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sábado, 19 de outubro de 2013

O que causa assaduras quando se pratica o esporte

Foto: Maridav / Shutterstock
Há um forte mito de que o surgimento de assaduras durante a prática esportiva indique que a pessoa esteja com sobrepeso e que seja hora de fazer aquela dieta para emagrecer e voltar à forma, mas não é bem assim. Até quem é magro pode sofrer deste mal. A assadura do esporte é causada por fricção e suor, características da movimentação própria do esporte. A atividade por si só leva ao atrito na pele e ao suor. Acontece que quando a pele raspa excessivamente contra pele ou tecido, provoca uma inflamação cutânea, avermelhada, que pode arder, sangrar e descamar. O suor também pode acometer tipos de pele mais sensíveis pela abrasão provocada pelo sal natural expelido pelo corpo. Com a pele irritada, a umidade salgada do suor faz aumentar a sensação de queimadura e dor e, na hora do banho, o contato com a água quente e o sabonete trazem mais ardência, coceira e incômodo ao local machucado.

Homens e mulheres, desportistas ou amadores, se queixam de assaduras após a prática esportiva. Sou praticante de caminhada e ouço várias reclamações neste sentido. Sei que caminhadores, corredores, ciclistas costumam ter este problema. Braços e pernas sofrem; também podem ser atingidos o pescoço, entre os dedos e as partes de baixo dos pés; há outros pontos vulneráveis: os mamilos. Qualquer área que tenha atrito pode ser alvo de assadura.

Existem providências que devem ser adotadas para que caminhadores, corredores e ciclistas evitem as assaduras: sempre vestir roupas adequadas e manter o corpo hidratado; se necessário, usar um lubrificante na pele.

Vestimentas

Use sempre as roupas adequadas a cada prática esportiva e do tamanho certo. Uma camiseta larga, apesar de confortável, pode até atrapalhar os movimentos e deixar a pele das axilas e dos braços mais desprotegida; uma muito apertada pode aumentar o atrito e ainda prejudicar a circulação sanguínea. Há roupas que podem causar assaduras. Tecidos grossos e ásperos, elásticos que apertam mais do que o necessário, costuras e etiquetas, podem incomodar a ponto de irritar a pele. Prefira roupas feitas com tecidos que absorvam a umidade do corpo, sem costura nem etiqueta. Bermudas de ciclista foram desenhadas bem justas, com tecidos elásticos, a fim de prevenir assaduras e são excelentes para evitar o problema nos membros inferiores. Para os membros superiores, camisetas feitas com modernos tecidos sintéticos, poliamida ou poliéster, que permitem a transpiração e, ao mesmo tempo, tiram o suor da pele, mantendo-a seca. Mulheres comumente têm assaduras em baixo do braço por causa do uso de top, por isso, é preciso escolher um modelo que não provoque atrito à pele.

Suar faz parte da atividade física. É um sinal de que o metabolismo está trabalhando. O uso da roupa adequada, feita de tecido que absorve a umidade e elimine a sensação de molhado é a melhor dica. É preciso ter cuidado com produtos pensando em reduzir a transpiração. Por isso, “pegue leve” com o seu desodorante. Evite, principalmente, produtos que deixem as axilas meladas.

Tem gente que acredita que esta incômoda sensação possa ser evitada com o uso de talco, amido de milho (maisena) ou fécula de batata. Conheço muitos pneumologistas, pediatras e dermatologistas que dizem que o uso de talco pode ter relação com doenças pulmonares, por conta de inalar o pó, e até câncer, por causa de tapar os poros e inibir a transpiração. Há pessoas que defendem usar os produtos vegetais por não levantarem tantas partículas quanto o talco, produzido com um mineral e refinado até ficar bem mais leve. Dizem que o produto em pó ajuda a manter a pele seca e sei que ainda tem muita gente que prefere, talvez por conta da tradição, pois a maisena era usada em bebês quando não havia produtos específicos para assadura. O fato é que todo o cuidado é pouco para não inalar e também, por via das dúvidas, não deixar o produto muito tempo na pele. O uso constante de produtos em pó altera a hidratação natural da pele e pode provocar ressecamento e descamação. Talvez o melhor fosse não usar mesmo.

