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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Ciclo Vídeo: Downhill nas selvas da África

Em uma busca contínua para descobrir e explorar novos terrenos, Moment Pictures, juntamente com Kyle Jamenson, foram para a Namíbia, África, e encontram trilhas intocáveis e imperdíveis.

PM do DF adere a aplicativo de celular que identifica bicicletas roubadas

Recurso tem banco de dados que vinculam registro de veículo ao dono. App tem leitor de código que possibilita envio de alerta a vítima de roubo.

PM do DF usa aplicativo de celular para registrar dados de bicicleta;
corporação adota recurso para possibilitar a recuperação de veículos roubados e furtados

Foto: Isabella Formiga/G1
A Polícia Militar do Distrito Federal começou a usar nesta terça-feira (18) um aplicativo para smartphones que permite a identificação de bicicletas furtadas e roubadas e o envio de alertas às vítimas. O “Bike Registrada” foi criado por quatro empresários e funciona como um cadastro nacional de ciclistas e de registro de bicicletas.

O aplicativo é gratuito e permite que os proprietários registrem o número de inscrição dos veículos, atrelado a dados pessoais, como nome, e-mail e telefone.

Se a bicicleta furtada ou roubada por encontrada pela polícia ou por um possível comprador, o sistema informa a situação irregular e possibilita o envio de alerta ao proprietário.

A PM informou que todas as bicicletas têm um número de fábrica, que é registrado no quadro dos veículos e também na nota fiscal. Ao acessar o sistema e digitar o número de inscrição, é possível verificar a situação da bicicleta.

O aplicativo também oferece a impressão de um QR Code, código de barras que pode ser lido pelos aparelhos celulares. O código vem impresso em um adesivo que brilha no escuro.

“A função do QR Code é facilitar o acesso aos dados e desestimular o ato do roubo até no visual, porque a pessoa vai ver que a bicicleta é registrada, porque tem o selo e pode ser presa em flagrante pela Polícia Militar”, diz o empresário Marcos Samarone.

Segundo o capitão Michello Bueno, muitas bicicletas apreendidas nunca são restituídas aos donos porque eles não registram ocorrência nas delegacias. “Isso vai facilitar bastante as abordagens e a devolução da bicicleta para o dono”, diz.

"Muitas vezes o próprio dono não registra ocorrência, e como a bicicleta não tem identificação e não tem como ver se é roubada, a PM acaba liberando porque não tem nada contra a bicicleta. Ou então, leva a bicicleta para a delegacia, o dono nunca vai buscar e acaba virando sucata.”

Para utilizar o serviço é preciso baixar o programa nas lojas virtuais ou acessar o site do Bike Registrada. Saramone diz que em um ano e meio o aplicativo já tem 40 mil usuários registrados em todo o país.

Policiais registram dados de bicicleta a partir de aplicativo
 para celular que visa recuperar veículos roubados e furtados
 (Foto: Isabella Formiga/G1)
Fonte: g1.globo.com

Homem obeso cruza os EUA de bicicleta para salvar casamento

Eric comprou bicicleta por meio de um site de financiamento coletivo
Foto: Divulgação
O norte-americano Eric Hites, de 40 anos, resolveu cruzar o território dos Estados Unidos de bicicleta. A decisão foi tomada não só com o objetivo de eliminar parte dos seus 250kg, mas também para salvar seu casamento.

Durante a viagem, que deve durar quatro meses, ele quer provar seu amor pela esposa e incentivar outros obesos a se movimentarem. Somente nas duas primeiras semanas, Eric já conseguiu perder 27 kg.

A jornada - intitulada "Fat Guy Across America" ou Homem Gordo pela América - foi patrocinada por meio de um sistema de financiamento coletivo. Com o dinheiro, ele comprou a bicicleta e vai conseguir pagar a hospedagem e a alimentação saudável. A experiência deve se transformar em livro.

Eric Hites quer provar amor pela esposa durante a viagem

Fonte: atarde.uol.com.br

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Scott apresenta nova Foil 2016, referência em tecnologia no ciclismo


Tecnologia de última geração que combina baixo peso, rigidez e aerodinâmica, além de proporcionar uma performance ainda melhor para os ciclistas. A Scott traz pela primeira vez ao Brasil a nova versão da Foil 2016, a principal novidade do mercado quando o assunto é bicicletas de alto desempenho aerodinâmico.

Foram anos de trabalho dos engenheiros da marca suíça na busca pela evolução da aerodinâmica no ciclismo. A iniciativa, que começou em 2009 durante o projeto Plasma 3, mostra seus resultados ao trazer para amantes do pedal uma nova bike para se apaixonar. Veja abaixo os principais diferenciais:

Mais velocidade e controle: uma das bikes aerodinâmicas mais leves do mercado. Com apenas 6.8 kg – cada grama foi contado pelos atletas internacionais da Scott – a Foil possui maior rigidez, o que dá mais agilidade para quem está pedalando, e se torna referência em velocidade e controle. Para ter uma ideia, o peso do quadro (tamanho M) é de 945g e o garfo pesa exatos 335g. Mais leve, rápida, fácil de controlar e desenvolvida para oferecer maior conforto.

Aerodinâmica: A prioridade dos engenheiros da Scott ao desenvolver a nova Foil. Confira em tópicos cada mudança.
  • Head tube reconstruído. Passou a ter configuração 1 1/2” – 1 1/4” com a espiga de 1 1/4”. O objetivo? Evoluir a transmissão de potência e a estabilidade direcional da bicicleta. 
  • Down tube: mais próximo do garfo, reduziu a turbulência na parte de trás e diminuiu em 33% o arrasto aerodinâmico (força contrária ao deslocamento). 
  • Seat tube com diâmetro reduzido e top tube achatado tornaram a Foil 89% mais flexível e confortável se comparada a modelos antigos.
  • Seat stays: mais finos, proporcionam maior absorção de impactos no quadro. 
  • Frente mais fina: diminui o atrito durante o pedal.
  • Movimento central mais largo: torna o quadro mais responsivo pra quem pedala.

