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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Santa Cruz Moda Cup 2011 - dias 05 e 06/11/2011

Definido. O Santa Cruz Moda Cup 2011 ocorrerá nos dias 05 e 06 de novembro de 2011 (próximo final de semana), na cidade de Santa Cruz do Capibaribe/PE. Esta será a 4ª edição deste evento, que é das principais competições de MTB da região Nordeste. O regulamento deste ano será o mesmo do ano de 2010, com pequenas alterações. A equipe de organização do evento está definindo o percurso, que terá largada e chegada na sede do município de Santa Cruz do Capibaribe-PE. No congresso técnico do evento, dia 05/11, será divulgado todo o percurso e os detalhes sobre a corrida. Também está definido que as categorias e premiação será a mesma do ano de 2010. Terá uma premiação total de R$ 10.140,00 em dinheiro para os atletas e troféus para os 5 primeiros de cada categoria, sendo que os 5 primeiros por ordem de chegada terá uma premiação de R$ 4.500,00. A expectativa por este evento é muito grande, uma vez que, com das edições anteriores, espera-se uma participação acima de 200 bikers. As inscrições já estão abertas. Todos os detalhes do evento serão esclarecidos no congresso técnico. Maiores informações deve-se acessar o site http://www.modacup.com.br/2010/index.asp, onde estão todas as informações do evento de 2010, as quais serão adequadas para a edição deste ano. José Alvino, um dos organizadores do evento, está concluindo os preparativos desta evento e divulgará ainda esta semana mais detalhes sobre o Santa Cruz Moda Cup 2011.
 
Fonte:

domingo, 30 de outubro de 2011

Grand finale: Brasil Ride repete sucesso 2011

 

A segunda edição da BRASIL RIDE, Ultramaratona de Mountain Bike chega ao fim neste sábado (29) em Mucugê, após 7 dias de muito pedal pelas trilhas da Chapada Diamantina (BA), repetindo o sucesso da estreia e agora consolidando-se como uma das melhores provas de Mountain Bike do PLANETA!

A Brasil Ride oferece infraestrutura inédita na América Latina, voltada para todo tipo de ciclista desde o entusiasta ao profissional: “O componente humano, o carisma da público e competidores e o cuidado com que a organização tem com os atletas é o grande diferencial da Brasil Ride, esse tipo de postura você não encontra em nenhum outro lugar no mundo,” comenta Andrea Marcelini, comissão da UCI, que participou como competidora da prova, conquistando a segunda colocação na categoria feminina.

A grande final da Brasil Ride 2011 foi disputada numa etapa alternativa do previamente anunciado. A mudança ocorreu devido a recomendação dos brigadistas diante ao alerta de incêndio na região, no qual passaria o percurso antigo de 107 km. Com isso os ciclistas voaram rumo ao pórtico de chegada, num circuito de "apenas" 49 quilômetros, para fechar a prova com chave de ouro, ou melhor, diamante, já que seu brilho encantou os ciclistas de 18 países e 14 Estados Brasileiras, num circuito final composto por trechos velozes e técnicos

O pelotão da frente quebrou na entrada da trilha do prólogo. A equipe Easton Rockets, de Lukas Kauffman e Christopher Maletz, especialistas em cross country, assumiram a liderança para ficar com a vitória na etapa. Os líderes da categoria Open fizeram uma etapa mais conservadora conquistando a 4ª posição e bicampeonato.

"Estamos muitos felizes com essa vitória, porque sabíamos que tudo podia acontecer, como um tombo ou a bicicleta quebrada, qualquer coisa poderia tirar nosso bicampeonato, por isso estamos muito, muito contentes com o título 2011," comentou Kristian Hynek, ao lado de Robert Novatny (Future Cycling / Sweep), com completaram os 7 dias em 23 horas, 02 minutos e 43 segundos, para percorrer 544.9 km no total.

Outro bicampeão da Brasil Ride foi o brasiliense Abraão Azevedo (Master Brasil Soul / RC Bikes), que confirmou o título em 2011, ao lado de Paulo Freitas, na categoria máster, com o tempo total de 27 horas, 26 minutos e 55 segundos.