Só para lembrar: trate bem da pele. O corpo elimina toxinas pela transpiração. É preciso ter cuidado com o uso de produtos antitranspirante, que têm componentes que impedem a função da transpiração.  Antiperspirantes, no geral, são recomendados por dermatologistas em caso de sudorose, que é uma doença caracterizada pelo grande volume de suor.

Outra questão em relação à umidade da pele que eu gostaria de levantar é a de tomar banho de mar e sair para caminhar ou praticar futebol ou vôlei. O sal que fica na pela também pode provocar assaduras. Não são todos que podem deixar o sal agir na pele sem que tenha alguma consequência.

Lubrificação

Os lubrificantes servem para fazer com que a pele delize sem atrito. Vaselina líquida ou sólida pode ser aplicada antes de caminhar, correr ou pedalar. Cremes hidratantes e bálsamos também podem ser usados para prevenir assaduras. Há diferentes produtos hidratantes a serem utilizados para manter o corpo hidratado. O lubrificante pode ser aplicado no meio das pernas e axilas e nas áreas que perceber que vão sofrer com o atrito. Atletas costumam usar vaselina líquida ou em creme. O creme é mais fácil de sair no banho e, geralmente, não mancha a roupa. Ao escolher a vaselina é preciso ter um cuidado: ela não deve conter bactericidas e anestésicos, que, com o uso frequente, acabam por reduzir a sensibilidade da região. Aplique vaselina, pomadas ou adesivos próprios para proteger os mamilos. No mercado há produtos específicos para atletas, que protegem contra a abrasão e o mamilo doloroso. Por incrível que pareça, a pele naturalmente seca tende a sofrer mais com assaduras. Convém usar um hidratante após o banho para combater a secura. Cabe lembrar de usar protetor solar sempre.

Hidratação

Beber água é fundamental para manter a hidratação do corpo durante a atividade física. Beba antes, durante e depois. O corpo bem hidratado encontra o equilíbrio, forte aliado para o controle da temperatura interna entre outras funções. A hidratação permite que a perspiração ocorra livremente, sem secar em cristais de sal, o que poderia aumentar risco de assaduras. Tomar água é vital. Parece óbvio dizer isto, mas há pessoas que não tomam água o suficiente. Para conseguir ter o hábito de beber água, sugiro encontrar o prazer nesta ação tão simples. Perceba o quanto é bom tomar água em um bonito copo de vidro, até parece que fica mais gostosa. A atenção com a hidratação deve ser redobrada para pessoas que moram ou praticam esporte em regiões de clima muito seco. Lembro-me de quando morei em Brasília e tomava muito mais água do que agora, que moro em São Paulo.

Tratamento

Em caso de assadura, é preciso tratar o quanto antes para que o quadro não se agrave. O ideal sempre é ir ao médico para avaliar a intensidade da assadura e obter a recomendação do medicamento correto para cada caso, leve, intermediário ou mais agressivo. Quanto ao tratamento, o procedimento é muito semelhante ao de uma ferida aberta: lavar com água e sabonete, limpar com um antisséptico para prevenir infecção e cobrir com gaze estéril ou fazer curativo que permita que a pele respire até cicatrizar. Como algumas micoses ou alergias apresentam sintomas parecidos com os de uma assadura simples, convém consultar um dermatologista. Não se deve aplicar pomada bactericida sem recomendação médica. As assaduras que acometem atletas também podem ser provenientes de fungos.

Um esclarecimento: a assadura do esporte é um tanto diferente da assadura do bebê, também conhecida como dermatite de fralda e que tem como causa o contato com impurezas, acidez e micro-organismos das fezes e urina. No entanto, algumas pomadas usadas na prevenção e tratamento da pele do bebê também podem ser utilizadas por adultos que praticam esporte. O produto precisa conter emolientes (óleo de amendôa ou girassol e lanolina), vitaminas E, A, D e B5 para proteger e regenerar as células da pele. Não utilize medicamentos sem consultar um médico.

