderações sobre as dificuldades que os ciclistas precisam enfrentar no trânsito.

"A dificuldade é o trânsito de Goiânia, que não ajuda. As ruas são muito estreitas, muitos carros estacionados na lateral. E isso obriga o ciclista, algumas vezes, até subir na calçada para garantir a segurança", destaca.

Logo em seguida, foi a vez das atletas de corrida. A biomédica Nazaré Nascimento, também pontuou a falta de estrutura para percorrer o trajeto.

"O corredor muitas vezes não dá para usar a rua, então a gente usa a calçada, escura, cheia de buraco", reclama.

No resultado geral, o ônibus ficou em quinto lugar. No entanto, ele foi o mais demorado. A funcionária pública Jaqueline Rodrigues, que usou o meio de transporte, demorou 1h29 e citou a ineficiência do transporte público.

“O primeiro ônibus eu esperei 30 minutos. O rapaz que estava no ponto disse que estava muito atrasado, que deveria ter chegado há muito mais tempo, e o segundo caso, passaram dois ônibus fora de serviço enquanto eu estava esperando, o que é questionável", afirma.

Fonte: G1

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