Na categoria mista, Ivonne Kraft e Mateus Ferraz (Brasil Soul/RC Bikes) conquistaram não deram chances as adversários, venceram 6 etapas e asseguraram o título da Brasil Ride 2011. No feminino, Adriana Nascimento e Sabrina Gobbo (Ladies Brasil Soul / RC Bikes) também mantiveram o domínio na prova e conquistaram o título invictas! A nova categoria Brasil foi vencida por Josemberg "Montoya" Pinho e Raphael Mesquita Mendes (JC Bikes) que terminaram a sétima etapa novamente entre os melhores do mundo e confirmaram o título inédito!

A Brasil Ride fechou a temporada mundial de mountain bike com sucesso absoluto, recebendo elogios pela organização, percursos, alimentação e todos serviços prestados, consolidando-se com uma das principais ultramaratonas do MUNDO!, afinal, mais do que uma corrida, certamente a Brasil Ride foi uma experiência marcante na vida de todos participantes, dentro e fora das pistas: atletas, staffs, voluntários, comunidades locais, entre outros envolvidos. Por fim, vale ressaltar que a Brasil Ride deixa um legado: duas ações sociais em 2011, formenta o esporte olímpico, colabora para o ecoturismo da região, sobretudo, promove alegria e bem-estar! Que venha 2012!

Prepare-se para Brasil Ride 2012 - Faça sua inscrição antes e largue na frente!

Classificação Resultados TOP 3

Open
1 - Robert Novotny & Kristian Hynek (Future Cycling/Sweep) - Rep. Tcheca - 23:02:43
2 - Luís Leão Pinto & Alejandro Lopez (Team Spano-Luso) - Portugal/Espanha - 23:08:01
3 -Tomas Vokrouhlik & Martin Horak (BMC) - República Tcheca - 24:01:53
Brasil
1- Josemberg "Montoya" Pinho & Raphael Mendes (JC Bikes) - Goiás - 24:12:48
2- Hugo Prado & Douglas Neto (OCE-Treine/KHS/Infanti) - Minas Gerais - 24:26:09
3 - Uira Castro & Gustavo Santos (Specialized/LM/Tripp) - Minas Gerais - 27:06:15

Ladies
1 - Adriana Nascimento & Sabrina Gobbo (Brasil Soul / RC Bikes) - 34:15:36
2- Andrea Marcellini & Melanie Leveau (Hora do Blush/Specialized) - 36:34:45
3- Valéria Conceição & Carla Plens (Hemo Vale/Votu/Maxxis/Proshock) - 45:26:44

Mixed
1- Ivonne Kraft & Mateus Ferraz (Brasil Soul/RC Bikes) - Alemanha/Brasil - 28:06:44
2 - Annabela Stropparo & Piero Pellegrini - (San Marco) Itália - 29:28:37
3 - Agustina Apaza & Cesar Lettoli (Olmo/Flecha Bus) - Argentina - 32:10:40

Master
1- Abraão Azevedo & Paulo Freitas (Master Brasil Soul / RC Bikes) Brasil - 27:26:55
2- Barti Bucher e Hansjuerg Gerber (Bixs-Zelleweger Archtekten) - Suíça - 28:02:22
3- Heleno Borges & Giovane Rufino (Konskrito/ DBike) - Brasil - 29:37:10

sábado, 29 de outubro de 2011

EXPRESSO DO MEIO DIA ACELERA PENÚLTIMA ETAPA DA BRASIL RIDE


Velocidade máxima! Foi assim que os competidores retornaram à primeira base da Brasil Ride 2011 em Mucugê para completar a 6ª etapa de 128 quilômetros. Mesmo com a grande distância, os competidores classificaram o penúltimo estágio como fácil! O clima favoreceu isso com o tempo nublado e a condição ideal para pedalada. O pelotão andou num ritmo muito forte, de modo que pareciam ignorar a desafio físico causado pela elevação de altimetria, que saltava de 600 metros para 1150 metros de altitude.

