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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Giant desafia a Specialized para uma disputa de qual bike é mais aero! No túnel de vento da Specialized

A Specialized lançou há algumas semanas o seu próprio túnel de vento específico para bicicletas

A Giant está desafiando a Specialized um embate entre as bikes TOP de cada marca.


 O complexo que a Specialized lançou é algo impressionante, com tecnologia de ponta e com certeza vai gerar grandes avanços para o ciclismo! E pelo que parece a Giant quer mostrar que apesar de não ter uma estrutura desse padrão, tem um produto tão bom quanto.

A Giant disse o seguinte para a Specialized no dia 23 de maio pelo Facebook: “Parabéns pelo seu belo Túnel de vento! Que tal coloca-lo em um teste de verdade, aceitando testar a nossa Propel Advanced SL contra a sua Venge S-Works Di2?”

Até o dia 30 a Specialized não respondeu o desafio. O gerente de Marketing da Giant, Andrew Juskaitis, disse que ”talvez eles não estejam confiantes do túnel de vento deles, ou dos produto deles. Ou talvez eles não nos queiram na fábrica deles, o que eu entendo. Mas nós chamamos eles para o desafio e eles não aceitaram em público!”

Vamos ver como vai caminhar essa intriga!

Movimento Caloi pela Mobilidade Urbana

Dicas de treino e segurança para uma viagem de bicicleta

Dicas para uma viagem de Bike por Adriana Kroehne


O TREINO
É sempre bom lembrar que o treino não vai te preparar para chegar “na frente” de ninguém, afinal quem faz uma viagem destas, não tem como objetivo “chegar”, mas curtir o caminho com prazer e conforto. Este é o objetivo do treino: chegar inteiro e querendo mais.
·        considerar a distância que se quer percorrer bem como a inclinação das estradas.
·        Se for para a Holanda,  Vale do Loire, Bourgogne ou qualquer destino mais planinho, um mês de treino é suficiente e recomendado.
·        Para a Provence, Alsácia, Puglia, ou roteiros de nível intermediário, considere de dois a três meses.
·        Se você for um apaixonado por bike e quiser grandes desafios e pensar na Catalunha, Croácia ou  Toscana, comece a se preparar com 4 meses de antecedência.
·        Faça aulas de spinning
·        Aproveite os fins de semana para pedalar com os amigos. Além de um programa delicioso, nos roteiros as pedaladas acontecem em vias urbanas, estradas, ciclovias e a técnica “de rua” também é muito importante.

A SEGURANÇA
Antes de mais nada, estude a cultura do destino onde você pretende pedalar. Informações básicas podem fazer muita diferença, como se o destino é “bike friendly” e os carros e pedestres respeitam os ciclistas, se há estradas pouco movimentadas,
·        Use sempre capacete. Pense nele como os freios de sua bike: se estiver sem, não saia.
·        Luvinhas são sempre muito úteis. Além de proteger as mãos do sol, pense: o que vai ao chão em primeiro lugar no caso de uma queda?
·        Não esqueça seus óculos de sol. Protege do sol e da poeira e pedrinhas que podem ser levantados por outros carros.
·        - Pedale sempre no sentido dos carros, nunca pela contra-mão.
·        - Numa rotatória, pare e somente quando não houver fluxo de veículos, avance.
·        - Sinalize com as mãos quando for virar. Da mesma forma que um carro, quem vem atrás deve saber de suas intenções.
·        - Não freie bruscamente, especialmente se você estiver sendo seguido por outras bikes.
·        - Use lanternas, colete ou qualquer sinalizador que seja bem visível, especialmente à noite.
·        - segure o guidão com as duas mãos, especialmente nas ladeiras. Uma simples pedrinha pode fazer um grande estrago se você não estiver bem habituado ao seu meio de transporte.

HIDRATAÇÃO E ALIMENTAÇÃO
·        Enquanto estiver pedalando, beba muita água e isotônicos.
·        Para trechos mais longos, alimente-se com freqüência, mesmo antes de sentir fome. A reposição de líquidos deve ser feita com muito mais intensidade do que quando você está em repouso.
 
TRANSPORTE da BICICLETA
·        Antes de mais nada, considere que pedalar é um esporte crescente no mundo todo e você hoje tem muita facilidade em encontrar bikes de excelente qualidade em muitos lugares. Vale uma pesquisa antes de se programar para saber se levar sua bike é mesmo a melhor opção. Considere, além do transporte aéreo, o taxi que você terá que pegar para chegar ao seu hotel ou trem, ônibus e transfers em terra depois de seu desembarque.

·        Vai mesmo levar sua bike para um passeio de avião? Consulte sempre sua companhia aérea sobre as regras para o embarque de sua magrela.
·        Para viagens internas no Brasil, normalmente ela pode viajar montada. Vale proteger o quadro com plástico bolha, e dar especial atenção à corrente e pedais.
·        Para viagens internacionais, sua bike deve ir desmontada e acondicionada em uma mala-bike. Descarte imediatamente as de tecido, mesmo que acolchoadas. O risco de um raio ou qualquer peça delicada chegar torto é grande.
·        As melhores são as rígidas, com espaços perfeitos para cada uma das peças. Invista nestas, apesar do preço mais elevado, é a melhor garantia de que sua bike chegará inteira.
·        Esta é a única viagem que você fará e não quer investir numa mala-bike cara? Há duas boas opções:
Alugar uma. Boas bicicletarias dispõe de ótimas marcas para aluguel.

Recorrer às caixas de papelão – aquelas mesmo, que acondicionam bikes novas. Bicicletarias podem te fornecer sem nenhum custo, e realmente protegem sua bike no transporte aéreo.

Fonte:   www.bikeexpedition.com.br

Feriado sem ciclofaixa no Recife

A Secretaria de Turismo e Lazer do Recife informou por que não houve funcionamento da ciclofaixa nesta quinta-feira (30), feriado de Corpus Christi. 


Tradicionalmente, a data não é considerada feriado no município, uma vez que o próprio comércio se mantém aberto. O percurso estará funcionando normalmente neste domingo (02), das 7h às 16h.

Pesquisa - Com a febre das bicicletas dominando a capital pernambucana e conquistando cada vez mais adeptos, um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau apontou o domingo como dia preferido para se pedalar. Aproximadamente 91% dos entrevistados afirmaram que o domingo é o dia que eles mais pedalam, seguido pelo sábado (56%). O estudo foi realizado em parceria com a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer.

Além do melhor dia,os usuários ouvidos pela pesquisa também foram questionados sobre a Ciclofaixa de Turismo e Lazer do Recife. Em meio às respostas, 85,4% disseram que já tinham ouvido falar sobre o espaço. Desse total, 97,7% são a favor do programa e 100% gostariam que a Ciclofaixa passasse pelo seu bairro.

Os usuários das bikes também puderam dar sugestões. Entre as dadas pelos entrevistados a favor do programa para ampliação da rota, Santo Amaro e Boa Vista (cada bairro com 5,4%) foram os bairros mais citados. Ainda em relação à ciclofaixa, o aspecto mais positivo levantado pelos usuários é o lazer (24,3%), seguido pela saúde (20,6%), esporte (11,3%) e segurança (11%). Já o trânsito gerado dentro da ciclofaixa, com a grande quantidade de bicicletas circulando, é apontado como o aspecto negativo por 18,8% dos entrevistados, mas 14,4% não apontaram nenhum ponto negativo no programa. A terceira rota deve aliviar esse fluxo.

Um total de 32% dos entrevistados disse que Boa Viagem é o melhor bairro do Recife para circular de bicicleta, seguido pelo Marco Zero (26,5%) e Jaqueira (8,1%). Entre os pesquisados, 87,4% já ouviu falar do aluguel de bicicletas do Recife Antigo. Desse total, 84,3% concordam plenamente com o programa de aluguel, mas 74,4% nunca utilizaram o serviço, o que demonstra que a maioria utiliza sua própria bicicleta. Entre os 25,6% que já utilizaram o serviço de aluguel, a satisfação é geral: 64,6% avaliam como excelente e 30,4% como bom.

A população ainda fica dividida quanto ao uso de equipamentos de segurança: 48,9% afirmaram utilizar os equipamentos ao andar de bicicleta, mas 47,2% disseram não utiliza-los. Dos que confirmaram o uso, 99% usam capacete; 82% utilizam óculos de proteção; 75% vestem luvas; 66% equipam suas bicicletas com pisca-pisca/LEDs; 56% colocaram faixas refletivas; 55%, campainhas/sirenes; e 51% instalaram espelho retrovisor.