Por: Fabio Ferraz do Amaral Ravaglia (CRM-SP 54.294 e RQE 11.990/89)

Conheça os benefícios que o uso da bicicleta traz à saúde

Foto: Dudarev Mikhail
Antigamente, a bicicleta era utilizada para facilitar a vida do homem, servindo como meio de transporte. Não que ela hoje perdeu esse atributo, porém, é constatado entre os ciclistas de Salvador, que usam a bicicleta como meio de beneficiar a saúde e melhorar o condicionamento físico.

Há dois anos o estudante de engenharia operou um dos joelhos após machucá-lo em um baba e depois disso, engordou muito devido ao sedentarismo o que resultou em complicações como pressão alta e buscou nas pedaladas, o meio de mudar o quadro de sua saúde.

“Hoje, mesmo com a vida atribulada por conta de trabalho e estudo, dedico 30 a 40 minutos do meu tempo para pedalar na orla. Sei que ainda é precário o sistema de ciclovias pela cidade, mas na orla existem alguns trechos que da para pedalar”, disse Leonardo Freitas Rocha, 27 anos.

Depois de dedicar ao uso da bicicleta, o estudante conseguiu emagrecer um pouco e sua pressão voltou ao normal. “Sempre que posso, estou envolvido nos grupos adeptos a bicicletas e saímos por várias ruas da cidade pedalando. Andar de bicicleta melhorou e muito a minha saúde e também fortaleceu o meu joelho que precisei fazer cirurgia e passei longos dias fazendo fisioterapia”, confirmou.

A bicicleta, inventada há mais de 500 anos, ainda é uma das grandes aliadas da saúde humana. Segundo especialistas, pedalar melhora o condicionamento físico, ajuda a combater o estresse e previne doenças como hipertensão, colesterol alto, enfarte, entre outras.

O exercício também é o mais recomendado para quem não tem condicionamento físico.
Para proporcionar um melhor passeio de bicicleta pela capital, o prefeito ACM Neto, inaugurou no último domingo, as ciclofaixas para o uso de bicicletas. A primeira ciclofaixa se estende entre o Campo Grande e o Centro Histórico, onde soteropolitanos e turistas podem alugar as bicicletas e apreciar as lindas paisagens. O prefeito garantiu que a ciclovia da orla será concluída até o final do ano.

Segundo o personal trainer Alex Freitas, pedalar é um exercício que pode ser praticado por qualquer pessoa, já que não oferece impacto. “Pedalar não trabalha apenas membros inferiores, já que os superiores são responsáveis pelo equilíbrio e direção do corpo”.

Segundo ele, pesquisas comprovam que pedalar durante 30 a 60 minutos, entre três e cinco dias por semana, pode reduzir em até 50% os riscos de depressão. Outros benefícios são o controle da pressão e o combate a doenças cardiovasculares.

Para Alex, andar de bicicleta melhora também a pele, por deixar o coração e pulmões fortalecidos, facilitando a eliminação de toxinas. “O exercício aumenta a resistência e a capacidade de captar, extrair e distribuir oxigênio pelo sistema cardiovascular e regulariza os níveis de colesterol e triglicérides, além de melhorar até o sono” garante.

Testes apontam que, em uma hora de pedaladas, é possível gastar entre 300 e 500 calorias, cerca de 30% a menos do que na esteira. Mas essa diferença pode ser compensada com a mudança de intensidade da pedalada. Em bicicletas tracionadas, basta aumentar a dificuldade no trajeto. Para aumentar a carga, suba uma ladeira.

Planejar é imprescindível em viagens de bicicleta

Viajar na chuva requer equipamento adequado
Foto: Bikeworldtravel
As planícies alemãs são perfeitas para viagens de bicicleta. Entretanto, antes de embarcar em uma aventura sobre duas rodas (e tração humana), o turista tem de tomar precauções. Além de fazer uma lista de itens necessários para o percurso, ele precisa tomar cuidado com aspectos práticos, por exemplo, em relação à saúde. A atenção aos horários de atendimento de farmácias, lojas e centros de turismo também é importante.