"A Foil é como uma bicicleta de corrida deve ser. Está incrivelmente rígida e respondendo rapidamente, mantendo um peso bastante leve. Num sprint final, cada ganho de velocidade conta e é por isso que a Foil é a minha escolha", afirma o atleta Scott, Michael Matthews.

Tudo integrado: Cabos, freios e baterias. Tudo ficou na parte interna do quadro da nova Foil, o que aumentou a praticidade e a beleza dessa bicicleta. Além disso, a integração entre mesa e guidão, garantida pela Syncros, dá mais aerodinâmica.

Diversidade da linha: a nova linha Scott Foil terá os modelos Premium, 10, 20, 30 e Team Issue. Tendo o Premium como top da linha com o que há de melhor e mais inovador em tecnologia. Se não adquirir a Premium, os diferenciais serão complementares e servirão como upgrade para os demais modelos (10, 20, 30 e Team Issue).

Valor: o valor de comercialização no Brasil ainda não foi definido.

Que tal ver de perto a nova Foil Premium, modelo top da linha?

Ela estará na Brasil Cycle Fair, maior feira do mercado de bicicletas da América Latina que acontece de 27 a 30 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo-SP.




Por: Scott

Mecânicos de Bicicleta aposta em faça você mesmo!

Imagem para Mecânicos de Bicicleta.com.br, produção Bikes do Andarilho
Foto: Roberto Furtado
Uma ideia bastante simples... bem moderna e uma tendência mundial! Faça vc mesmo! muito embora isto seja uma realidade totalmente relacionada ao perfil de ciclista, sabemos que isto é realmente uma situação vivida por aqueles ciclistas mais aventureiros na manutenção da querida bike. Faça vc mesmo em casa! Como no imagem acima, um ciclista realiza a manutenção na sua própria bike na sala de casa. A oportunidade de realizar a própria manutenção da bicicleta se tornou viável nos últimos anos com a disponibilidade de ferramentas específicas com a realção de bom custo e benefício.

No passado as ferramentas estavam somente disponíveis as lojas... pq era mais controladas justamente para evitar que as mesmas chegassem ao consumidor, mas hoje elas estão sendo vendidas com valores atraentes e fazem a cabeça de quem não gosta de mais ninguém mexendo na sua bicicleta. Algumas ferramentas, como a específica para aperto de cassete e freio a disco tipo centerlock, ou mesmo um extrator de movimento central, pareciam dispositivos especiais restritos as oficinas. Elas podem ser encontradas na loja Mecânicos de Bicicleta (link).  Érico Corrêa aposta no mercado com atendimento de qualidade e com o diferenciado foco aos mecânicos de bicicleta de plantão...

A e-shop esta investindo na ideia e apostando na divulgação como uma forma de se destacar e, aliás, vem fazendo isto de forma dedicada. Muitos são os clientes que "compraram a ideia"...

Fonte: www.bikesdoandarilho.com

Brasil Ride, maior ultramaratona de MTB das Américas, tem pontuação recorde para Rio 2016

Foto: Fabio Piva / Brasil Ride
Maior desafio do calendário brasileiro de mountain bike, a sexta edição da Brasil Ride promete levar mais uma vez emoção e adrenalina à Chapada Diamantina, na Bahia. Entre os dias 17 a 24 de outubro, 500 ciclistas entre os melhores do mundo estarão pedalando nos sete estágios da principal Ultramaratona de MTB das Américas, em cerca de 600 km com altimetria somada de 13.000 metros. Para as duplas campeãs das categorias Open e Feminina, estarão em jogo 120 pontos no ranking mundial da UCI (União Ciclística Internacional), em reta final de ciclo olímpico para Rio 2016, um número recorde desde a primeira realização do evento em 2010. 

A pontuação deste ano é 50% maior do que na temporada passada, quando as duplas formadas pelo holandês Hans Becking e o tcheco Jiri Novak, e as americanas Sonya Looney e Nina Baum, somaram 80 pontos cada no ranking mundial de Cross Country. Na oportunidade, atletas brasileiros em campanha olímpica como Henrique Avancini, Sherman Trezza, Isabella Lacerda e Erika Gramiscelli, terminaram no pódio da competição e somaram importantes pontos para o País e para sua busca pessoal pela vaga garantida ao país-sede.

"Todas edições têm sido especiais e marcantes para atletas, público e organização. Este ano não será diferente, porque estamos vivendo o ciclo olímpico, que ganha maior importância com a Olimpíada no Rio de Janeiro. Temos confirmados alguns dos maiores ciclistas do mundo e a honrosa presença do Ministro do Esporte, George Hilton, e do Secretario de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Carlos Geraldo Santana de Oliveira, um marco no Mountain Bike Brasileiro, valorizando ainda mais o nosso esporte", enaltece Mario Roma, fundador da Brasil Ride.

Em cinco edições, mais de 2.000 ciclistas de 30 países diferentes já passaram pelas trilhas que liga os municípios de Mucugê e Rio de Contas, no coração da Chapada Diamantina. Muitas novidades são reservadas para a edição. Algumas delas já podem ser reveladas. "Teremos muitas novidade em 2015. Mas, como sempre, queremos deixá-las como surpresa para todos ao chegarem na Chapada Diamantina, em outubro. Quem ficar de fora vai poder acompanhar 150 equipes on-line no site e na TV todos os dias, com os vídeos das etapas", revela Roma.

A única certeza, assim como nas edições de 2010 a 2014, é que a rotina dos moradores da Chapada Diamantina mais uma vez será agitada. "A Brasil Ride é hoje o maior evento esportivo da Bahia, cruzando por regiões das mais remotas na Chapada. Imaginem o que isso mexe com todas as crianças e população local, é uma verdadeira festa de São João em duas rodas", encerra.

Disputada sempre em duplas, a Brasil Ride terá sete categorias: Open, Feminino, Mista, Máster (nenhum atleta com menos de 40 anos), Grand Master (nenhum atleta com menos de 50 anos), Nelore (acima de 90 kg) e Corporativa (categoria com três integrantes). Além também das Jersey (camisas) especiais para melhor equipe de homens e mulheres do continente Americano.