A bicicleta já está na rotina de muitos recifenses: 61,3% afirmaram usa-la costumeiramente, sendo que 34,4% dizem ter bicicleta há menos de um ano. Mais da metade do público entrevistado (56,8%) tem o lazer como a principal finalidade para usar a bicicleta, outros 31,8% usam para atividade física e 9,5% como veículo para o trabalho.
Na hora de pedalar, 53,2% andam em áreas fechadas e pelas ruas da cidade e 44% apenas em áreas fechadas. Em relação à convivência no trânsito, o desafio é grande: 91,9% afirmaram que os automóveis não respeitam o ciclista no Recife, e que tal atitude também é seguida por 73,7% dos pedestres. Porém, 53,9% afirmaram que os próprios ciclistas não respeitam os automóveis no Recife, e que 50% dos ciclistas não respeitam os pedestres.

Foram entrevistados 360 usuários da Ciclofaixa. A abordagem foi realizada no Recife Antigo no dia 19 de maio. O perfil dos entrevistados revela que 60% são do sexo masculino e 40% do feminino, sendo que 51,8% dos entrevistados são casados. A maioria (30%) está na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida (26,4%) pelos usuários de 30 a 39 anos. A metade dos entrevistados (50%) tem Ensino Médio completo ou superior incompleto e 27,5% têm superior completo.

Em relação à renda individual, 23,1% ganha acima de um até dois salários mínimos, enquanto 22,2% ganham até um salário. Mas 20,3% recebem acima de dois salários mínimos. Um total de 53,5% afirmou ser empregado com carteira assinada. Já sobre a renda familiar, 26,9% afirmaram ter acima de dois e até cinco salários mínimos.

Sobre a classe socioeconômica, nenhum entrevistado respondeu ser das classes D/E: 52,5% afirmaram ser da classe B; 28,8% da C e 18,7% são da classe A. Ao todo, 12,5% do público entrevistado mora em Boa Viagem, seguidos da Boa Vista (7,8%), Santo Amaro (5,8%), Casa Amarela (5,6%), Graças (4,2%) e Aflitos (3,9%).

Com informações da Prefeitura da Cidade do Recife

BRASIL RIDE WARM UP PROMETE FORTES EMOÇÕES


O evento Brasil Ride Warm Up promete fortes emoções na cidade de Botucatu-SP no próximo feriado no dia 2 de junho com muito pedal, contato com a natureza, música e confraternização entre a família e amigos, com presença confirmada de atletas renomados!

A Brasil Ride Warm Up nasce com o intuito de motivar ciclistas, triatletas e novos adeptos do esporte para uma experiência no Mountain Bike e a interação entre atletas que já participaram da Brasil Ride, unido aos que irão, os que pensam em ir e apaixonados por desafios épicos.

Grandes nomes do esporte nacional e internacional já confirmaram presença, com destaque para o ciclista braziliense Abraão Azevedo, campeão mundial master de MTB XCO, tricampeão da Brasil Ride e atual campeão da Cape Epic, que vai comandar o passeio na sexta-feira, dia 31 de maio, a partir das 8:30 da manhã, com concentração na Catedral (centro) de Botucatu, para falar e compartilhar suas experências no esporte ao redor do mundo.

Outra atleta de destaque é a campeã mundial de ciclismo de longa distância, a carioca Daniela Genovesi. Além deles, o multicampeão brasileiro Márcio Ravelli e Geraldo Piquet, o filho do lendário piloto de F1 Nelson Piquet, que aderiu o uso da bicicleta como esporte e lazer também confirmaram presença. E no sábado, dia 1 de junho, todos os participantes e toda população tem um compromisso marcado no Bar Celeiro (Rodovia Gastão Dal Farra, Km 4 - Bairro Demétria), a partir das 15 horas, para apresentação das novidades do melhor evento ciclístico do Brasil e um dos melhores do mundo – Brasil Ride 2013 – que acontecerá entre os dias 19 a 26 de outubro na Chapada Diamantina/BA.

E no domingo, a largada está programada a partir das 8 horas da manhã, em que os atletas locais também prometem fortes emoções, com destaque para a jovem Larissa Brasa, que tem o ciclismo no sangue, envolvida no esporte desde os 8 anos de idade, graças ao incentivo do pai, proprietário da Brasa Bike, loja apoiadora da Brasil Ride Warm Up.

Brasil Ride Warm Up terá dois percursos, um trajeto de longa distância para categoria Pro, que vai percorrer 100 km e subir mais de 2.000 mil metros pela região da Cuesta de Botucatu, além do percurso da categoria Sport, que irá percorrer 54 km pelo topo da Cuesta, onde a adrenalina e as altas velocidades serão a constante do percurso. No domingo, dia 2 de junho, a chegada dos atletas está prevista a partir do meio dia, portanto, traga sua família e venha prestigiar os atletas!

As inscrições da Brasil Ride Warm Up encerram-se no dia 28 de maio. Não perca tempo, acesse o site: http://www.brasilride.com/warmup

O slogan deste novo desafio é: "Your Guts, Your Glory", um desafio contra você mesmo, vai encarar?

Brasil Ride Warm UP conta com o patrocinio da Prefeitura Municipal de Botucatu, Prefeitura Municipal de Pardinho, Shimano, Kailash, Gorgeus e Su Fresh. Apoiadores: Continental, Scott, Topeak, Squirt, Red Bull, Brasa Bike, Unifac, Prever e JHF. Organização Roma Sports Marketing. Realização REC.

CRONOGRAMA DA PROVA

Sexta-feira, 31 de Maio

08:30 – 12:00: Passeio com Abraão Azevedo. Local de concentração na Prefeitura de Botucatu/

Sábado, 01 de Junho

07:00 – 14:00: Conheça as cachoeiras e os atrativos turísticos das cidades de Botucatu/SP e Pardinho/SP

15:00 –Apresentação no Celeiro Bar com Mario Roma e Rafael Campos sobre as novidades da Brasil Ride 2013; percursos, UCI, entre outros.

17:00 - Curta um Jazz ao vivo e um belo vinho no Celeiro, relaxando para o pedal de domingo 

Domingo, 02 de Junho

6:45 - 9:00 - Entrega dos kits na arena (Frente para Catedral) *

7:30 - Início do alinhamento para largada PRÓ *

8:00 - Largada de todas as categorias PRÓ (deslocamento de aprox. 5 km)*

9:30 -  Início do alinhamento para largada SPORT *

10:00 - Largada de todas as categorias SPORT (deslocamento de aprox. 5 km)*

12:00 – Previsão de chegada dos primeiros colocados! Traga sua família e prestigie!

13:00 - Tempo limite de prova, encerramento da cronometragem categoria SPORT *

15:00 - Tempo limite de prova, encerramento da cronometragem categoria PRÓ *

15:00 -  15:30 - Horário previsto para início da premiação*

*Caso o atleta classifique-se entre os cinco primeiros colocados de sua categoria e termine a prova após as 15:00h, este deverá retirar o seu troféu logo após o termino da premiação. Ainda assim, caso não retire, o troféu estará disponível no prazo de 30 dias e será entregue em mãos somente no escritório do evento: R. Dr. Luis Aires, 44 - Botucatu

** Os Horários das premiações podem ser alterações sem aviso prévio, fique atento aos informes do evento.

Mais informações: http://www.brasilride.com/warmup

I Pedalada pela Paz

O MovPaz Santa Cruz faz parte do Conselho Municipal da Paz de Santa Cruz do Capibaribe, o COMPAZ.

Amanhã será promovida a Pedalada da Paz.

Nós convidamos a todos para este momento de promoção da saúde e da paz!


O Ciclo Mania Apóia esta Idéia!

Participe!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Ciclocross, a modalidade do ciclismo que veio do frio

O ciclocross é praticado no Hemisfério Norte e agrega elementos do mountain bike cross country e das provas de critério

Quando termina a temporada de ciclismo, uma modalidade entra em cena no Hemisfério Norte. Trata-se do ciclocross, esporte que reúne corajosos ciclistas que enfrentam chuva, frio e até neve para manter a forma.


O esporte também é chamado de cyclo-cross, cyclocross, CCX, CX, cyclo-x ou simplesmente cross para os mais íntimos. A temporada começa no final do outono e se estende pelo inverno antes da temporada de ciclismo, que recomeça em fevereiro. O ciclocross é uma das modalidades mais completas de todo o espectro do ciclismo e agrega elementos do mountain bike cross country e das provas de ciclismo de critério.