Férias servem, naturalmente, para sair da rotina. Isso não quer dizer, porém, que o tempo livre não tenha de ser planejado. Em viagens de bicicleta, essa necessidade é ainda maior. Antes de tudo, o turista precisa ter senso de prioridade, uma vez que a capacidade de carregar roupas e acessórios depende da vontade do ciclista de carregar mais peso. Lição número um, especialmente se você é "marinheiro de primeira viagem": elimine peso, viaje leve.

Especialmente para quem, como eu, não tem um excelente preparo físico, a definição de prioridades é essencial. Antes de tudo, faça uma lista. Se você decidir ficar em albergues durante todo o percurso, certamente pode levar uma quantidade maior de itens "supérfluos". Caso a idéia seja acampar, porém, a bagagem fica mais limitada: algumas peças de roupa, produtos de higiene e muita atenção à segurança e ao conforto. Capacete – que deve ser usado na cabeça e não ficar dentro da mala –, mapas, capa de chuva, remendos para pneus, band-aids e lanterna são alguns dos objetos indispensáveis. Máquina fotográfica, claro, também deve estar na mochila.


Antes de sair

Na Alemanha, dependendo da região, alguns cuidados com a saúde são indispensáveis. A picada de um inseto – o carrapato – pode levar à morte caso o ciclista não esteja vacinado. O problema é grave no sul da Alemanha, onde a chance de contaminação é grande. Se o seu destino for o Estado da Baviera, por exemplo, não deixe de ir ao médico e perguntar sobre a necessidade da vacina. Outro cuidado importante é adequar o percurso à sua idade e condição física: se o percurso é longo, vá mais devagar; se estiver muito cansado, deixe o resto do trajeto para o dia seguinte.

Dependendo do período reservado para a viagem – e das ambições do percurso –, ter metas diárias de destino ajuda na organização. Como tínhamos apenas oito dias para ir de Kassel até o Mar do Norte (e voltar), decidimos ir de bicicleta e voltar de trem. No caminho, porém, encontramos pessoas que tinham 15, 20 dias de férias e resolveram fazer o percurso de ida e volta sobre duas rodas. Entretanto, usar o trem para voltar parece ser uma idéia melhor, mesmo quando se tem bastante tempo para gastar: vale mais ir mais longe do que ver a mesma paisagem duas vezes.

Os mapas são peças fundamentais para o cumprimento dos objetivos diários, especialmente para quem prefere manter distância das barulhentas ciclovias localizadas ao lado das auto-estradas. Neste departamento, devo confessar, fiquei totalmente dependente de Dirk, meu parceiro de viagem: ele sabe ler mapas e conhecia bem a região que percorremos. O turista que tiver essa sorte poderá sair das trilhas oficiais – como a do Rio Weser –, encurtando percursos e conhecendo caminhos diferentes dos "oficiais".

Imprevistos acontecem

É na hora dos imprevistos que a importância do planejamento fica mais evidente. A partir do segundo dia da minha viagem de bicicleta, por exemplo, o tempo não ajudou. Além da capa de chuva recém-adquirida, outra boa idéia foi ter um rolo de sacos plásticos à mão. Na hora do temporal, eles serviram para embrulhar sacolas não-impermeáveis, colchões, travesseiros e tudo o que estivesse desprotegido da chuva. Quando o vento está contra – e é o que geralmente acontece no norte da Alemanha, área conhecida pelas usinas de energia eólica –, outro bom item para se ter por perto é o protetor labial.

O planejamento da viagem inicialmente incluía vários dias de acampamento, uma vez que a idéia era não gastar muito. Com a chuva, esse plano foi literalmente por água abaixo. Usamos a barraca apenas quatro das oito noites – por isso, telefones dos albergues e hotéis disponíveis ao longo do percurso são essenciais (os mapas que já trazem essa informação são os melhores nesse tipo de viagem, e custam cerca de 10 euros, ou 30 reais). O preço do Albergue da Juventude varia de acordo com o tamanho da cidade. Em Porta Westfálica, custa 15 euros (45 reais); em Bremen, 23 euros (quase 70 reais).