Etapas da Brasil Ride 2015

1ª Etapa: 18 de outubro - 13h
20 km de prólogo com largada e chegada em Mucugê
Detalhe: formato de Contrarrelógio

2ª Etapa: 19 de outubro - 6h
147 km entre Mucugê e Rio de Contas
Detalhe: 3.355m acumulados de ascensão

3ª Etapa: 20 de outubro - 10h
34,5 km em Rio de Contas
Detalhe: Circuito de Cross Country com 5 voltas de 6,9 km

4ª Etapa: 21 de outubro - 8h
84,7 km em Rio de Contas
Detalhe: 2.156m acumulados de ascensão

5ª Etapa: 22 de outubro - 7h
94,7 km em Rio de Contas
Deatlhe: 1.881m acumulados de ascensão

6ª Etapa: 23 de outubro - 6h
143,4 km entre Rio de Contas e Mucugê
Detalhe: 2.854m acumulados de ascensão

7ª Etapa: 24 de outubro - 9h
72,1 km em Mucugê

Detalhe: prova final definindo-se os campeões

A Ultramaratona Brasil Ride - Entre serras, vales e rios, as trilhas na Chapada Diamantina, na Bahia, são os cenários perfeitos para a épica corrida de sete dias. De 17 a 24 de outubro 2015, centenas de atletas terão uma experiência de vida inesquecível na Brasil Ride. Estrutura, comparada apenas às maiores ultramaratonas do mundo, fornecerá aos competidores tudo o que é necessário - água, comida, alojamento, suporte técnico -, enquanto eles se preocupam somente com o que mais gostam de fazer, pedalar.

Cada dia de prova terá em média, 80 a 100 quilômetros do mais puro mountain bike, pelos caminhos abertos no garimpo de diamantes do século XVIII. O verdadeiro desafio da prova não está só em vencer, mas no autoconhecimento, viver o esporte, superar os limites e chegar o mais próximo da natureza. Lado a lado, os amantes do esporte e as estrelas do MTB nacional e mundial realizarão esta jornada pelo coração do Brasil. Na trilha, na mesa do jantar, no acampamento, a confraternização e troca de experiência entre os atletas é um dos pilares do evento.
O palco é a Chapada Diamantina, um lugar mágico onde o cenário muda a cada instante. O Parque Nacional possui 152 mil hectares e altitude média entre 800 e 1.200 metros acima do nível do mar, com picos de até 2.000 metros. A água traz vida à região, com diversas nascentes, cachoeiras, lagos cristalinos e rios avermelhados, que alimentam uma incrível diversidade de fauna e flora.

Mais informações:


Fonte:Por Gustavo Coelho / Doro Jr.

No Dia do Ciclista, ainda há pouco o que comemorar em Pernambuco

Plano Diretor Cicloviário, que prevê a implantação de ciclovias e ciclofaixas, não saiu do papel

Foto: Alfeu Tavares/Folha de Pernambuco
Comemorado todos os anos no dia 19 de agosto, o Dia Nacional do Ciclista.

 A data mostra que é antiga a luta para conscientizar a população sobre a importância do ciclismo para a sociedade em diversos aspectos. Apesar dos avanços, em Pernambuco ainda há pouco o que comemorar.

O Plano Diretor Cicloviário (PDC), que prevê a implantação de ciclovias e ciclofaixas, principalmente na Região Metropolitana do Recife (RMR), não saiu do papel. Com isso, um modal que poderia melhorar a questão da circulação e meio ambiente segue sem a atenção devida. E o pior, quem depende da bike para se deslocar sofre num transito sem prioridade e se arriscando nas vias públicas.

Para o coordenador da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo), Guilherme Jordão, o atual momento possui duas fases distintas. “As pessoas e as empresas estão compreendendo que a bicicleta é um meio de transporte viável e adequado ao Recife, por isso estamos percebendo um aumento natural do número de usuários. Por outro lado, parece que o Poder Público não visualizou isso ainda, pois não investiu o que foi prometido”, declarou.

Em consultas feitas formalmente à Prefeitura do Recife, a Ameciclo recebeu como resposta que dos quase R$ 600 mil que constava no orçamento para investimentos em rotas ciclavéis em 2014, apenas R$ 290 mil foram utilizados. A previsão é executar 76 km em quatro anos, porém, após três anos, só 4 km foram realizados. A falta da implantação de projetos também é replicado para todo o Estado. Pelo PDC, estavam previstos realizar 80 km entre 2014 e 2015, entretanto, as ações não saíram do papel.

A coordenadora do Programa Pelada-PE, que agora é vinculado à Secretaria de Turismo, Rosaly Almeida, justifica que agora o monitoramento das ações passou a ser feito diretamente pelo governador Paulo Câmara, o que deve agilizar as iniciativas. “No próximo dia 25 vamos ter uma reunião com a empresa que irá apresentar o modelo de bicicletários automáticos nos terminais integrados. Também reremos reunião no Recife para agilizar as ciclovias dos corredores como Leste-Oeste”, disse.

Ainda segundo a gestora, para comemorar o Dia do Ciclista, serão realizadas atividades em conjunto com o Plaza Shopping, nesta quarta-feira (19) e sábado (22). No evento irão promover manutenção de partilhas e cabos e freio e lubrificação das bikes. Haverá ainda distribuição de cartinhas com as regras de trânsito voltadas para os ciclistas.

Por nota, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) informou que está concluindo os estudos dos projetos de novas rotas cicláveis. Alegou que o levantamento demanda um tempo maior de análises técnicas, uma vez que o foco é implantar novas rotas que tenham conexão com as já existentes, traçando uma malha ciclável extensa. O órgão afirmou ainda que as próximas rotas a serem implantadas são a Inácio Monteiro, no Cordeiro; Antônio Curado, no Engenho do Meio e a rota de Jardim São Paulo, que já estão com os projetos executivos em fase de conclusão. A previsão é que a implantação inicie neste segundo semestre de 2015.