Com isso, o pelotão principal avançou rápido pelas estradas de terra da Chapada Diamantina (BA). Os brasileiros Josemberg "Montoya" Pinho e Raphael Mendes(JC Bikes) até tentaram escapar do grupo líder, mas a partir do ponto de hidratação 3, aproximadamente no KM 90, o grupo com as 3 equipesmais fortes na prova iniciaram o disputa pelo título. O "trem expresso" formado por Luís Leão Pinto & Alejandro Dias (Team Spano-Luso), Kristian Hynek & Robert Novanty (Future Cycling/Sweep), Tomas Vokrouhlik & Martin Horak (BMC) engoliram os brasileiros e vieram rezevando-se na liderança, com destaque para os atletas mais fortes de cada equipe: Luis Pinto, Tomas e Kristian, que puxaram o tempo todo os respectivos companheiros, demonstrando o verdadeiro espírito de equipe numa Ultramaratona de Mountain Bike.

O “grupeto” chegou junto na Vila Brasil Ride e partiu para o sprint final. Melhor para os tchecos Martin Horak e Tomas Vokrouhlik que conquistaram a primeira vitória na competição, uma clara demonstração do cavalheirismo entre os compatriotas, já que os líderes da Brasil Ride, Kristian e Robert apenas marcaram os adversários diretos, a equipe de Portugal / Espanha, que seguem na segunda colocação na classificação geral.

Na disputa pela camisa branca (categoria Brasil), apesar do ataque frustrado dos ciclistas do Estado de Goiás, "Montoya" e "Catalão" mantiveram a liderança, no entanto, seguidos bem de perto por Hugo Prado e Douglas Neto, que ainda estão vivos na luta pelo título 2011. Azar de Uirá Castro e Gustavo Santos que vinham crescendo na prova, mas tiveram problemas mecânicos, ainda assim finalizando o dia entre os 10 melhores do mundo.

Na categoria máster, vitória dos suíços Barti Bucher e Hansjuerg Gerber (Bixs-Zelleweger Archtekten) após o dia anterior com muitos problemas. Nesta etapa, o imprevisto ficou com os detentores da camisa azul, Abraão Azevedo e Paulo Freitas que tiveram dois pneus furados e perderam tempo e a camisa de líder na categoria.

Na categoria mista, Ivonne Kraft e Mateus Ferraz (Brasil Soul/RC Bikes) conquistaram nova vitória e praticamente asseguraram o título da Brasil Ride 2011, com larga vantagem sobre a equipe italiana, Annabela Stropparo e Piero Pellegrini, segundos colocados na classificação geral. No feminino, Adriana Nascimento e Sabrina Gobbo (Brasil Soul Ladies / RC Bikes) provou sua superioridade e dificilmente perdem o título da principal Ultramaratona de Mountain Bike da América Latina.

A grande final da Brasil Ride 2011 será disputada numa etapa alternativa do previamente anunciado. A surpresa é o novo trajeto mais curto, com aproximadamente 50km, devido a recomendação dos Bombeiros diante da ameaça de incêndio na região em que passaria o antigo percurso de 107 km. O próprio Governo do Estado lançou a campanha "Bahia Sem Fogo" que visa prevenir queimadas e incêncios nas matas e nos campos que colocam em risco a vida de milhares de pessoas e causam um impacto imensurável. Por fim, vale ressaltar a ação social da Brasil Ride que arrecadará equipamentos aos brigadistas (voluntários no combate aos incêndios) que se estenderá mesmo após o términa da competição em 2011, promovendo e articulando as doações.