Quando não há este tipo de albergue por perto – eles são geralmente a opção mais barata de pernoite –, o jeito é apelar para as pensões. As cidades localizadas ao longo da ciclovia do Rio Weser têm centros de informações turísticas. Entretanto, como tudo na Alemanha, é preciso ter muito cuidado com os horários de atendimento. Em uma das localidades que visitamos durante o percurso, a cabine de informação fechava às 16 horas no sábado e não abria aos domingos. É possível achar pensões por cerca de 20 euros (ou 60 reais), com café-da-manhã incluído.

Comes e bebes

Comida, em viagem de bicicleta, é peso morto. Carregue o mínimo possível e compre só o que vai ser consumido na hora. Uma boa maneira de economizar – especialmente em viagens mais longas – é comprar comida em supermercado. Quando estávamos acampando, nossa refeição básica durante a viagem foi pão de forma, queijo longa-vida, algum tipo de defumado (presunto, salame, lingüiça), frutas, bebidas lácteas (leite ou iogurte) e, claro, chocolate. Há quem prefira trazer fogareiro e cozinhar – é uma decisão mais saudável, mas implica mais peso.

No norte da Alemanha, especialmente nas proximidades do Mar do Norte, existem opções bem baratas para quem gosta de frutos do mar. São peixarias que têm pequenos restaurantes nos fundos e onde se pode comer salmão ou caranguejo por menos de 3 euros (9 reais), uma pechincha para padrões europeus. Outra maneira barata de se comer na Alemanha são as lojas de Döner Kebab – especialidade turca que virou mania nacional na Alemanha –, que estão sempre abertas.

Supermercados fecham e há poucas farmácias de plantão aos domingos – portanto, é recomendável que os viajantes não se percam nos dias da semana, como geralmente acontece quando se está de férias. Se precisar de remédios – pegar gripe, ter dor de barriga ou alergia – ou de curativos, é melhor que seja de segunda a sábado. Se for mais grave – como picada de inseto desconhecido ou algum acidente que exija pontos –, procure o hospital mais próximo. Há sempre médicos de plantão, 24 horas por dia.

Chuveiro e música

O banho é sempre possível na Alemanha. Quando se viaja de bicicleta, a melhor opção são as piscinas públicas – limpas e presentes em todos os cantos do país, até em municípios bem pequenos. O preço para usar piscina e chuveiro frio varia de 1,20 euro (3,60 reais) a 2,50 euros (7,50 reais). Em algumas localidades, porém, não é preciso pagar a taxa para usar apenas o chuveiro – 50 centavos de euro são suficientes para garantir cerca de cinco minutos de água quente.

Os locais para acampamento, que geralmente cobram 3 euros por pessoa e também oferecem banheiro e chuveiro, são outra opção para evitar o bodum trazido pela falta de banho. Os campings – geralmente bem organizados e de custo reduzido – são uma boa idéia para quem não quer ficar procurando floresta para montar barraca. Isso porque, na Alemanha, especialmente em áreas próximas a zonas urbanas, a polícia pode interromper o sono dos viajantes no meio da noite. Não aconteceu conosco, mas ouvi histórias de ciclistas que foram incomodados no meio da noite. E, na Alemanha, o papo "deixa disso, seu policial" tem bem menos chance de funcionar.

Mesmo que você viaje com seu melhor amigo, irmão, esposa ou marido, um item fundamental em uma viagem de bicicleta é a música. Quando se fica 24 horas junto, uma hora o assunto acaba e você acaba cansando da cara do seu companheiro de viagem. Portanto, ter fones de ouvido e boa música à disposição é fundamental, pois eles provêm os tão necessários cinco minutos de solidão. Como a viagem de bicicleta é feita literalmente a trancos e barrancos, evite os aparelhos de CD. Prefira os MP3 players, que tocam horas e horas de música sem interrupção e pesam quase nada. E o melhor de tudo: você pode fazer a seleção de suas canções preferidas, relaxar e ter uma viagem muito, muito agradável.