Números
Atualmente a capital pernambucana conta com aproximadamente de 33 km de rotas para ciclistas. Em uma pesquisa para formular o PDC, 58% dos ciclistas da RMR utilizam a bicicleta como principal meio de transporte para ir ao trabalho.

Fonte: Folha de Pernambuco, por Tiago André Santos

19 de Agosto: Dia Nacional do Ciclista

Neste 19 de agosto, Dia Nacional do Ciclista, o Ciclo Mania parabeniza todos os ciclistas pelo seu dia!

Hoje, 19 de agosto, comemora-se o Dia Nacional do Ciclista.

 A data escolhida em 2008 presta uma homenagem ao ciclista e biólogo Pedro Davison, que foi vítima de um atropelamento em 19/08/2006, morrendo aos 25 anos em Brasília. 

O motorista que o atropelou dirigia em velocidade excessiva e estava embriagado.

A data tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a importância do ciclismo para a sociedade em diversos aspectos. 

O uso da bicicleta é, de fato, um meio de transporte viável e sustentável, levando milhares de pessoas no Brasil a adotar a mesma para irem ao trabalho, escola, diversão e diversos outros. 

Então é sempre necessário ressaltar a importância de ter uma consciência sobre o tráfego de bicicletas em vias públicas, além de ter um cuidado maior com a segurança e, principalmente, o respeito entre ciclistas e motoristas.

Além de todo o lado sustentável e ecológico, o ciclismo contribui e muito para a saúde de seus adeptos, já que é uma atividade física que trabalha diversas partes do corpo humano.

Então é sempre bom ter o acompanhamento de especialistas nas áreas como Educação Física e Nutrição para ter uma vida mais saudável em todos os sentidos.

Diante tudo isso, o ciclo Mania preparou um especial hoje sobre o Dia Nacional do Ciclista. Confira abaixo os conteúdos desenvolvidos para você, que já é Ciclista, e para você que gostaria de adotar a bicicleta no seu dia a dia!
Em um mundo que precisa constantemente de equilíbrio, esperamos que o nosso movimento
nos conduza sempre para um futuro melhor!

Comemore este dia com seus amigos ciclistas.
E você que ainda não é ciclista, junte-se a turma.
Veja a importância deste meio de transporte para o meio ambiente em que vivemos.

Um caloroso abraço aos amigos que sempre estão nas estradas da vida em cima de suas bikes vendo o mundo de uma forma diferente.

Feliz Dia do Ciclista!

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

7 considerações importantes para quem quer começar no MTB!


O Mountain Bike ganha cada dia mais adeptos e apaixonados pela modalidade. Isso porque, além do encantador contato com a natureza, a prática apresenta peculiaridades bem positivas em relação a outros esportes relacionados ao pedal. Saiba quais são essas características e aventure-se você também! Elencamos oito aspectos a serem esclarecidos e considerados por quem deseja iniciar essa incrível experiência sobre duas rodas, veja:
  • Benefícios em relação ao pedal urbano: O primeiro ponto, claro, já foi mencionado no início do post – a relação com a natureza. Um vínculo que a modalidade carrega no nome e se revela em benefícios bem positivos aos seus praticantes, como a absorção de ar limpo e a sensação de liberdade frente a uma imensidão livre de poluição, situações que aliviam o estresse e ampliam nossa visão de mundo e relação com o meio. Respeito, consciência e autoconhecimento em sua máxima.
  • Preparo físico: É importante atentar para o nível de esforço físico exigido nessa modalidade, o qual requer um preparo físico um pouco mais avançado, tendo em vista que o ciclista passa por caminhos irregulares, sinuosos, com muitas subidas e descidas.  Isso não quer dizer, no entanto, que você precise de uma super preparação antes mesmo de iniciar a prática mas, sim, que você deve considerar suas limitações e partir de percurso mais simples, em trilhas com menos relevo. Sempre aquecendo os músculos antes do pedal, claro.  Ou seja, tenha em mente que MTB é, antes de tudo, persistência e autoconhecimento.
  • Tipo de bike: É fundamental a escolha da bicicleta. Se você deseja se aventurar nessa modalidade, não arrisque, os modelos mais simples de bike são próprios para passeios, outros tamanhos e designs são ideais para manobras e as versões destinadas aos praticantes de Mountain Bike exigem e apresentam especificidades importantes. Estas têm acabamento reforçado adequado para suportar grandes impactos e sempre incluem marcha. Investir no equipamento específico é uma questão de proteção e conforto. 
  • Equipamentos de segurança: Em qualquer esporte segurança é básico. No MTB os acessórios essenciais são capacete, óculos, luva, bermuda com forro (para evitar que o banco machuque) e roupas leves que, de preferência, chamem a atenção – como forma de sinalização. Uma dica aqui é sempre atentar para as mudanças climáticas, levando uma capa de chuva como prevenção, e roupa de banho, para desfrutar das cachoeiras e riachos sempre bem-vindos nesses percursos.
  • Pedalar sozinho ou em grupo? Ambas as opções são bacanas. Mas, para iniciantes, pedalar só, pode ser um pouco perigoso. Isso porque, o risco de se machucar e não ter qualquer pessoa para dar suporte é razoável. Dessa forma, o mais indicado é pedalar em grupos de pelo menos três pessoas – caso ocorra algum acidente, um dos integrantes fica com a pessoa machucada e o outro busca ajuda.
  • Revisão pré-trilha:É fundamental o ciclista se certificar de algumas circunstâncias antes de sair para a trilha: ajustar a altura do banco em relação ao seu peso e tipo de pilotagem, checar se as rodas estão bem fixadas, verificar se as marchas estão funcionando corretamente e calibrar os pneus.
  • Limpeza da bike: Nada de esguicho! Alguns componentes são muito sensíveis e podem ser danificados se entrarem em contato direto com jatos de água. Por isso, sempre que possível, faça uma lavagem a seco que, além de tudo, ainda conserva a lubrificação da bicicleta. Caso ela esteja coberta de lama, espere secar até poder eliminar a terra com uma simples escovação.
Fonte: apaixonadoporbike.com.br

Projeto cria programa de incentivo ao uso de bicicletas


A percepção da bicicleta como meio de transporte está realmente cada vez mais forte, inclusive no meio político. Na última quart (3), a Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara aprovou um projeto de lei que cria o Programa Bicicleta Brasil (PBB) nas cidades com mais de 20 mil habitantes.