As provas são disputadas em circuitos com obstáculos dos mais variados tipos e a tradicional foto do ciclista com a bike nas costas é a primeira imagem que vem à cabeça quando o termo ciclocross é mencionado.

Tem adeptos em praticamente todos os países do hemisfério norte onde o ciclismo é popular como Bélgica, Holanda, França, Espanha, Áustria, Grã-Bretanha, Polônia, Finlândia, Suécia, Noruega, Eslováquia e também Alemanha, Suíça, Turquia e Japão. Do lado de cá do Atlântico, a modalidade tem muitos adeptos nos Estados Unidos e Canadá. No hemisfério Sul, a Nova Zelândia é único país que aparece no ranking UCI da modalidade, na 19ª colocação entre 27 países.

Como o circuito não é muito longo e não exige trechos muito técnicos com grande diferença altimétrica, dá perfeitamente para a prova ser realizada numa área central e urbanizada de uma grande cidade. É comum em cidades grandes como Roma. Dá para fazer, por exemplo, no Parque do Ibirapuera em São Paulo, na Pampulha em Belo Horizonte, Lagoa do Taquaral em Campinas e lugares parecidos com esse.


HISTÓRIA
A origem do ciclocross é cercada de lendas. A mais aceita é que no início do século XX ciclistas europeus de pequenas localidades competiam uns contra os outros para ver quem chegava primeiro ao centro de determinada cidade. Valia o menor tempo, não importava o caminho. Assim, muitos cortavam caminho pelas fazendas pulando cercas, porteiras, atravessando rios e pedalando por trilhas e estradinhas de terra. Esses rachas eram praticados no inverno, fora da temporada de competição, para manterem a forma e eles observaram que essa atividade, por conta do maior esforço físico, melhorava bastante o condicionamento para a temporada seguinte.

Não demorou até que a recém-criada modalidade ganhasse regras e competições próprias. O francês Daniel Gousseau organizou o primeiro Campeonato Francês, em 1902, e Géo Lefévre, tido como o pai do Tour de France, também é um dos pioneiros a organizar esses eventos. A modalidade atravessou a fronteira para os países vizinhos depois que Octave Lapize, campeão do Tour de France de 1910, declarar que a vitória só foi possível graças à preparação feita durante o inverno no ciclocross. Assim, o CX chegou à Bélgica, que realizou seu Campeonato Nacional em 1910, à Suíça, que fez o mesmo em 1912, em Luxemburgo em 1923, Espanha em 1929 e à Itália em 1930.

Desde 1940, o ciclocross está sob a chancela da UCI, que organizou o primeiro Campeonato Mundial em 1950, em Paris.

Nos Estados Unidos, a modalidade começou a se popularizar em 1970, mas só em 1975 foi realizada a primeira corrida, no estado da Nova Inglaterra. Após chegar à Califórnia o esporte ganhou impulso e popularidade a partir de meados dos anos 90.

A MODALIDADE

Não bastasse o frio e a chuva que normalmente dão o tom numa típica corrida de ciclocross, a corrida exige muito esforço e energia dos ciclistas já que os obstáculos estão por toda a parte. Trechos retos e planos são poucos.


Os circuitos têm metragem entre 2,5 e 3,5 quilômetros de extensão sendo obrigatório que pelo menos 90% seja pedalável. Longas subidas são evitadas e dão lugar a curtas paredes íngremes, que são transpostas a pé com a bike nas costas. Não bastasse o frio e a chuva, os ciclistas enfrentam também obstáculos naturais e também artificiais, com barreiras de até 40cm de altura, que podem ser transpostas saltando ou desmontando-se e carregando a bike. Fora isso, o circuito pode apresentar também single tracks, paredes íngremes, escadarias, valas, riachos, caixa de areia, curvas bem fechadas, funil em zigue zagues, descidas íngremes, gramados, pedras, neve, trechos de calçamento e até seções de pista de BMX.

As corridas duram de 30 minutos a uma hora, dependendo da categoria. A alternância de ritmo é que torna essa modalidade extremamente desgastante e a duração é relativamente curta.

Como o circuito não é muito longo e não exige trechos muito técnicos com grande diferença altimétrica, o ciclocross é bastante versátil e pode ser realizado em parques, trilhas, bike parques, estações de inverno, florestas, lavouras, vinhedos e até em regiões desérticas. Na Europa é comum provas serem realizadas em parques urbanos de grandes cidades. A estratégia serve para atrair o público e facilitar o acesso de todos.

Uma das regras permite que o ciclista receba apoio mecânico e até que troque de bike durante a prova. Trocar a bike inclusive é uma estratégia comum e usada para que a equipe de apoio elimine o excesso de lama e lubrifique a bicicleta, que sempre sofre com as condições severas do terreno. O mais comum é que todo ciclista tenha sempre mais de uma bike e um auxiliar pronto para essa tarefa.

CALENDÁRIO
As corridas começam em setembro e praticamente todos os finais de semana tem prova em algum lugar. O calendário da Copa do Mundo UCI para a temporada 2012/2013 tem oito etapas. A primeira etapa foi no dia 21 de outubro em Tabor, na República Tcheca, e a última será no dia 20 de janeiro em Hoogerheide, na Holanda, com passagem pela França, Bélgica e Itália. A etapa única do Campeonato Mundial está marcada será no dia 3 de fevereiro em Louisville, no estado do Kentucky, nos Estados Unidos.


A UCI promove transmissões ao vivo das etapas da Copa do Mundo que podem ser acompanhadas no site oficial da entidade.

Uma das provas mais interessantes da temporada foi a quarta etapa da Copa do Mundo UCI, realizada no lendário velódromo de Roubaix. Divididos em baterias, os pelotões largaram de dentro do velódromo e em seguida saíram para um circuito montado no entorno, com passagem por pisos enlameados dentro de uma floresta, e com uma subida de escada. A cada volta, os competidores passavam novamente dentro do velódromo e eram saudados pelo público.

Outra competição de prestígio é o “Giro D’Italia Ciclocross”, realizado pelos organizadores do Giro D’Itália. A última edição foi no dia 16 de dezembro na cidade histórica de Orvieto.

No Brasil, o ciclocross também existe e é praticado por uns poucos apaixonados. A cidade de Curitiba recebeu esse ano uma etapa realizada num bike parque e muitos competidores improvisaram com bikes de ciclismo adaptadas, já que no Brasil é difícil encontrar equipamento apropriado.

PROVA LONGA
Além da tradicional corrida em circuito há também provas de longo percurso. A mais famosa prova desse tipo é a “3 Peaks Cyclo-Cross” com 61km de extensão e realizada todos os anos desde 1959 no mês de dezembro no Parque Nacional Yorkshire Dales, na Grã-Bretanha. Nos Estados Unidos o calendário da Ultracross tem sete etapas realizadas de fevereiro a novembro com distâncias de até 100 quilômetros.


NOMES DE DESTAQUE

A chuvosa e fria Bélgica é a Meca da modalidade e lidera o ranking UCI por Nações e também no individual com nada menos que cinco atletas nas cinco primeiras posições do ranking da elite masculina. A liderança é de Steven Nys, um ex-piloto de BMX de 37 anos, que tem 2.270 pontos contra 2.229 de seu compatriota Kevin Pauwels de 29 anos. No feminino, a liderança é da norte-americana Katherine Compton de 35 anos que tem 2.180 pontos*. A segunda colocada é ninguém menos que a holandesa Marianne Vos, de 26 anos e medalhista de ouro na prova de estrada em Londres.

*Dados referentes ao ranking UCI no dia 4 de dezembro de 2012.

AS MÁQUINAS DA LAMA

As bicicletas de CX são muito semelhantes às bikes de ciclismo, inclusive com os tradicionais guidões curvos. Mas basta uma olhada com mais atenção para que as diferenças fiquem evidentes.

A diferença começa pela geometria. Uma clássica bike de ciclocross tem a caixa do movimento central mais elevada em relação ao solo para facilitar a passagem sobre obstáculos. Mais recentemente, entretanto, essa característica tem dado lugar a quadros com uma caixa de centro mais baixa para favorecer o equilíbrio e uma bike mais baixa facilita bastante nas manobras de montar e desmontar.