Top 10 na 6ª etapa da Brasil Ride (128km) - 28 de outubro 2011

1 - Tomas Vokrouhlik & Martin Horak (BMC) - República Tcheca
2 - Luís Leão Pinto & Alejandro Dias (Team Spano-Luso) - Portugal / Espanha
3 - Kristian Hynek & Robert Novatny (Future Cycling/Sweep) - República Tcheca
4 - Josemberg "Montoya" Pinho & Raphael Mendes (JC Bikes) - Brasil
5 - José Silva & Tiago Ferreira (BrasilRide) - Portugal
6 - Lukas Kauffman & Christopher Maletz (Easton Rockets) - Suíça/Alemanha
7 - Hugo Prado & Douglas Neto (OCE-Treine/KHS/Infanti) - Brasil
8 - Corey Coiler & Gilberto Gois (Light gives Heat-World Bicycle Relief/Trust-Biape-Shimano) - EUA/Brasil
9 - Jean Bossler & Frederic Ischard (Look Velo Tout Terrain) - França
10 - Uira Castro & Gustavo Santos (Specialized/LM/Tripp) - Brasil

brasilride.com

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Cãibra X Nutrição

As cãibras são contrações musculares súbitas e involuntárias que provocam dores. Elas ocorrem em maior freqüência nos músculos da perna, principalmente na panturrilha.

O aparecimento de cãibras é muito comum e pode ocorrer durante ou após a prática de exercícios intensos, ou até mesmo em repouso. Muitas pessoas acreditam que as cãibras são causadas somente pela falta de potássio no corpo (e que comer bananas é suficiente para evitá-las). Porém, a falta de potássio corresponde a uma fração muito pequena dos fatores que levam ao aparecimento de cãibras. Você sabe o que pode causá-las?

1.Quando realizamos um exercício físico muito intenso, o corpo acumula algumas substâncias que podem causar cãibras.

2.O aumento da temperatura do ambiente pode provocar as “cãibras induzidas pelo calor” por elevação da temperatura corporal. Isso acontece geralmente com pessoas que treinam ao ar livre nos dias de verão. No frio, as cãibras podem ocorrer por causa da má circulação sanguínea.

3.A desidratação é um dos fatores considerados mais importantes para o aparecimento de cãibras. A falta de água prejudica todas as funções do corpo e pode fazer com que o músculo tenha contrações involuntárias. Além disso, ela também está relacionada à falta de sódio e potássio perdidos no suor.

4.Não é o potássio, mas sim o sódio, ou a falta dele, que está por trás de muitas cãibras. Isso ocorre porque ele participa da contração muscular e, quando suamos muito e não fazemos sua reposição corretamente, prejudicamos toda a ação muscular.

5.O potássio pode causar algumas cãibras, uma vez que também está associado à contração muscular, porém, nenhum estudo mostrou que ele seja um fator decisivo e único.

6.A falta de cálcio têm sido apresentada como um dos fatores importantes para o aparecimento de cãibras. Assim como o sódio, ele tem papel decisivo na contração muscular e sua falta pode prejudicar todo o mecanismo, gerando contrações involuntárias.

7.Fazer treinos muito puxados e não descansar corretamente também está na lista dos fatores que provocam cãibras. Quando a musculatura está muito cansada, ela não consegue trabalhar direito.

Qualquer que seja o motivo causador das cãibras, elas são doloridas, podem prejudicar a performance e até levar a lesões mais graves como estiramentos. Portanto, o ideal é tentar evitá-las. Para isso, aqui vão algumas dicas:

- Beba muito líquido antes, durante e depois do exercício.

- Consuma bebidas isotônicas após treinos longos e cansativos para garantir a reposição dos minerais perdidos no suor.

- Consuma frutas e verduras variadas durante o dia. Somente com a ingestão de vitaminas e minerais garante o equilíbrio dessas substâncias no organismo.

- Não esqueça de alongar-se adequadamente após os treinos.

- Descanse o tempo suficiente depois de um treino forte.

Fonte: CiclismoBR

Brasileiro de MTB XCM - Julyana Machado e Robson Ferreira vencem

Julyana é tetra campeã e Robson tri-campeão

 A cidade de Garibaldi-RS sediou no último domingo (23), o Campeonato Brasileiro de Mountain Bike Maratona - XCM, reunindo os melhores atletas do Brasil em busca do título nacional da modalidade.

O percurso de 62 quilômetros, montado na cidade gaúcha, proporcionou uma grande disputa entre os ciclistas. Suas grandes subidas e descidas, somadas ao sol forte, proporcionaram um grande espetáculo do Mountain Bike brasileiro.