Ciclo Vídeo: Os melhores momentos da Red Bull Rampage 2013

 É INACREDITÁVEL!

O que esses caras fazem com uma bicicleta é simplesmente fora de qualquer possibilidade humana!

Eles são extre-terrestres… Só pode!

Chapada Diamantina recebe Brasil Ride, maior evento de ciclismo das Américas

Foto: Divulgação
Destino conhecido pelos amantes da natureza, o Parque Nacional da Chapada Diamantina será palco de um dos maiores eventos do ciclismo mundial a  partir de domingo. É o Brasil Ride, que até o dia 26 percorrerá cerca de 600 quilômetros em trilhas pelos municípios de Mucugê e Rio de Contas, no centro do estado. Em sua quarta edição, o Brasil Ride ganhou dimensão e prestígio internacionais. Tem agora o certificado da União Ciclística Internacional (UCI).

"Só tem três provas no mundo nessa condição de ultramaratona UCI, fazendo parte do ranking mundial. A Brasil Ride é uma delas", diz o português Mário Roma, fundador e organizador do evento. As outras duas acontecem na África do Sul e na Alemanha/Itália.

Com mais de 20 patrocinadores, entre eles o Ministério do Esporte e do Governo da Bahia, o evento deste ano atrai à Chapada atletas de ponta do mountain bike mundial, como o suíço Crhistoph Sauser, bicampeão mundial da Maratona de Mountain Bike, bronze em Sydney 2000 e tricampeão da Cape Epic, tradicional prova de ultramaratona realizada na África do Sul. Ele e seu parceiro, o japonês Kohei Yamamoto, tentam desbancar os portugueses Tiago Ferreira e Luís Leão Pinto, campeões do evento no ano passado.

O holandês Bart Brentjens, ouro em Atlanta 1996, e a americana Rebecca Rusch são mais alguns dos sete campeões mundiais que vão pedalar na Chapada. Ao todo, são 250 atletas de 24 países. A competição é em dupla

Opinião do Leitor: Ciclistas vs Solidariedade vs Respeito

Olá pessoal, a leitora do site Gilvanize Balbino Pereira mandou o seguintes texto sobre a falta de respeito que existe entre os ciclistas mais experientes e iniciantes

Segue o texto

Amigos queridos…

Estou aqui para convidar a todos os amantes pelo ciclismo a uma reflexão, creiam sem pretensões ou julgamentos.


Sou iniciante no ciclismo (iniciante mesmo), mas amo este esporte porque nele encontrei saúde e voltei a andar após muito treino e dedicação, então eis a razão desta paixão pela bike.

Sempre acreditei que no meio do ciclismo, apesar do esporte parecer algo tão individual, a solidariedade entre as pessoas, incentivo e o respeito pelos novatos fosse marca latente neste grupo.Infelizmente os fatos comprovam o contrário.

Sábado (12-10-2013) estava treinando na ciclovia – SP e por duas vezes me acidentei.
Acreditem ninguém cai porque quer, mas sim porque errou a técnica ou simplesmente está aprendendo a técnica.

O mais impressionante foi estar caída na pista lesionada e os tais “pelotões de elite ou alta performance” passarem rápido para não perder um minuto e além de quase ser atropelada entre xingamentos se quer tiveram o respeito de parar.

Quero agradecer por pelo menos desviarem, pois senão não estaria aqui agora, entre outras lesões, dois punhos lesionados o que é, de fato, para uma escritora muito triste.
Hoje (13-10-2013), mesmo contundida participei de uma prova de corrida, lá
 pude ver o que é solidariedade, corredores de alta performance, amigos de verdade correndo ao meu lado dizendo: “garota vamos lá – estou aqui”…

Acredito que há pessoas muito sérias nos grupos do ciclismo. Espero encontrá-las e resgatar a imagem de meus ídolos neste esporte. Hoje apenas deixo aqui uma reflexão sobre: incentivo, apoio, respeito e, sobretudo, solidariedade no ciclismo.

Abraço. Apenas uma ciclista iniciante. Gilvanize