Os garfos são mais largos na parte superior para evitar o acúmulo de lama e os pneus são mais largos (700×25, 700×32 ou 700×35) e possuem cravos. Muitos praticantes preferem pneus tubulares, que têm uma rodagem mais macia, aderem melhor ao terreno e demoram a murchar após furarem.

Outra característica importante são os freios do tipo Cantilever, que são bem abertos e evitam o mau funcionamento por conta do excesso de barro. Os freios a disco já equipam algumas bikes.

O guidão é mais largo que o normal para facilitar a pilotagem e aumentar a estabilidade. Algumas bikes possuem um pequeno manete auxiliar de freio, que fica instalada na parte alta e horizontal do guidão alavanca e facilita a vida do ciclista na hora das frenagens.

O pedivela tem uma relação mais curta (normalmente 46×36 dentes) e atualmente há quem use uma única coroa. O câmbio dianteiro tem uma guia especial para evitar que a corrente caia fora da coroa. Outra diferença bem visível são os pedais de mountain bike, de preferência modelos que acumulam pouco barro, como os Egg Beater. O selim também é especial e possui a ponta anatômica para se encaixar no ombro do ciclista, já que a manobra de correr e carregar a bike é muito comum.

Os cabos de freio e de câmbio seguem um percurso diferente e acompanham o tubo horizontal para não atrapalharem na hora da bike ser carregada e também para ficarem o mais longe possível da lama.

Alguns ciclistas invertem a posição da manete dos freios e passam o freio dianteiro para o lado direito do guidão, já que a maioria dos ciclistas é destra e o freio dianteiro tem maior poder de frenagem e exige mais força. Como em qualquer outra bike de competição, quanto mais leve uma bike de ciclocross melhor, especialmente na hora de carregá-la nos ombros morro acima.

Freio a disco
A mais recente inovação no universo do ciclocross já chegou às pistas. Trata-se dos freios a disco. Durante o US Grand Prix de Ciclocross, em Castle Rock, no Colorado (EUA), não muito longe da sede da SRAM, o atleta Tim Johnson foi flagrado pedalando uma Cannondale equipada com um protótipo do freio a disco SRAM Red.

Uma das primeiras características que chama a atenção é o grande volume dos manetes, que trazem em seu interior o cilindro mestre na posição vertical. O freio tem pinças de dois pistões feitas de alumínio forjado e com algumas peças de titânio. O produto, que só deve chegar ao mercado em abril do ano que vem e deve equipar também as bikes de estrada.

Confira seleção de aplicativos para ajudar na pedalada

Com a popularização dos smartphones, novos aplicativos são lançados todos os dias. Basta uma busca na internet para conhecer os programas que turbinam o telefone e o transforma em uma verdadeira ferramenta para incrementar as pedaladas.


Seja para o sistema Android, Blackberry, Nokia ou para os desejados aparelhos da Apple, há uma infinidade de aplicativos, gratuitos ou pagos. Chamados simplesmente de “Apps”, há para as mais variadas tarefas, desde verdadeiras centrais de monitoramento de treinos, passando por guias de turismo, navegador GPS e até guias de manutenção.

Selecionamos 20 que interessam a diversos tipos de ciclista, iniciante, amador ou profissional.

REDES SOCIAIS

Um dos softwares de maior sucesso entre ciclistas é o Strava. Mais que um aplicativo, o Strava é uma rede social que agrega as facilidades de um programa de treinamento, uma ferramenta de rastreamento (tracker) por GPS com a possibilidade de compartilhar esses dados diretamente no site. O Strava registra todas as pedaladas e parâmetros do treino, como batimento cardíaco, trajeto, altimetria, velocidade, tempo, distância etc. O diferencial está em poder comparar seus dados com os de outros membros da comunidade, competir entre si e postar os resultados no Twitter e no Facebook, além de seguir outras pessoas e ver o que estão fazendo.



Outra ferramenta interessante é a “Segmentos”, que permite que se escolha um trecho qualquer – uma subida, por exemplo – para comparar o tempo de cada um naquele trecho, criando uma espécie de ranking para todo mundo que passar naquele trajeto. O download do aplicativo é gratuito, mas o uso do site é limitado, com direito a registrar até cinco treinos por mês, mas o acesso a algumas funções é restrito. O plano Premium custa US$ 59 por ano e dá acesso total a interessantes ferramentas de treinamento, como análise dos batimentos cardíacos, de força e da velocidade ascensorial média (VAM), ranking por idade e peso do atleta etc.

O ciclista tem que ter um ciclocomputador ou celular com GPS. Serve também para corredores. www.strava.com

Sports Tracker – Grátis – iOS e Android


Mais difundido no Brasil, o aplicativo é utilizado inclusive por ciclistas profissionais como André Pulini, da equipe de Americana, que utiliza o aplicativo desde dezembro de 2011 e compartilha diariamente os treinos no Facebook, rede social que integra todos os usuários do aplicativo.

O Sports Tracker existe desde 2004 e foi criado por ex-funcionários da finlandesa Nokia, uma das pioneiras em aplicativos de GPS para celulares.

O programa grátis – para iPhone, Android, Windows e Nokia – registra dados como velocidade, tempo de pedalada, distância, ganho de altitude e batimento cardíaco. O ciclista pode inclusive tirar fotos do percurso e postar instantaneamente, e até mesmo compartilhar a música que foi ouvida.

Até o mês de março a empresa afirma que seus usuários espalhados em mais de 200 países percorreram mais de 170 milhões de quilômetros. www.sports-tracker.com

Endomondo – Grátis – Android, Windows, Polar, Garmin, Blackberry, Nokia e iOS
Desenvolvido por três amigos dinamarqueses, o Edmondo é bastante difundido entre os  europeus e traz algumas das facilidades oferecidas pelo Strava. As atualizações são imediatas, basta sair para treinar e ligar o aparelho para que sua atividade seja atualizada instantaneamente com destaque na capa no site.

O ranking dos membros da comunidade também é atualizado a todo instante. O aplicativo registra a velocidade, distância, percurso e as calorias e gera aviso sonoro a cada quilômetro percorrido. Dá também para trocar mensagens instantâneas durante a pedalada com os amigos da comunidade e desafiá-los amigos para um “racha” virtual em determinado trecho.

O plano básico é grátis, mas há também a opção de uma plano anual por US$ 39 que oferece um acompanhamento mais elaborado dos treinos de cada ciclista. www.endomondo.com

GLOSSÁRIO
  • Aplicativo – Programa feito para rodar nos smartphones e tablets
  • Android – Sistema operacional desenvolvido pelo Google e adotado pela maioria absoluta dos smartphones e tablets
REGISTRO DE PEDALADAS

 Há dezenas de bons programas que têm como objetivo auxiliar o ciclista a manter o registro completo das pedaladas com dados como trajeto, altimetria, calorias consumidas, batimentos cardíacos, distância percorrida, velocidade média e muito mais.

Garmin Fit – iOS e Android – US$ 1
Desenvolvido pela famosa marca de aparelhos de GPS, o aplicativo registra a velocidade instantânea, a distância percorrida, o percurso e as calorias.

Cyclemeter – iOS e Android – US$ 2,99
Muito completo e versátil, o Cyclemeter ganhou o prêmio de melhor aplicativo de saúde e fitness da Apple em 2011. Mostra e registra todas as informações importantes de uma pedalada com ajuda do GPS. Para ligar ou pausar o sistema basta um toque na tela ou no controle remoto do fone de ouvido. Com o adaptador (Wahoo Fitness) marca também a cadência da pedalada. Dá para compartilhar os treinos diretamente na rede social usando o Twitter ou o Facebook e competir contra si mesmo ou com amigos que usam o app, baixar tracks do Google Maps, exibir os resultados em diferentes tipos de gráficos e muito mais.


iMapMyRide – iOS, Blackberry e Android – Grátis
Tem bastante adeptos no Brasil e também funciona como uma rede social em que se pode compartilhar os treinos por e-mail, Twitter ou no Facebook. Os dados também podem ser transferidos para o site – muito parecido com o Edmondo, por sinal – para comparação entre os membros da comunidade.
O aplicativo tem também versões para equitação, triathlon, caminhada, corrida e hiking. www.mapmyride.com

MANUTENÇÃO

Bike Repair – Android e iOS – US$ 2
Um guia prático com 42 páginas que ensinam a resolver mais de 70 problemas mecânicos. Tem mais de 230 fotos detalhadas que explicam passo a passo como ajustar a bike, regular câmbios, freios, trocar os pneus, consertar a câmera de ar, substituir diversas peças e solucionar os mais diversos problemas.