Na categoria Elite masculina, o ciclista fluminense Robson Ferreira, 32 anos, embalado pela vitória no Iron Biker 2011, se tornou tricampeão brasileiro de Mountain Bike Marathon, completando o percurso em 2h14m23s, deixando o catarinense Ricardo Pscheidt na segunda colocação e Leandro Donizete em terceiro.

Robson comentou:"A prova foi muito legal, o lugar é excelente para competição, tudo muito bem sinalizado, trechos técnicos com subidas e descidas desafiantes. Treinei bastante para está prova, consegui me manter num ritmo muito forte até a chegada e finalizei a prova obtendo o título de tricampeão, tão esperado por mim, por toda minha família e patrocinadores, estou muito contente” comentou o campeão Robson.
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Entre as mulheres a brasiliense Julyana Machado foi o grande destaque, a ciclista completou o trajeto estabelecido marcando o tempo de 3h01m17s, o suficiente para conquistar o título de campeã brasileira. Na segunda colocação terminou Luana Machado, e em terceiro Tania Clair.

Julyana comentou:
“A distância total da prova foi de 62 km, com muita serra, vinícolas e lindas paisagens. Logo após a largada, nos concentramos em um pelotão de quatro atletas. No decorrer da prova, as outras competidoras não aguentaram o ritmo e foram ficando. Faltando 20 km para o término, aumentei meu ritmo para tentar distanciar de minhas adversárias”, relata Julyana. “O percurso estava bem marcado e com pontos de hidratação. O alemão (presidente da Federação Gaúcha) está de parabéns pela estrutura."

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O Campeonato Brasileiro de Mountain Bike Marathon foi realizado pela Federação Gaúcha de Ciclismo em parceria com a Prefeitura Municipal de Garibaldi, Supervisão da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e apoio da FUNDERGS.

Resultados

Classificação Elite Maculina:

1º 03'01:17 - JULYANA MACHADO RODRIGUES - SOUL/TASCHIBRA/PROIMPORT/ UDF/ MIROIR
2º 03'04:55 - LUANA MACHADO - UPF LAGOA VERMELHA
3º 03'07:00 - TANIA CLAIR PICKLER - ASSICLO
4º 03'13:13 - LUISA HELENA SILVA SAFT - SMEL SAO JOSE DO RIO PRETO
5º 03'20:13 - MARIANA CARCUTE B. SOARES - CLUBE CICLO VICIO
Classificação Elite Feminina:

1º 02'14:23 - ROBSON FERREIRA DA SILVA MENDES - AMAZONAS BIKE/KONA/ASW/ENINCO
2º 02'16:46 - RICARDO ALEXANDRE PSCHEIDT - JOINVILLE/FELEJ/HSK/MALHAVIL
3º 02'17:00 - LEANDRO DONIZETE DOS SANTOS - AVULSO
4º 02'18:36 - ALISSON DENIS CHEPAK - EQUIPE PIRU BIKE
5º 02'20:35 - JOAO PAULO FIRMINO - ASSOC BATATAENSE/SCOTT/PEDAL PRO

Conheça as etapas do Rali Cerapió 2012

Sai a programação oficial dos 25 anos do Rali Cerapió


Nosso representante
Beto no Cerápió
 A edição 2012 do Rali Cerapió já tem a programação definida. Entre as novidades está o roteiro da prova de bikes, que no segundo dia de competição terá largada de Trairi com chegada em Itapipoca, no Ceará. No total serão cerca de 400 quilômetros e o levantamento final do trajeto será feito em dezembro.

A prova começa no dia 22 de janeiro e segue até o dia 23 com vistorias médica e técnica e entrega de kits, no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza. No dia 23 também acontecem os briefings técnicos, coletiva de imprensa e largada promocional.

A largada oficial para todos os competidores será dia 24, na praia de Cumbuco, a 30km de Fortaleza. A chegada será em Teresina, no dia 27 de janeiro.

