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terça-feira, 31 de julho de 2012

Trilha Eco - Conheça Pernambuco de Bike



Entrevista: Nícolas Sessler

Biker, medalha de bronze na Copa do Mundo, é a principal revelação do MTB nacional


Nascido na cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, Nícolas Sessler é um dos principais valores da nova geração de bikers no Brasil. Basta olhar o feito do jovem de 17 anos, que recentemente conquistou a medalha de bronze em uma etapa da Copa do Mundo de MTB.

Atualmente na equipe Scott-Fittipaldi, Sessler é revelação de um projeto incentivado e patrocinado pela empresa em solo nacional, tendo o apadrinhamento e a colaboração de grandes nomes do esporte.

Nesta semana, de olho no Campeonato Mundial, o campeão nacional na categoria Junior viajou para a Europa, onde fará a preparação para a competição. Sessler irá treinar na Itália, para aprimorar seus treinos na altitude, e Suíça, onde disputa a Swiss Cup. Depois, no dia 08 de setembro, segue para a Áustria na disputa do Mundial.

Já em solo europeu, Nícolas Sessler conversou com o Prólogo e falou sobre o início de carreira, relembrando as dificuldades de conciliar o esporte e os estudos, analisou o atual momento do MTB brasileiro e revelou que ainda tem muito em que evoluir, sonhando em conquistar ainda mais títulos no futuro próximo.

Prólogo: Tem apenas 17 anos, como administra seu tempo em relação aos estudos? 

Nícolas Sessler: 2011 foi um ano bastante puxado neste sentido, pois era meu último ano de colegial e tinha o vestibular pela frente. Com certeza ambos os lados (esporte e estudos) acabaram um pouco prejudicados, mas no final tudo deu certo e consegui ser aprovado em uma boa faculdade (Administração de empresas na USP) além de conquistar bons resultados nas pistas. 
Este ano ainda estou me adaptando à nova escola e tenho tido algumas dificuldades com relação à quantidade de faltas no decorrer do semestre. Tenho procurado conversar com os professores buscando a compreensão deles e um apoio.

P: Como é sua rotina de treinos? Onde começou a desenvolver e lapidar suas qualidades no MTB?
NS: Tenho um grande problema para realizar bons treinos de MTB, pois moro em uma região pouco propícia para a prática deste esporte. A região de Ribeirão Preto é relativamente plana e com muitas plantações de cana-de-açúcar. Com certeza isto dificulta muito a boa preparação, pois não tenho como desenvolver o lado técnico como deveria.
Noventa por cento da minha preparação é realizada na bike de estrada o que me fornece um bom preparo físico, mas deixa a desejar no quesito técnica. Talvez o que me ajude muito é que quando estava começando a pedalar, costumava fazer um “freeride” leve com alguns amigos. Acredito que isto pode ter me ajudado a ter um melhor controle da bicicleta.

P: Mas quando iniciou sua ligação com o Mountain Bike?
NS: Comecei a pedalar meio por “acaso”. Com 10 anos de idade, um amigo de meu pai sofreu uma contusão no joelho e foi-lhe recomendado a bicicleta como meio de ajuda na recuperação. Ele então convidou meu pai e a mim para lhe acompanharmos. Assim, peguei gosto pelo esporte e o pratico desde então. 
A primeira competição foi dois anos depois em 2006. O que acredito que foi o grande incentivo para continuar, foi que logo nesta primeira prova, já me sagrei vencedor! Mas considero que quando realmente comecei a levar as competições mais a sério foi em 2008, ano em que passei a participar de um calendário de provas no decorrer da temporada. 

P: A Scott, há anos, trabalha num projeto para revelar talentos da modalidade. Como avalia essa nova geração de bikers?
NS: Realizar um trabalho sólido na base do esporte é essencial para o crescimento do mesmo. Os países como França e Suíça que hoje dominam o cenário internacional não estão nesta posição por acaso. Basta olharmos o investimento que é realizado nos atletas jovens e crianças nestes países. 
Realmente a Scott vem sendo uma grande parceira nos últimos anos e temos um projeto muito bom pensando no desenvolvimento para o futuro. Alguns frutos deste trabalho já estão sendo colhidos, mas esperamos que seja apenas o começo de muito ainda por vir.

P:Como vê o atual momento do Mountain Bike nacional? 
NS O Mountain Bike tem crescido consideravelmente no Brasil e o número de praticante aumentou bastante nos últimos anos. Contudo, no cenário de competição, ainda estamos bastante abaixo das principais potências do esporte. Acredito que muito devido ao baixo nível técnico e competitivo das provas nacionais. Precisamos de pistas mais tecnicamente mais exigentes e de mais atletas disputando em alto nível principalmente nas categorias de base. Assim pode-se evoluir pensando em longo prazo. 