A ideia da lei, criada pelo deputado Jaime Martins (PR-MG), é destinar 15% do valor arrecadado com multas de trânsito para os seguintes fins:


  • Apoiar Estados e municípios na instalação de bicicletários públicos e construção de ciclovias e ciclofaixas;
  • Promover a integração das bicicletas ao sistema de transporte público coletivo;
  • Promover campanhas de divulgação dos benefícios do uso da bicicleta como meio de transporte econômico, saudável e ambientalmente adequado.

Tudo isso é ótimo, não? Em uma cidade como São Paulo, que arrecada milhões de reais em multas, seria uma enorme verba voltada à bicicleta e aos ciclistas.

O relator do projeto, deputado Roberto Britto (PP-BA), apresentou parecer favorável. O deputado afirmou que o transporte realizado por meio de bicicletas é alternativa para o trânsito cada vez mais congestionado, o excesso de poluição ambiental, o aumento dos níveis de consumo de combustíveis e os problemas climáticos derivados do aquecimento global. “É inegável que o uso da bicicleta como meio de transporte não tem recebido a devida atenção na formulação de políticas públicas no Brasil”, disse Britto.

Além de destinar as verbas das multas para o Programa Bicicleta Brasil, o projeto de Lei propõe ainda que cidades com mais de 500 mil habitantes coloquem no plano de transporte urbano integrado exigido pelo Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01) a previsão obrigatória da implantação de ciclovias e a promoção do transporte cicloviário (veja mais detalhes do projeto no site da Câmara).

Para o Programa Bicicleta Brasil virar realidade, ainda vamos ter de esperar. O projeto de Lei ainda deve ser votado (e aprovado) pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Anteriormente, o texto já foi aprovado pela Comissão de Viação e Transportes. Só depois de todas essas aprovações é que o projeto segue para o plenário da Câmara, onde será votado por todos os parlamentares.

Para acompanhar a tramitação do projeto de Lei, Basta acompanhar a página oficial da proposta..

Vamos acompanhar e ficar de olho!

Fonte: EuVoudeBike

Após mais de 9000km, prova de ciclismo mais longa do mundo chega ao fim na Rússia

Belga e dupla de russos conquistaram o título do Red Bull Trans-Siberian Extreme depois de pedalarem por 23 dias


A primeira edição da corrida de ciclismo por etapa mais longa do mundo, o Red Bull Trans-Siberian Extreme, chegou ao fim na Rússia. Dez atletas de seis países diferentes superaram seus limites ao pedalar 9195 km por 23 dias para alcançar a linha de chegada da competição. No final, os russos Mikhail Ignatyev e Ivan Kovalev venceram a corrida na categoria duplas, enquanto o belga Kristof Allegaert foi o mais rápido entre os individuais. Devido à grande dificuldade do circuito, apenas dez ciclistas aceitaram o desafio de competir -sendo quatro na categoria individual e três duplas.

A largada foi dada no centro de Moscou, no último dia 15 de julho. A partir desse dia, calor e frio extremos, ventanias, tempestades, trovões, insetos enormes e sete fusos diferentes fizeram parte da rotina dos corajosos atletas que encararam essa missão. Isso foi apenas metade do que os atletas tiveram que enfrentar durante 23 dias na estrada, até cruzarem a linha de chegada, em Vladivostok.

O Red Bull Trans-Siberian Extreme foi a corrida mais difícil que eu já participei na vida", afirmou Paola Gianotti, a única atleta do sexo feminino na competição. Famosa por ser a detentora do  recorde mundial ao dar a volta ao mundo de bicicleta, ela comentou quais os maiores problemas que enfrentou. "Você tem que manter o ritmo, superar as dificuldades e conseguir fazer tudo isso sem dormir. Isso é um desafio realmente extremo”, completa.

Para o ganhador da prova de duplas, Mikhail Ignatyev, o fato de serem locais não tornou a prova mais fácil pra eles. "Foi um formato incomum para mim. Diferentes etapas, diferentes condições físicas dos concorrentes e estradas péssimas. Isso tudo fez da corrida um verdadeiro desafio. Eu amo minha bicicleta e ela é uma parte de mim, mas houve momentos em que eu gritava só de pensar em pedalar mais", comentou o russo.

Outro atleta que surpreendeu foi o belga Kristof Allegaert, que aos 41 anos de idade foi o vencedor individual. “Para ser sincero, estou surpreso. Eu realmente me preparei para a corrida, mas não esperava ganhar. Foi muito emocionante e desafiador. Tenho certeza de que haverá centenas de atletas que vão querer fazer parte do Red Bull Trans-Siberian Extreme em sua próxima edição”, afirma Allegaert.