AS ETAPAS 2012
23/01 – Dragão do Mar – Fortaleza – Largada Promocional
24/01 – Cumbuco-Flexeiras
25/01 – Trairi-Itapipoca
26/01 – Circuito em Pedro II (PI)
27/01 – Altos-Teresina
28/01 – Premiação

Mais informações no site oficial www.cerapio.com.br

Daniel Carneiro vence o MTB XTerra Estrada Real

A cidade mineira de Tiradentes recebeu nos dias 22 e 23 de outubro mais uma etapa do circuito brasileiro de provas de XTerra. Localizada no sudeste de Minas Gerais, a 190km da capital, a cidade fundada em 1702 no ciclo do ouro esbanja charme com seus casarões e sobrados tombados pelo SPHAN em 1938.


As disputas incluíram um duathlon terrestre e uma corrida noturna realizadas no sábado. No domingo, foi a vez de uma animada corrida infantil. Para encerrar o evento, uma maratona de moutain bike reuniu alguns nomes de destaque do ranking nacional e contou pontos para o ranking mineiro e brasileiro. O circuito percorreu trechos da Estrada Real, que empresta o nome ao evento realizado pela empresa carioca X3M Sports Business.

DUATHLON E NIGHT RUN
A quarta etapa de duathlon da temporada reuniu pouco menos de 100 competidores que largaram sob céu nublado que prometia chuva. Foram 3km de corrida, 32km de mountain bike e mais 9km de corrida disputados no típico relevo (leia-se acidentado) de Minas.

Foto de Bruno de Lima: Após uma determinada e incansável corrida de perseguição aos líderes, Adriano Sacheto vibra emocionado com a vitória
A briga pela vitória na elite masculina só foi decidida nos últimos metros da corrida. O mineiro Frederico Zacharias, de Juiz de Fora, liderou a prova toda, mas foi alcançado por Adriano Sacheto (quinto a sair da primeira transição) a 800 metros da meta de chegada, que marcou o tempo de 2h31min39s. Zacharias garantiu a segunda colocação 18 segundos atrás.

Entre as mulheres, a favorita Luzia Bello, venceu fácil novamente, liderando de ponta a ponta e fechando a prova em 3h14min38s, com uma vantagem de 18 minutos sobre a mineira Isabella Ribeiro. O resultado deu à santista o bicampeonato nacional.

“Foi uma disputa com frio e lama demais. Consegui imprimir um ritmo legal durante todo o percurso, sempre pensando em fazer o melhor, sem limites”, afirmou Luzia.

Durante a premiação do duathlon, a prometida chuva tomou conta de Tiradentes e complicou a vida dos competidores das outras disputas.

No início da noite, às 19h30, foi a vez de quase 500 corredores encararem os 7,5km do Night Run com muita lama . A vitória na geral masculina foi de Rinaldo Daniel Silva, que completou o percurso em 28min52s. Entre as mulheres, a vitória foi de Camila Aparecida dos Santos, que marcou 37 minutos cravados.

O TROCO DE DANIEL CARNEIRO
Às 9 horas do domingo, cerca de 200 competidores (14 mulheres) alinharam para a largada da terceira etapa da maratona de mountain bike. Os competidores encararam a chuva e a lama do percurso bastante acidentado de 41,5km. Após a largada na arena montada na rodoviária de Tiradentes, o pelotão se deslocou neutralizado até a cidade vizinha de São João Del Rei e a largada oficial foi dada ao lado do marco zero da Estrada Real.


Além da chuva, os atletas tiveram que superar os desafios da Serra de São José, com subidas íngremes, trechos em calçamento tipo pé-de-moleque, travessias de rios e trilhas em single track cobertas de lama e com trechos impossíveis de pedalar.

A vitória na elite masculina ficou com o mineiro de Viçosa, Daniel Carneiro (Treine.br), que liderou a prova de ponta a ponta e não deu chances a Thiago Aroeira, vencedor da etapa de Pedra Azul (ES).

Daniel (foto acima), de 25 anos, foi segundo em Pedra Azul e em Tiradentes deu o troco em Aroeira. O atleta assumiu a ponta logo no início do trecho de terra e fechou a prova em 1h44min47s, quase oito minutos a frente de Aroeira.