P: Recentemente, a equipe de Pindamonhangaba investiu em um time de MTB. Acha que isso pode ser uma tendência no futuro?
NS: Sinceramente, não estou muito “a par” desta situação. Acredito que seja mais um investimento pensando nos Jogos Regionais e Abertos do estado de SP uma vez que o MTB passou a ser incluído como modalidade oficial. Muitas cidades como Santos, Ribeirão Preto, Jacareí e outras vêm fazendo algo parecido.

P: Lidar com a pressão já é algo rotineiro pra você?
NS: Ah... sim e não (risos). Sempre procuro me concentrar ao máximo antes das provas que considero importante. Porém eu costumo me cobrar bastante um bom desempenho o que nem sempre é algo positivo. Com toda certeza ainda tenho muito o que aprender, mas tenho procurado manter a tranquilidade e concentração durante as provas para tirar o máximo de desempenho que sou capaz. 



Por Tadeu Matsunaga 
Para o site Prólogo

Bicicross terá 48 atletas; Renato Rezende e Squel Stein defendem Brasil

Competição será realizada entre os dias 8 e 10 de agosto
Renato Rezende disputa prova de bicicross nos Jogos de Londres
A competição olímpica de bicicross será disputada entre os dias 8 e 10 de agosto em Londres. O BMX estreou como modalidade olímpica em 2008, em Pequim.
Nesta edição, a prova vai reunir 48 atletas – 32 homens e 16 mulheres. Do Brasil, estão na disputa Renato Rezende e Squel Stein, que treinaram para a competição em pista de supercross na Argentina.
Pista de bicicross construída para os Jogos de Londres
A pista tem cerca de 450 metros de extensão e foi construída com 14 mil metros cúbicos de terra, o suficiente para encher três piscina olímpicas.
O circuito fica bem ao lado do velódromo, com um gate de largada a 8 metros de altura e as arquibancadas que comportam seis mil espectadores. Após os Jogos, a pista será entregue para uso público.
Bikers em evento teste para a prova de bicicross olímpica
As corridas que testaram o percurso foram nos dias 19 e 20 de agosto. A britânica Shanaze Reade confirmou o favoritismo e venceu, mesmo tendo caído nas eliminatórias. No masculino a vitória ficou com o neozelandês Marc Willers, numa prova super-rápida de apenas 41.847 segundos.

A maior aventura de MTB já registrada em filme: Where the trail ends

Esse filme produzido pela Red Bull registrou a busca de alguns MTBikers pelas trilhas mais desafiadoras do mundo.
Eles lançaram essa semana o trailer completo do vídeo. O filme será lançado em setembro. Para mais informações, clique aqui: Where the trail ends

Pedal Ciclo Mania: Cacimba de Baixo 29-07-12

No último final de semana a turma do pedal esteve presente mais uma vez em seus passeios semanais.

Dos tantos participantes do grupo que sempre se faz presente em nossos pedais, esta semana só contamos com três guerreiros que não deixaram morrer o já tradicional Pedal Ciclo Mania que todos os finais de semana junta os amigos para curtirem a vida de modo saudável e diferente.

Desta vez estiveram presentes Alex rocha, Vicente Viana e Nilton Lima que saíram com destino a Cacimba de Baixo onde foram muito bem recebidos pelo nosso amigo Paulinho de Apolônio que abriu as portas de seu sítio para que nossos ciclistas pudessem curtir um pouco das "velharias" que o Paulinho guarda com tanto amor em seu Museu Particular, entre estas velharias temos algumas bicicletas antigas que estão em perfeitas condições de uso. 

E para não passar em branco, o passeio foi registrado por Alex e Nilton que sempre estão com suas câmeras em mãos fazendo com que estes passeio fiquem marcados de alguma forma e assim, possam ser divulgado aqui em nosso Blog.

Logo na primeira foto podemos ver que a camisa do Ciclo Mania ficou legal e ainda vai ser fotografada muitas vezes nos muitos passeios que virão por aí!













                   






                 



                  

Apezar de um grupo resumido neste pedal, foi muito gratificante, pois
 encontramos uma fazenda de propriedade de Paulinho de Apolonio
onde lá tinha alguns objetos antigos comfira as fotos.   ( Alex Rocha )



Distancia percorrida