Bike Doctor – iOS e Android – US$ 5
Traz dicas de limpeza, lubrificação e conservação, ensina os 25 consertos mais comuns numa bike e também ajuda a identificar problemas de acordo com os barulhos emitidos pela bike.

Cycling Calculator – Android e iOS – US$ 1
Para ciclistas com aptidão mecânica esse aplicativo calcula as relações de marchas,  andamento (quantos metros a bike percorre com determinada relação coroa x pinhão), mostra circunferência e o perímetro de diversas combinações de roda + pneus, simula diferentes combinações de marcha, calcula também a cadência e a velocidade a partir de determinada relação fornecida. Estima ainda a velocidade de um ciclista com base em variáveis como potência, elevação, temperatura, atrito com o solo, velocidade do vento, inclinação do terreno, área frontal, arrasto aerodinâmico e eficiência da pedalada. É perfeito para ciclonerds que querem ter uma ideia do tempo que será gasto em triathlon e outras provas de longa duração.

COMPUTADORES DE BORDO 

 A lista de aplicativos que transformam o telefone num ciclocomputador turbinado é muito extensa. Tem para todos os gostos. Alguns são intencionalmente bem simples e mostram apenas o básico, outros são fazem uso do GPS e ajudam a traçar rotas e registram os caminhos percorridos.

LiveRider – iOS – Grátis
Traz 15 funções, incluindo indicador de calorias, potência, sensor de cadência, elaboração de gráficos, modo Chase Rider, função que armazena dados e permite que o ciclista bata seus próprios recordes de treinamento. Os dados podem ser transferidos por e-mail e transformados em planilha.


Velodroid – Android – Grátis
Faz uso do GPS para manter um registro das pedaladas. Apesar dos gráficos simples, as informações mostradas na tela são bem claras e diretas. Mostra a altimetria, a inclinação do terreno, velocidade, tempo, ganho de altitude, a imagem do mapa e tem uma utilíssima ferramenta que auxilia na hora de fazer os treinos intervalados. Os dados podem ser transferidos para qualquer rede social e também para o Strava.

VIAGEM

A lista de aplicativos para quem vai viajar e utilizar a bike no exterior é praticamente infinita. O ideal é pesquisar os aplicativos para cada cidade que se planeja visitar.

Bike Rio – Grátis
Aplicativo permite acessar o sistema de aluguel de bicicletas na Cidade Maravilhosa e serve para fazer o cadastro, comprar os tickets, retirar as bikes nas estações e localizar as estações.

World Bike – Grátis – Android
Com foco nos services de aluguel de bicicletas compartilhadas, o aplicativo cobre dezenas de cidades principalmente da Europa, incluindo o famoso serviço parisiense Vélib.


Cycle Hire Widget – Android – R$ 5,49
Com foco nas bikes de aluguel, é o mais popular e bem classificado no segmento de bikes públicas em Londres. Informa em tempo real a disponibilidade de bicicletas nas estações em 35 cidades mundo afora, inclusive Rio de Janeiro.

Spokes NYC – Para Iphone – Grátis
Auxilia a traçar o trajeto mais seguro a ser percorrido de bicicleta no trânsito maluco da maior cidade dos EUA dando preferência a ciclovias, parques municipais e ruas secundárias. Também sugere roteiros e pontos turísticos, localiza bike shops e bicicletários e tem ainda a função de relatar ocorrências de roubos e furtos de bikes.

GAMES

Ainda faz falta um bom videogame para smartpone que atrai a atenção dos ciclistas.

Mountain Bike Mayhem – Android – Grátis
É um game bem simples, de gráficos bem modestos, mas dá para matar o tempo pilotando uma mountain bike num terreno bem desafiador.

Cogmon Bike – iOS – US$ 9,99
Feito em parceria com o fabricante do rolo de treino Minoura, o Cogmon Bike é um game que simula uma corrida de bike, seja no velódromo, circuito urbano, contrarrelógio individual ou na estrada. O gráfico é de primeira e o programa fornece e armazena os dados de velocidade, cadência de pedalada (precisa do sensor da Wahoo Bike) e batimento cardíaco.

DIVERSOS 


iLoseWeight – iOS e Android – US$ 2
Esse aplicativo ajuda no controle da perda (ou ganho) de peso. Ele é útil para registrar os dados corporais como peso, proporção corporal entre gordura, músculos e água, medida da circunferência de várias partes do corpo, além de dados coletados em exame laboratoriais como triglicérides, colesterol etc.

O atrativo está em poder apostar com outro amigo quem perde mais peso em determinado período. Tem versões para iPhone e iPod.

UCI – iOS – Grátis
Traz diretamente do site oficial da UCI notícias, fotos, vídeos e transmissão ao vivo dos principais eventos de todas as modalidades do ciclismo.

Protetor de tela
Site do publicitário Martin Montingelli oferece gratuitamente criativos protetores de tela para smartphone com a bicicleta como tema. www.bikeforever.com.br

terça-feira, 14 de maio de 2013

Manutenção: Cubos


Os cubos são responsáveis por sustentar e permitir a rolagem macia das rodas. Eles podem ser compostos basicamente por duas tecnologias de rolamentos: copo e cone (esferas soltas), ou rolamentos industriais (roletados).
Os tipos mais comuns são:
  • Com porcas.
  • Com blocantes.
  • Com rosca para catraca (roda livre).
  • Cassete.
  • Com sistema de marchas integrado.

      Rolamentos 
    Possuem pistas de rolagem no corpo do cubo, um eixo com rosca e cones com contraporca para ajuste. Os cubos com copo e cone possuem a característica de permitir o ajuste e lubrificação com muita facilidade. Porém, demandam uma atenção especial ao ajuste, pois, uma vez ajustado com folga ou muito justo poderá danificar as esferas e até mesmo as pistas de rolagem e cônicos. Neste caso, o contra-aperto, a lubrificação com graxa de qualidade e o ajuste das porcas são imprescindíveis para a durabilidade do conjunto.

    Rolamentos industriais
    Possuem um rolamento tipo “rolimã”, com o qual alguns aventuravam-se em descidas nos bairros. Dependendo da medida do rolamento, pode ser adquirido com facilidade em diversas lojas, o que é uma tremenda comodidade ao mecânico e ao ciclista, porém, a situação pode se complicar quando o rolamento possui uma medida que seja, digamos, “fora do padrão”, ou que não são importados pelo fornecedor dos cubos. Outra característica desse sistema é que para a remoção devida do rolamento para substituição é necessário o uso de um sacador de rolamentos.

    Cubos com porcas
    Em geral, equipam bicicletas mais econômicas ou específicas, como bicicletas de bicicross ou de velódromo.

    Cubos com blocante: esses são extremamente populares hoje em dia! Equipam uma infinidade de bicicletas das mais variadas marcas e modelos, facilitando a vida dos ciclistas por permitir a remoção e instalação das rodas em segundos através de uma alavanca que pressiona o eixo.

    Cubos com rosca para catraca (roda livre): são muito comuns e equipam a roda traseira da bicicleta. Nesse caso, o corpo do cubo possui uma rosca do lado direito, em que a catraca é fixada. Uma desvantagem desses cubos é quando se instala uma roda livre múltipla (com marchas): o eixo fica fragilizado devido ao excesso de espaço dentre os pontos de fixação das contraporcas.

    Cubos com Cassete: esse sistema foi um marco na evolução dos sistemas de rolagem e engate nos anos 70.
    Comportando a catraca junto ao cubo numa só peça, a resistência e distribuição da carga é otimizada. Claro que existem diversos modelos e inclusive sistemas diferentes de engates, mas o posicionamento do suporte do eixo no quadro (ponto de impacto) é melhor distribuído, preservando mais o eixo. Além disso, o sistema transformou a “catraca” num “refil”, ou seja, os dentes da catraca - chamada de cassete - podem ser substituídos mantendo o mecanismo de engate que é parte integrante do cubo.
    Cubos com sistemas de marcha interna
    Extremamente populares em países como Dinamarca, Japão, Holanda e indicados para uso urbano, aos poucos estão se tornando populares aqui no Brasil. São sistemas de engrenagens completamente selados que podem rodar anos sem a necessidade de manutenção. Obviamente, possuem algumas limitações quanto ao número de marchas, que pode variar entre três velocidades nos modelos mais simples até quatorze velocidades em alguns modelos mais sofisticados.