A Rússia é o maior país do mundo, cobrindo mais de um oitavo da área de terra habitada da Terra. Durante a corrida, os atletas passaram por sete fusos horários, 4 zonas climáticas e cruzaram a fronteira da Europa à Ásia. O Red Bull Trans-Siberian Extreme é uma ultra competição de ciclismo por etapas, que partiu de Moscou (Rússia) e seguiu 9.195 km pela lendária linha ferroviária Transiberiana. A prova percorreu 15 etapas, com distâncias variáveis de 300 a 1400km por trecho e se tornou a corrida de ciclismo por etapa mais longa do mundo


Resultados

Individuais
1) Kristof Allegaert 318:57:30
2) Eduard Fuchs 331:52:13
3) Steve Harvey 337:35:49
4) Denis Madjara 399:11:43

Duplas
1) Mikhail Ignatyev / Ivan Kovalev 282:16:23
2) Thomas John / Johannes Rosenberger 283:41:51
3) Paola Gianotti / Paolo Aste 286:6:46

Para mais informações: www.redbulltranssiberianextreme.com

Fonte: Red Bull Communications

Conheça o Roadlink, solução simples para usar pinhões maiores e menos coroas


Assim como a recente marcha das mountain bikes em direção aos conjuntos de transmissão com coroa única, estamos vendo um interesse similar em jogar fora o desviador dianteiro das bikes speed. Muitos pilotos estão buscando formas baratas de modificar seus conjuntos de transmissão para descobrir como funciona o sistema sem ter que comprar um conjunto novo.
E para isso veio o Roadlink! Uma aventura em dose dupla da Lindarets e Wolf Tooth Components, o Roadlink continua de onde o Goatlink para mountain bike parou. Graças a esse pequeno componente, você pode parafusar o desviador traseiro mais baixo, permitindo uso de cassetes com pinhões maiores.

 Usinado em alumínio 6061 nas instalações da Wolf Tooth Component´s Minnesota, os links são anodizados em preto e recebem gravação a laser com as logomarcas de ambas as companhias. Cada Roadlink inclui um parafuso em aço inoxidável que usa padrão Allen 5mm. Pesando 16g com o parafuso incluso, o link age como uma extensão simples da fixação do desviador traseiro, longe o suficiente para usar um cassete com pinhão de até 40 dentes.
Direcionado para uso em speed ou cyclocross, o Roadlink pode trabalhar tanto com coroa única quanto com coroa dupla, dependendo do tamanho do cassete usado. Conjuntos de 11 velocidades poderão usar novos cassetes como o Shimano XT 11-40, enquanto grupos de 10 velocidades poderão utilizar adaptadores de cassete como o WTC GC 40t. Os Roadlinks são compatíveis apenas com desviadores traseiros Shimano com gancheira padrão. Coroas duplas vão exigir um desviador médio ou grande, e coroas triplas não são compatíveis.
Compatibilidade:  

Cassete de 10v:

  • 11-32: Não recomendado
  • 11-36: Coroa dupla ou única
  • 11-40: Coroa única
  • 11-42: Não compatível

Cassete de 11v:

  • 11-32: Não necessita
  • 11-36: Coroa dupla ou única
  • 11-40: Coroa única
  • 11-42: Não compatível
  • 10-42: Não compatível
Disponível através da Lindarets por $21.95 (dólares, no exterior) com frete incluso (para território estadunidense), Roadlinks também podem ser adquiridos junto de uma edição especial do Wolf Tooth GC40 e engrenagem de 16 dentes por $99.95 (dólares, no exterior).
Fonte: www.bikerumor.com por, Por Zach Overholt

Expansão das ciclovias faz procura por bicicletas quase dobrar

Variação de preço pode chegar a 66% e o ranking das mais buscadas contempla modelos que custam de R$ 259,00 a R$ 3.999,00
Foto: Cesar Ogata / SECOM
Com a popularização das ciclovias, os paulistanos estão cada vez mais interessados em aderir as bicicletas como meio de transporte e como opção de lazer. Um levantamento do Zoom (www.zoom.com.br), site comparador de preços e produtos, revela que a procura pelo produto cresceu 42% em comparação ao primeiro semestre do ano anterior. O modelo mais buscado hoje é a bicicleta Mountain Bike Gonew 21 Marchas Aro 29 Suspensão Dianteira Freio a Disco Endorphine 6.3, que custa R$ 1.299,00. Na sequência, aparece um modelo mais sofisticado: a bicicleta Mountain Bike Caloi 30 Marchas Aro 29 Suspensão Dianteira Freio a Disco Elite 30, no valor de R$ 3.999,90 e esse varia de preço em até 32,5%. Já na terceira posição, aparece uma opção muito mais barata. A bicicleta Mountain Bike Caloi 21 Marchas Aro 26 Suspensão Dianteira Freio V-Brake Andes pode ser encontrada por R$ 474,80 e varia de preço em 26%. 
O preço das bicicletas pode ir de R$ 259, como é o caso da bicicleta Colli Bikes 18 Marchas Aro 26 Freio V-Brake CBX 750 até quase R$ 4.000, como a vice-campeã do ranking das mais buscadas. Outro fator importante é pesquisar bastante os preços antes de comprar, pois alguns modelos apresentam variação de preço de até 66%.  Além disso, é muito importante que o consumidor avalie a sua necessidade e defina a finalidade para a qual utilizará. Assim, ficará mais fácil escolher o modelo, marca, a quantidade de marchas, o material e o tipo de suspensão. 
“Independente de utilizar a bicicleta como meio de transporte ou para a prática de esportes, é imprescindível usar acessórios de segurança”, explica Paulo Guedes, especialista de produtos do Zoom. “A campainha, os sinalizadores e os retrovisores são itens obrigatórios por Lei, porém existem outros que não estão no Código de Trânsito, porém são imprescindíveis para garantir a segurança dos ciclistas, como óculos de proteção, capacete, luvas e tênis com solado apropriado para que os pés não escorreguem nos pedais”, recomenda Guedes. 
Em São Paulo, as pessoas estão adotando as bikes para fugir do trânsito e também para inserir a prática de uma atividade física em seu cotidiano. Nos últimos dois anos, as ciclovias passaram a ocupar 265 quilômetros e até o fim do ano que vem a prefeitura estima que alcancem 400 quilômetros. Nos últimos anos, observou-se uma constante queda nas vendas por bicicletas, porém com essa mudança de comportamento, a indústria aposta que a situação será logo revertida.
* Lembrando que os preços podem sofrer alterações já que a busca é dinâmica e acompanha a variação de preços dos próprios varejistas.
Fonte: Sing Comunicação de Resultados

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

CICLO FAIXA É LEI!

MAS A NOSSA... NOS FOI TIRADA.

LEI Nº 14.762, DE 31 DE AGOSTO DE 2012.