“Essa a terceira vez que venho a Tiradentes. Fui terceiro em 2009 e quarto em 2010. Minha madrinha mora aqui e aproveito para correr e fazer uma visita”, contou. Sobre o excelente desempenho na etapa, o campeão é discreto e se diverte: “Ah, tem dia que a gente acerta a mão, né?”

Aroeira, vencedor da primeira etapa do mountain bike, em Ipatinga (MG), estava conformado e feliz com a segunda colocação. “O circuito estava com muito barro e acabei ficando com pouco freio. O Daniel estava muito forte hoje”, afirmou o atleta de 29 anos.

Nas categorias de base, o mineiro Brunno Sampaio Rodrigues, de Montes Claros, chamou a atenção pelo desempenho. Com apenas 16 anos, Brunno venceu a última edição do Iron Biker e em Tiradentes dominou a prova ao impor mais de 10 minutos sobre o segundo colocado da categoria Infanto 15-16 anos e marcou tempo de gente grande com 1h59min21s.

No feminino, a favorita Erika Gramiscelli (foto acima), vencedora do ano passado e que representou o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, não teve um bom dia. Apesar de liderar três quartos da prova, a atual campeã brasileira de cross country teve problemas de chain suck a prova toda e foi ultrapassada por Aline Lombello a menos de 10km da chegada.


“Adoro os eventos de XTerra. Curto muito o fato da prova misturar modalidades diferentes. Gosto também dos três dias do evento e do clima da prova. A corrida é perfeita, com boa sinalização, batedores e muita segurança. Infelizmente na prova eu tive problemas com a bike”, afirmou a belo-horizontina de 28 anos, que garantiu a segunda colocação com 2h31mi44s.

A vitória ficou com a mineira Aline Lombello, de São Lourenço, com o tempo de 2h30m27s. Letícia Jaqueline Soares completou o pódio feminino ao finalizar a prova em 2h36m15s. “Foi uma das melhores provas de que participei”, afirmou a competidora.

RESULTADOS:

A longa fila de atletas na subida
do single track enlameado

OS CINCO PRIMEIROS DA ELITE MASCULINA
Daniel Carneiro – 1h44m47s
Thiago Aroeira – 1h52m09s
Gustavo Barreto – 2h00m31s
Daniel Grossi S. de Souza – 2h01min41s
Francisco Hildebrando – 2h06min36s

AS CINCO PRIMEIRAS DO FEMININO
Aline Lombello – 2h30m27s
Erika Gramiscelli – 2h31m44s
Letícia Jaqueline Soares – 2h36m15s
Jane Maria de Jesus – 3h07min51s
Luzia Bello – 3h13min52s


Em 2011 estão programadas outras duas etapas do XTerra. Em novembro, haverá uma etapa de corrida em Fortaleza e, em dezembro Brasília, recebe uma etapa que terá competição de mountain bike e de outra modalidade a ser definida.

Outras informações podem ser obtidas no site http://www.xterrabrasil.com.br/

FELIZES: CICLISTAS COMPLETAM METADE DA BRASIL RIDE


 
  

O quarto dia de competição da Brasil Ride, principal Ultramaratona de MTB da América Latina ficou marcada pela grande beleza do trajeto, tanto pelas trilhas, quanto do visual, em que os atletas puderam avistar o pico do Barbado com 2033 metros de altitude, o ponto mais alto do nordeste brasileiro.

Neste momento da prova, os ciclistas já percorreram 273.9 km, praticamente a metade do percurso total de 602.9km. A quarta etapa teve um percurso de 81.5 quilômetros, que foi bastante elogiado pelos atletas, assim como toda organização.

"É o melhor evento que já participei na vida, o lugar é lindo e as pessoas tem um ótimo coração," cometou o italiano Piero Pellegrini, parceiro de Annabela Stropparo, após cruzar o pórtico de chegada, que ficaram na segunda colocação atrás da dupla Ivonne Kraft e Mateus Ferraz, que venceram oficialmente a etapa, já que o casal Brian e Jennifer Smtih, chegou em primeiro lugar , mas já não
disputam mais o título depois da desistência na segunda etapa.