    Manutenção 
     Para otimizar a vida útil dos cubos de sua bicicleta, você deve regularmente desmontar, limpar, engraxar e reajustar o sistema.

    Ferramentas e Materiais
    Para ajustar os cones você deve ter duas chaves cone especiais para cada tamanho, que geralmente são quatro: 13, 14, 15 e 16 milímetros, e alguns cones não estão abrangidos por esse conjunto. (Entre as exceções estão alguns tipos de cone de cubos Shimano, que exigem 17 chaves mm). Você pode começar com uma chave de cone de cada tamanho e uma chave de boca ou chave inglesa para as porcas, porém, é muito mais fácil fazer o ajuste final se você tiver duas de cada medida.

    Limpeza
    Para limpar as peças você deve ter uma escova, panos limpos ou toalhas de papel e um desengraxante (siga as instruções do manual do produto). O melhor tipo de desengraxante usa  água de enxágue após a graxa ser dissolvida. Uma ótima opção para desengraxante seria algo como óleo fino em spray,  ou querosene, mas é terrível para remover após a lavagem. Nunca utilize gasolina: é um perigo! Seu vapor pode até causar um incêndio, e use solventes apenas em locais arejados. 
    Alguns solventes não-tóxicos, como solventes cítricos, são eficazes e menos problemáticos. Você também vai precisar de um pouco de graxa.

    Procure as graxas mais espessas, o que facilita a montagem pois retém as esferas no lugar enquanto você está instalando o eixo e os cones. Esta graxa será mais durável e resistente à água. Algumas pessoas preferem uma graxa mais fina, que oferece menor arrasto, embora seja menos duradoura. A diferença entre o óleo e a graxa é mais uma diferença de grau. Graxa é óleo muito grosso, óleo lubrificante é muito fino.

    Se você usar só óleo, deve re-lubrificar a cada semana ou duas, ou o conjunto pode ser danificado. A diferença pode ser sentida girando o eixo do cubo com os dedos, mas é imperceptível durante o uso. Por outro lado, os rolamentos estão se movendo lentamente no centro da roda e, de qualquer forma, pode ser alterado conforme a viscosidade da graxa. O melhor ajuste de cubos é com o mínimo atrito. Ter as peças de reposição à mão pode economizar muita dor de cabeça.

    Desmontagem
    Ao remover o eixo, verifique se ele está torto. Remova as porcas e contraporcas do eixo, gire-o e observe se as extremidades estão com alguma avaria.  Caso o eixo esteja torto, isso poderá causar uma oscilação no movimento da roda dificultando o ajuste.

    Muitos cubos possuem vedações de borracha que você deve evitar retirar. Caso contrário, poderá danificar e impossibilitar a reinstalação dos retentores.

    Evite desmontar o conjunto de porca e cone do lado direito (lado da catraca), pois  é complicado para ajustar e geralmente já vem na medida adequada. Utilize duas chaves uma de cônico (mais fina) e outra de boca ou ajustável, forçando uma contra a outra, liberando ao contra-aperto do eixo.

    Em cubos para cassete, o rolamento do lado direito é mais acessível, mas é mais fácil limpá-lo se você remover os pinhões primeiro.

    O núcleo do cassete não é fácil de limpar, mas felizmente ele raramente fica sujo, porque os retentores tornam mais difícil a penetração de sujeira. Tenha cuidado para não deixar cair solvente no mecanismo de roda livre ou núcleo do cassete enquanto limpa. Aperte o espaçador do lado direito do eixo firmemente contra a contraporca e cone.

    Limpeza
    Agora, o mais importante é ter todas as peças limpas e em bom estado. O interior do cubo, o eixo, cones e bolas devem ser limpos. Se você não remover todos os vestígios de solvente, ele vai atacar a nova graxa que você irá instalar mais tarde e todo o procedimento terá que ser feito de novo muito em breve.

    Tente limpar a parte interna do cubo com uma chave de fenda longa envolvida com um pano através do cubo. Quando é feito com a escova de dentes, limpe-a com muito cuidado antes de usá-la novamente.

    Com as peças limpas, elas devem ser cuidadosamente examinadas para a remontagem. Os cones devem ter uma faixa brilhante ao redor deles, em que as esferas possam rolar.

    Examine esta pista com muito cuidado para ver se há qualquer irregularidade ou dano. Caso haja qualquer sinal de uma falha, não importa quão pequena, o cone deve ser substituído.

    Examine as pistas do cubo da mesma forma. Na maioria dos casos não é possível substituir os copos sem substituir o cubo todo, mas, felizmente, os copos são geralmente as últimas partes a se desgastar. Se o cubo é limpo regularmente, lubrificado e mantido em bom ajuste, os copos devem durar anos!

    É prudente a manutenção periódica, pois é muito fácil identificar algum problema na esferas que acarretarão danos ao restante do conjunto no futuro.

    Se alguma das esferas tiver tamanho diferente das outras isso acarretará na impossibilidade de ajuste (alinhamento) da roda, pois ela ficará excêntrica devido à variação no cubo.

    Remontagem
    Se você removeu os retentores, o primeiro passo na remontagem é colocá-los de volta, a menos que eles são retentores de borracha. Pressione suavemente contra o cubo com um martelo, ajustando a posição ao longo da borda externa do corpo do cubo. Depois, aplique uma quantidade razoável de graxa (suficiente para reter as esferas no cubo).

    Trabalhando em um cubo traseiro, certifique-se de que o eixo entra da mesma forma que saiu, de modo que a ponta mais longa será para o lado da roda livre.

    Agora, feche o outro lado do cubo com o cônico e contraporca, com cuidado para as esferas não encavalarem, aperte a contraporca contra o cônico sempre ajustando (apertando e ou soltando) até que o eixo role macio dentro do cubo.

    Rolamentos de esferas tem o ajuste muito simples, mas é provável que demande algum tempo e paciência. Não tenha pressa.

    Conferir o ajuste de rolamentos, no caso de cubos, é basicamente verificar quão distantes os cones estão uns dos outros no eixo. Se eles estão muito próximos, vão reter as esferas e será mais difícil girar o eixo. Isso causará muito atrito e as peças se desgastarão prematuramente. Se os cones estão afastados, tudo pode rolar livremente, contudo, não pode haver folga ou jogo no rolamento, senão a roda vai oscilar de um lado para outro como  se estivesse solta. O ideal é encontrar o ponto em que os cones estão soltos o suficiente para que o eixo gire sem folga nem atrito.

    Não perca tempo tentando avaliar a folga sem o contra-aperto dos cones, porque quando você apertar a porca de fixação, ele muda o ajuste fino do cone. O que você tem a fazer é tentar diferentes ajustes, verificando cada vez a fricção e a folga.

    Gire o eixo várias vezes para ambos os lados a fim de encontrar o melhor ponto de travamento da contraporca. Caso não obtenha o melhor ajuste, mesmo seguindo os procedimentos citados, talvez o seu problema seja relacionado à sujeira nas pistas - até mesmo uma única partícula de poeira pode causar problemas, corrosão nas superfícies de rolamento, eixo torto e cubos de baixa qualidade.

    Uma dica importante: quando se está trabalhando em um cubo com blocante, uma microfolga é necessária, pois quando se aperta o blocante acontece uma compressão de todo o conjunto e isso eliminará a folga inicial que se apresenta com a roda fora do lugar e sem a pressão bilateral.

Brasileiro Renato Rezende vai ainda mais longe na Copa do Mundo de Supercross


Após entrar para a história ao ser o primeiro brasileiro a chegar a uma final, encerrando a primeira etapa em sexto lugar, o atleta se superou ao alcançar a quarta colocação na segunda rodada.

Renato Rezende levou o país ainda mais longe na disputa da Copa do Mundo de Supercross.

 Depois de fazer história ao ser o primeiro brasileiro a chegar a uma final do campeonato, encerrando a primeira etapa em sexto lugar, o atleta Troy Lee Designs se superou ao alcançar a quarta colocação na segunda rodada. O evento aconteceu nos dias 10 e 11 de maio, em Santiago Del Estero, na Argentina.

Crédito: IC Fotos/Troy Lee Designs
Desde os treinos, Rezende já se mostrava mais rápido em relação a abertura, realizada no mês passado, na Inglaterra. Focado na busca por um bom resultado, o piloto andou sempre no limite e surpreendeu os adversários com sua velocidade. Ao cruzar a linha de chegada, pôde enfim comemorar mais uma conquista inédita no bicicross nacional.