Institui a Política Estadual de Mobilidade por Bicicletas, no âmbito do Estado de Pernambuco, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO:

Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituída a Política Estadual de Mobilidade por Bicicleta, no âmbito do Estado de Pernambuco, com vistas a fomentar uma cultura favorável aos deslocamentos cicloviários como modalidade de transporte eficiente e saudável.

Art. 2º A Política Estadual de Mobilidade por Bicicleta será voltada à mobilidade da população, e terá os seguintes objetivos:

I - estimular o uso seguro da bicicleta, como meio de transporte preferencial a ser utilizado nas atividades do cotidiano, tais como trabalho, escola e lazer;

II - proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, em áreas apropriadas;

III - reduzir a circulação de veículos nas ruas das cidades, diminuindo, por consequência, a emissão de ruídos sonoros, gases poluentes e congestionamentos nas vias públicas;

IV - melhorar a qualidade de vida da população, estimulando e promovendo a realização de atividades ecológicas, esportivas, turísticas e de lazer com bicicleta;

V - estimular e apoiar a cooperação entre cidades do Estado de Pernambuco, para a junção de rotas intermunicipais seguras para o deslocamento cicloviário voltado, sobremaneira ao deslocamento pendular incluindo casa, trabalho e escola; ao turismo e ao lazer.

Art. 3º Caberá ao Poder Executivo Estadual, por intermédio das Secretarias Estaduais, a implementação e a coordenação da Política Estadual de Mobilidade por Bicicleta, a partir das seguintes diretrizes:

I - desenvolvimento de atividades utilizando, prioritariamente, os sistemas cicloviários municipais existentes;

II - desenvolvimento de medidas que proporcionem mais conforto e segurança aos ciclistas, durante os deslocamentos, incluindo a possibilidades de integração do transporte por bicicleta ao sistema de transporte público existente;

III - fomento à eliminação das barreiras urbanísticas, por meio de projetos de infraestrutura cicloviária urbana como: ciclovias, ciclofaixas, faixas compartilhadas, estacionamentos específicos para bicicletas, locais de apoio ao ciclista e sinalização específica;

IV - estímulo à criação de rotas operacionais de ciclismo, sobremaneira nos trechos de rodovias em zonas urbanizadas, nas vias públicas, nos parques e em outros espaços naturais;

V - fomento à realização de campanhas educativas voltadas à importância do uso da bicicleta como forma de atingir os objetivos da Política.

Parágrafo único. Além da coordenação e implementação da Política Estadual de Mobilidade por Bicicleta, caberá ao Poder Executivo Estadual, por meio da Secretaria das Cidades:

I - proporcionar orientação e apoio aos Municípios na elaboração de planos cicloviários;

II - fomento à capacitação e orientação aos ciclistas, fornecendo noções básicas de circulação, conduta, segurança e das leis de trânsito.

Art. 4º A implementação da Política Estadual de Mobilidade por Bicicleta poderá envolver os demais órgãos do Poder Executivo Estadual e outros Poderes do próprio Estado, da União e Municípios, além de ciclistas, representantes da sociedade civil organizada, e profissionais especializados em políticas de desenvolvimento urbano.

Art. 5º A partir da regulamentação da presente Lei, na elaboração de projetos e na construção de vias urbanas, pontes, viadutos, equipamentos públicos, praças e parques financiados com recursos estaduais, dever-se-á contemplar, de acordo com os estudos de viabilidade, o tratamento cicloviário nos acessos e no entorno, assim como paraciclos e bicicletários no seu interior.

Art. 6º Fica determinado, em consonância com a Política Estadual de Mobilidade por Bicicleta, que os imóveis em que funcionem órgãos do Poder Executivo Estadual deverão possuir estrutura física adequada para o estacionamento de bicicletas.

Parágrafo único. Os imóveis públicos tratados no caput terão o prazo de 02 (dois) anos, a partir da publicação da presente Lei, para providenciar suas adequações físicas.

Art. 7º O Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo projeto de lei para inclusão dos programas e ações que comporão a Política Estadual de Mobilidade por Bicicleta no Plano Plurianual e nos Orçamentos do Estado de Pernambuco.

Art. 8° A presente Lei será regulamentada no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da sua publicação.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS
Governador do Estado


DANILO JORGE DE BARROS CABRAL
FRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCAR
JOSÉ RICARDO WANDERLEY DANTAS DE OLIVEIRA
THIAGO ARRAES DE ALENCAR NORÕES

Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Estado.

Copa do Mundo de MTB: Windham, circuito bem conhecido dos brasileiros

Rubens Valeriano, que já disputou a prova nos EUA em duas edições
Foto:Fabio Piva

As trilhas de Windham, no estado de Nova York, nos EUA, palco da 5ª e penúltima etapa da Copa do Mundo de MTB, neste final de semana, são bem conhecidas dos bikers brasileiros. O Brasil, aliás, comparece em peso na disputa, com a Seleção Brasileira, representada por Rubens Valeriano, Ricardo Pscheidt, Luiz Henrique Cocuzzi (Sub-23), Raiza Goulão e Isabella Lacerda. Pela equipe de fábrica da Cannondale, Henrique Avancini também está confirmado, assim como Sherman Trezza, da equipe Caloi.

“Em Windham a principal característica é de uma pista que sobe muito. Muito rápida nas descidas e longa na parte de subidas, chegando a ter rock garden, mas nada muito técnico”, conta Rubens Valeriano, que disputou provas por ali em 2012 e 2014, mas ficou fora do Top 50. “Espero andar bem desta vez. Nos dois anos que corri lá não estava bem fisicamente. Em 2014 ficamos a cerca de 40 minutos de carro e agora a pouco mais de 4 km, o que favorece nossa logística para treinar e reconhecimento de pista”, completa.
“Conheço bem o percurso. Não tem quase nada de técnico e com muitas subidas, que vão exigir muita força de todos os competidores. Será preciso foco”, avisa Cocuzzi.
Transmissão on-line
As disputas do downhill e do XCO podem ser acompanhadas ao vivo pela web. Pelo horário de Brasília, no sábado (8 de agosto) serão disputadas as finais do downhill, a partir das 15h30. No domingo (9 de agosto), a prova de cross country feminino começa ao meio-dia e a do masculino às 17h. Veja mais na Red Bull TV
A Copa do Mundo de MTB termina em Val di Sole, em Trentino, na Itália, nos dias 21 e 22 de agosto.
SELEÇÃO BRASILEIRA
Elite Masculino – XCO

Rubens Donizete
Ricardo Pscheidt
Sub23 Masculino – XCO
Luis Henrique Cocuzzi
Elite Feminino – XCO
Raiza Goulão Henrique
Isabella Moreira Lacerda
Comissão técnica
Técnico: Carlos Eduardo Polazzo
Fonte: Bikemagazine

Por que a Holanda é o único país da UE que não engorda?

Foto: Oleksandr Gontar / Depositphotos
A melhor forma de se locomover pela Holanda é, sem dúvida, de bicicleta. E é isso que faz a maioria – inclusive estrangeiros – ao desembarcar na estação de trem da cidade de Venlo, no sudeste do país, quase na fronteira com a Alemanha.

"De 100 a 200 pessoas, todos os dias, chegam de trem e completam a viagem ao trabalho pedalando", conta Edwin, um holandês de 43 anos, funcionário de uma loja especializada em vendas e consertos de bicicletas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Holanda é o único país da União Europeia que não tende a ver suas taxas de obesidade crescerem nos próximos 15 anos. Até 2030, a população obesa deve atingir meros 8,5% – na Irlanda, por exemplo, a taxa deve chegar a 50%. E isso, acreditam muitos, se deve em parte ao hábito de pedalar.

Os holandeses pedalam mais do que qualquer outro povo na Europa. Em média, são 2,5 quilômetros por dia. Só que, dependendo do peso, é possível queimar apenas em torno de 60 calorias ao trafegar essa distância. E isso, portanto, não seria o único motivo para o resultado apontando pela OMS.

"Acho que é porque os holandeses não vão tão frequentemente ao McDonald's ou ao Burger King", diz Edwin. O que, no fim das contas, também não é verdade.

Brenda, de 22 anos, é um bom exemplo: "Não faço nada em especial. Não me exercito frequentemente, às vezes uma ou duas vezes por semana. E como muito McDonald's ou fast-food, coisas que não são nada boas para a saúde", admite ela, ainda numa idade em que o metabolismo é facilmente capaz de se opor à balança.

Alguns metros depois, Malou, de 54 anos, argumenta a respeito: "Acho que os jovens comem muita batata frita e coisas do tipo. Mas acredito que depois dos 30, 40 anos, eles ficam mais atentos ao que estão comendo. Não é normal comer fast-food algumas vezes por semana. No meu caso, como batata frita uma vez por semana, talvez. Mas não mais do que isso", diz, em meio a uma rua onde, em 100 metros, é possível encontrar quatro locais diferentes para comprar a iguaria.

E o que ela faz para se manter magra?

"Caminho muito. Não uso muito o carro. E, claro, também pedalo muito", diz. Ao longo do Rio Meuse, Sjaak estaciona para uma rápida entrevista. Diz que, naquele momento, acabou de pedalar pelo menos 15 quilômetros. E que, diariamente, percorre entre 10 e 50 quilômetros de bicicleta. Isso aos 68 anos. "Acho bastante normal", diz, ao destacar que grande parte dos amigos, de faixa etária semelhante, costuma fazer o mesmo.

Paul, de 47 anos, dá um tempo na corrida e também concorda em ser entrevistado. Afirma que normalmente corre 15 quilômetros, quatro vezes por semana. Ou seja: 60 quilômetros ao todo, semanalmente.

Além disso, há o treino de futebol, que ocorre duas vezes por semana, e mais um jogo aos fins de semana, já que a corrida, hoje em dia, para Paul, não é de fato um exercício. O motivo de ele correr, naquele momento, era pelo fato de ter deixado ascooter em uma loja: ele decidiu voltar correndo para casa – 2,5 quilômetros.

Depois desses exemplos, é possível concluir que, na cabeça dos holandeses, a definição de exercício é diferente em termos de frequência e duração – pelo menos em comparação à maioria dos países.

No Instituto Scelta, especializado em pesquisa de alimentos saudáveis, o professor Fred Brouns, da Universidade de Maastricht, argumenta a favor do que havia sido observado nas ruas. "Uma coisa é certa: os holandeses se movimentam muito. Se você olhar para fora, verá ciclistas em todos os lugares. A maioria das crianças vai à escola a pé ou de bicicleta. Essa é uma grande diferença em relação à maioria dos países europeus", reforça.

Outro fator que ajuda os holandeses é o governo, que luta contra os riscos à saúde em vários níveis, particularmente nas escolas e em áreas de menor renda. "Não há efeito algum se você diz, na escola, para beberem água em vez de refrigerantes, mas, no lado de fora, o posto aonde as crianças vão nos intervalos, ter refrigerantes. Ou então na rua seguinte ter um McDonald's, e todo mundo ir lá", diz Brouns.

Ainda assim, ele diz que a obesidade é um grande desafio para a Holanda, pois acredita que o problema é maior do que o apresentado pela OMS – e pelo Fórum de Saúde Britânico, que confronta os dados do organismo. "Fui informado de que os dados que eles usaram para a Holanda estão muitos anos atrasados, não são atuais, e que são, na verdade, baseados no que as pessoas pensam que têm comido", argumenta Brouns.

Ainda assim, com estatísticas equivocadas ou não, os holandeses estão fazendo mais e melhor do que outros, principalmente em relação à União Europeia, que enfrenta uma crise de obesidade. "A Organização Mundial da Saúde apresentou os dados como um alerta, por isso as pessoas e os países vão tomar atitudes e trabalhar contra o problema da obesidade, em vez de sentarem-se e esperarem o problema ir embora, porque isso não vai acontecer", conclui o professor.

Por Deutsche Welle