“Tenho trabalhado duro para evoluir e hoje tive uma grande recompensa. Este é um dos dias mais felizes da minha vida. Gostaria de agradecer a todos que me ajudaram a chegar até aqui, minha família, amigos, patrocinadores, torcida, enfim, mas primeiramente a Deus. Tenho fé que conseguirei alcançar resultados ainda melhores”, afirmou.

Rezende segue na cidade, pois na segunda-feira enfrenta o Panamericano e na terça-feira o Sulamericano. Gustavo Mesquita, que também representa a Troy Lee Designs, torceu o tornozelo nos treinos e ainda é dúvida para as disputas. A próxima etapa da Copa do Mundo acontece nos dias 15 e 16 de junho, na Holanda.

Confira o resultado da final da segunda etapa:
1) Connor Fields (USA) 32.008
2) Jelle Van Gorkom (NED) +0.842
3) Joris Daudet (FRA) +1.761
4) Renato Rezende (BRA) +2.095 (Troy Lee Designs)
5) Justin Posey (USA) +2.244
6) Sifiso Nhlapo (RSA) +2.819
7) Raymon Van Der Biezen (NED) +3.085
8) Quentin Caleyron (FRA) +53.636

Garmin lança edição especial do Edge 510 com as cores da equipe Garmin Sharp

Para homenagear a equipe Garmin Sharp, time que leva o nome da grande marca de GPS, a Garmin lançou uma edição especial de seu novo cyclocomputador Edge 510.



O equipamento é exatamente o mesmo que o 510 convencional.
Ele está custando USD 399 e já está disponível para venda. Vejam aqui no link

Giro d’Itália 2013 – Etapa 10: Uran vence no final em montanha e Wiggins perde mais tempo


Hoje tivemos o primeiro final em montanha do Giro 2013. O colombiano Rigoberto Uran (Sky) mostrou que está muito forte e venceu a etapa. Wiggins não conseguiu acompanhar os líderes e perdeu tempo.

O dia de hoje tinha subida pra caramba! Com 20km de prova, uma grande fuga com 13 homens se formou: Daniele Bennati (Team Saxo-Tinkoff), Kenny Dehaes (Lotto Belisol), Elia Viviani (Cannondale Pro Cycling), Tiago Machado and Yaroslav Popovych (RadioShack Leopard), David Millar e Thomas Dekker (Garmin-Sharp), Maarten Tjallingii (Blanco Pro Cycling Team), Jackson Rodriguez (Androni Giocattoli), Serge Pauwels (Omega Pharma-QuickStep), Oscar Gatto (Vini Fantini-Selle Italia), Pim Ligthart (Vacansoleil-DCM Pro Cycling Team) e Pavel Brutt (Katusha) escaparam e chegaram a abrir 9 minutos de vantagem.


 Na primeira grande subida do dia a Sky resolveu tomar a frente e colocar um fortíssimo ritmo no pelotão, para ir cansando as pernas dos concorrentes de Wiggins. O problema é que ela acabou cansando o próprio Wiggins.


A fuga não conseguiu se manter inteira até a última subida. Somente Rodriguez e Pauwels conseguiram se manter a frente e no pé da última e longa subida do dia, com 2m19 de vantagem.

A Subida cabulosa do final!
Com 22km de extensão a Altopiano del Montasio pode ser dividida em duas etapas: A primeira com 6,5km e 7,8% de inclinação média e uma segunda etapa com inclinação média de 12% e locais com mais de 20%.



A Sky começou a manter o passo na subida e logo a fuga foi neutralizada. Faltando 8km para o final, Uran escapou e foi abrindo vantagem gradualmente. O gregário de Nibali (Astana) Valerio Agnoli, foi para a ponta e apesar de estar com uma cara de sofrimento incrível… Ele conseguiu colocar um ritmo e evitar que Uran abrisse MUITA vantagem.

Após o ataque de Uran, o pelotão foi ficando cada vez menor. Evans (BMC), Nibali (Camisa Rosa), Wiggins (Sky) e outros poucos estavam se segurando na subida. Quando chegou a parte mais inclinada da subida, Alguns ataques começaram e Wiggins pipocou… Acabou sobrando.

Dois ciclistas da AG2R começaram a tentar escapar. Primeiro Domenico Pozzovivo atacou e parecia que iria buscar Uran. Mas Evans fez o trabalho de captura. A vantagem de Uran caiu para menos de 30 segundos. Depois, Carlos Alberto Betancur, também da AG2R partiu para o ataque e conseguiu escapar.


No último km Evans atacou e Nibali respondeu e contra-atacou. Uran conseguiu chegar escapado, Betancur chegou 20 segundos depois e o grupo de Nibali e Evans chegaram 31 segundos depois de Uran.



Wiggins cruzou a linha de chegada 1m08 depois de Uran e 37 segundos depois do camisa Rosa. Só que ele acabou perdendo 45 segundos na geral, por Nibali cruzou em terceiro lugar e ganhou o bônus de 8 segundos.

Hesjedal deu adeus as chances de título
Ryder Hesjedal, o campeão do ano passado, já vinha mostrando que não estava em sua melhor forma e hoje enterrou as suas chances de vencer o giro. Ele cruzou a linha de chegada 20 minutos atrás de Uran… Já ERAS!!!

Amanhã
Na próxima etapa teremos mais um dia de subidas

Vídeo
Ainda não saiu

Resultados
1Rigoberto Uran Uran (Col) Sky Procycling4:37:42
2Carlos Alberto Betancur Gomez (Col) Ag2R La Mondiale0:00:20
3Vincenzo Nibali (Ita) Astana Pro Team0:00:31
4Mauro Santambrogio (Ita) Vini Fantini-Selle Italia
5Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team
6Rafal Majka (Pol) Team Saxo-Tinkoff
7Domenico Pozzovivo (Ita) Ag2R La Mondiale
8Robert Kiserlovski (Cro) RadioShack Leopard0:00:47
9Benat Intxausti Elorriaga (Spa) Movistar Team0:01:06
10Bradley Wiggins (GBr) Sky Procycling0:01:08

Geral
1Vincenzo Nibali (Ita) Astana Pro Team38:57:32
2Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team0:00:41
3Rigoberto Uran Uran (Col) Sky Procycling0:02:04
4Bradley Wiggins (GBr) Sky Procycling0:02:05
5Robert Gesink (Ned) Blanco Pro Cycling Team0:02:12
6Michele Scarponi (Ita) Lampre-Merida0:02:13
7Mauro Santambrogio (Ita) Vini Fantini-Selle Italia0:02:55
8Przemyslaw Niemiec (Pol) Lampre-Merida0:03:35
9Domenico Pozzovivo (Ita) Ag2R La Mondiale0:04:17
10Rafal Majka (Pol) Team Saxo-Tinkoff0:04:21




domingo, 12 de maio de 2013

Conheça a bike mais leve do mundo, que pesa 2,7 kg

Saiba como foi montada a bicicleta e quais componentes foram usados

Magrelinha: maioria dos componentes foi fabricada ou retrabalhada
 para novo recorde de leveza
A bike mais leve do mundo que se tem notícia vem da Alemanha e pesa apenas (pasmem) 2,7 quilos! A iniciativa começou com o alemão Gunter Mai, que havia surpreendido o mundo em 2008 com uma bike de ciclismo de apenas 3.2 quilos que, segundo Mai, não era meramente uma bike de demonstração e com ela o alemão alega ter pedalado mais de 20 mil quilômetros em dois anos de andanças.

Câmbio traseiro SRAM Red de 10 velocidades
 retrabalhado que pesa só 100 gramas

O conjunto canote e selim de carbono colado 
numa única peça pesa 80 gramas
 Gunter Mai resolveu desmontar e vender a bike em pedaços. Algumas partes como o quadro Spin, o garfo THM, o guidão e a mesa e outros componentes foram parar nas mãos do norte-americano Jason Woznick, da empresa Fairwheel Bikes, de Tucson, no Texas, que foi atrás do que havia de mais leve no mundo para remontar a bike.



A maioria dos componentes foi então fabricada ou retrabalhada especialmente para estabelecer o novo recorde de leveza. Os pedais, por exemplo, são da marca Aerolite, usinados para perder alguns gramas. O cubo traseiro pesa impressionantes 84 gramas e o conjunto canote e selim – de 80 gramas – são de carbono e colados numa única peça. O câmbio traseiro é um SRAM Red de 10 velocidades retrabalhado que pesa só 100 gramas. O cubo dianteiro de carbono é da marca Dash de apenas 30 gramas.

Estima-se que foi investido US$ 45 mil no desenvolvimento da bike.

Giro d’Itália 2013 – Etapa 9: Uma belíssima vitória em fuga e Wiggins continua sofrendo nas descidas

Hoje o vencedor da etapa foi Maxim Belkov (Katusha) que fez uma fuga solitária que durou mais de 70km e conquistou uma belíssima vitória. Wiggins continua sofrendo nas descidas e Hesjedal perdeu mais de 1 minutos na subida.

O vencedor do dia

O ciclista que venceu a primeira etapa de média montanha do Giro começou a desenhar a sua vitória logo no início da prova. Ele saiu em uma fuga junto com um grande grupo incluindo: Stefano Pirazzi (Bardiani Valvole), Giovanni Visconti (Movistar), Juan Manuel Garate (Blanco), Fabio Felline (Androni Giacattoli), Robinson Chalapud and Jarlinson Pantano (Colombia), Ricardo Mestre (Euskaltel-Euskadi), Michel Golas (Omega Pharma-QuickStep), Tobias Ludvigsson (Argos-Shimano), Alessandro Proni (Vini Fantini-Selle Italia) e Evgeni Petrov (Saxo-Tinkoff).


 No pé da subida de categoria 1, chamada Vallombrosam há aproximadamente 70km do final, Belkov atacou a fuga e seguiu sozinho. Ele conseguiu manter uma vantagem de quase 2 minutos sobre seus ex-companheiros de fuga e conseguiu ir até o final da prova e vencer a corrida do jeito que é o sonho de todo ciclista: escapado com mais de 1 minuto de vantagem sobre o resto.

Wiggins continua barbeirando nas descidas

A dificuldade de Wiggins nas descidas está ficando cada vez mais evidente e de certa forma até constrangedora para ele e sua equipe. Ele simplesmente não consegue acompanhar o pelotão nas descidas.
Hoje a chuva e o frio castigaram o pelotão mais uma vez e as curvas estavam escorregadias. Na descida da subida Vetta Le Crocci ele perdeu mais de 1 minutos de sobre o pelotão na descida de 9km de extensão.


Seus companheiros de equipe conseguiram coloca-lo novamente no grupo dos líderes, mas quando as grandes montanhas chegarem, isso vai ficar cada vez mais difícil… A descida de hoje não era tão técnica e mesmo assim ele bateu lata… Então sinceramente acho muito difícil dele conseguir vencer esse Giro. Não por falta de preparo, mas de habilidade nas descidas.

Hesjedal bateu lata

Hoje um dos favoritos para a vitória do Giro de um grande paço para trás na luta pela Rosa. Hesjedal sobrou na penúltima subida do dia e cruzou a linha de chegada 2m09s depois de Belkov e mais de 1 minutos atrás dos líderes na Classificação Geral.


Ele agora caiu para a 11ª posição na classificação geral e está com 3m11s de desvantagem sobre Nibali.

Vídeo


Resultados

1Maxim Belkov (Rus) Katusha4:31:31
2Carlos Alberto Betancur Gomez (Col) Ag2R La Mondiale0:00:44
3Jarlinson Pantano (Col) Colombia0:00:46
4Tobias Ludvigsson (Swe) Team Argos-Shimano0:00:54
5Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team0:01:03
6Benat Intxausti Elorriaga (Spa) Movistar Team
7Danilo Di Luca (Ita) Vini Fantini-Selle Italia
8Mauro Santambrogio (Ita) Vini Fantini-Selle Italia
9Damiano Caruso (Ita) Cannondale Pro Cycling
10Vincenzo Nibali (Ita) Astana Pro Team

Geral

1Vincenzo Nibali (Ita) Astana Pro Team34:19:31
2Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team0:00:29
3Robert Gesink (Ned) Blanco Pro Cycling Team0:01:15
4Bradley Wiggins (GBr) Sky Procycling0:01:16
5Michele Scarponi (Ita) Lampre-Merida0:01:24
6Sergio Luis Henao Montoya (Col) Sky Procycling0:02:11
7Mauro Santambrogio (Ita) Vini Fantini-Selle Italia0:02:43
8Przemyslaw Niemiec (Pol) Lampre-Merida0:02:44
9Rigoberto Uran Uran (Col) Sky Procycling0:02:49
10Tanel Kangert (Est) Astana Pro Team0:03:02
11Ryder Hesjedal (Can) Garmin-Sharp0:03:11

FELIZ DIA DAS MÃES! Uma história bacana entre mãe e filha ciclistas

Só para deixar uma lembrancinha para o dia das mães, aqui está uma história interessante!



Tá aqui uma história bacana! Nessa foto, a ciclista inglesa Beryl Burton em 1963 está ensinando a sua filha Denise a pedalar. Em 1972, mãe e filha pedalaram juntas no Campeonato Mundial de ciclismo!

FELIZ DIA DAS MÃES

sábado, 11 de maio de 2013

Luvas são acessórios indispensáveis



As Luvas são essenciais para os ciclistas e devem ser usadas em todas as estações e não apenas no inverno. Esse acessório de segurança se torna indispensável por evitar lesões médias e graves em ciclistas.
Podemos analisar também nosso instinto natural, já que quando caímos um tombo a primeira parte do corpo na qual nos apoiamos são as mãos, fora essas questões as luvas também nos protegem contra insetos, galhos, espinhos e pedras. A pele das mãos é mais sensível que o restante da pele do corpo e quando pedalamos jogamos o peso de nosso corpo nas mãos e no guidão da bike, para isso as luvas devem ser adquiridas para evitar machucados nas mãos e lesões nos pulsos.

Para o MTB e ciclismo o tipo de luva mais utilizada é aquele que deixa os dedos livres, já que isso favorece a mobilidade e a agilidade do ciclista. Já para o downhill indicamos as luvas totalmente fechadas que ajudam a evitar ferimentos nos dedos e são mais resistentes. O ciclista deve optar por luvas que condizem com o risco que as mãos sofrem, se a atividade é mais intensa e arriscada opte por luvas fechadas, se caso o esporte for mais leve ou praticado em estações quentes use as luvas que deixam os dedos de fora, para evitar o suor e o calor intenso.

O material mais utilizado na confecção das luvas é o tecido sintético, que é leve e resistente e se adapta ao contorno dos dedos. Outra vantagem do uso das luvas é o conforto, já que elas protegem os pulsos dos impactos do esporte e no inverno seus dedos podem congelar caso você esqueça suas luvas em casa.
O ideal é ter um par de luvas para cada tipo de situação, um par mais leve e aberto para os dias quentes e úmidos, e um par do tipo fechado e quente para os dias frios e secos.

Recife: AMECICLO: ciclistas recifenses agora têm associação própria


Na última quarta-feira, dia 1º, além do Dia do Trabalhador, foi comemorada a fundação da AMECICLO – Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife. A Associação, que possui site e estatuto próprios, foi criada com o objetivo de fomentar o uso das bicicletas e a democratização das vias públicas.

O evento de inauguração envolveu uma série de atividades relacionadas ao uso da bicicleta, como a oficina Mão na Roda (para ensinar as pessoas a manutenção básica da bicicleta), uma exposição fotográfica de ciclistas, pinturas de camisas e placas para pregar a educação no trânsito, rodas de conversa sobre a importância do uso do transporte sustentável e da humanização das cidades por meio do respeito aos diferentes modais de transporte, feira solidária e café coletivo.


Com a criação da AMECICLO, os ciclistas de Recife e da Região Metropolitana podem agora contar com uma associação própria. A entidade promete dar voz e face à categoria, e principalmente aos que utilizam a bicicleta como meio de transporte ou de trabalho, seja por opção, seja por necessidade. A intenção do grupo é atuar por meio de atividades educacionais, desportivas e culturais, tendo como prioridade a conscientização do caráter público do tecido urbano e a necessidade de humanizá-lo por meio da convivência pacífica entre todas as modalidades de transporte. Você pode conhecer mais da AMECICLO entrando na página do grupo no Facebook.

Promover o uso do transporte sustentável, em especial a bicicleta, tem se mostrado uma tendência nas grandes e pequenas cidades ao redor do mundo. Por meio de grupos, associações e parcerias, os ciclistas ganham cada vez mais espaço e ocupam as ruas, mostrando que é possível se locomover sem utilizar o carro. E na sua cidade, como está a situação das bicicletas?