Os primeiros a chegar na cidade de Rio de Contas, no entanto, foram os profissionais da categoria Open (masculino). Assim como nas etapas anteriores, Luís Leão Pinto & Alejandro Dias (Team Spano-Luso) e Kristian Hynek & Robert Novanty travaram uma batalha do início ao fim. Melhor para os ciclistas da República Tcheca que atacaram no trecho final e conseguiram abrir uma pequena margem dedistância dos adversários. O intervalo de tempo foi o suficiente para eles vestiram a camisa de líder, esquentando a briga pelo título 2011.

Na categoria máster, os brasileiros Abraão Azevedo e Paulo Freitas venceram pela segunda vez na prova e abriram uma enorme vantagem sobre os suíços Barti Bucher e Hansjuerg Gerbe, que tiveram um problema mecânico com a roda quebrada no meio de percurso, mas conseguiram completar o percurso perdendo tempo precioso, assim os brasileiros assumiram a camisa de líder.
Na disputa entre os brasileiros também ocorreram mudanças. Os novos ciclistas a vestir a camisa branca (melhor equipe do Brasil na prova) são Hugo Prado e Douglas Neto, que cruzaram a meta na quinta colocação geral, com boa distância de Josemberg "Montoya" e "Catalão", até então líderes depois que precisaram parar porque Raphael passou mal no meio do caminho.


Na categoria feminina, Adriana Nascimento e Sabrina Gobbo obtiveram a quarta vitória consecutiva e seguem firmes rumo ao título da Brasil Ride 2011. O forte calor elevou novamente a sensação térmica para acima dos 40ºC, tornando-e um grande desafio para atletas e staffs, que tem o cuidado de oferecer bebidas geládas em todo os pontos de apoio do percurso, graças aos caminhões refrigerados.
Segundo os mountain bikers, o momento mais divertido foi a trilha de aproximadamente 7 quilômetros de extensão em mata fechada, que levou a competição sentido o povoado de Arapiranga. "Hoje foi um dia muito prazeroso. A organização preparou um downhill até Arapiranga alucinante! Coisa linda! Parecia trilha gringa tipo Whistler (Canadá). Inacreditável a trilha que descemos. Um evento maravilhoso!", comentaram Gustavo Astolphi e Marcelo Sampaio, da equipe Pedal Urbano/Specialized.

O quinto dia da Ultramaratona de MTB na Chapada Diamantina continua em sua segunda base, disputada ao longo da Serra das Almas, num percurso de 95 km e 1.750 metros de desnível acumulado. No final da etapa os atletas serão agraciados com o belíssimo visual da Cachoeira do Brumado.

Fonte: www.brasilride.com

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

BRASIL RIDE INOVA COM ETAPA DE CROSS COUNTRY


O terceiro dia da Brasil Ride 2011, principal Ultramaratona de Mountain Bike da América Latina ficou marcado pela nova etapa de cross country (XC), uma novidade mundial em provas por etapas. A inovação foi elogiada por todos, já que possibilitou ser um dia de "descanso" (ativo) por ser apenas 35Km de prova. No entanto, o percurso técnico exigiu muita habilidade e resistência, com destaque para a passagem os trechos em single track (trilha estreita) e o envolvimento dos moradores. O ponto alto foi literalmente a passagem por dentro da Capela do Bom Jesus, localizada na área mais alta da cidade de Rio de Contas (BA), a mais de 1 mil metros de altura do nível do mar.

A etapa serviu também para integrar o público e atletas, já que os competidores pedalaram num circuito fechado de 7 quilômetros, passando por 5 vezes (voltas) entre os habitantes. Outra novidade recebida por Rio de Contas foi a "corrida" entre as crianças que realmente agitou a praça do centro histórico.

Na competição, o clima literalmente ferveu! O sol novamente compareceu com toda força e as disputas foram acirradas devido a regra diferenciada no "cross country," em que as duplas puderam separar-se e lutar individualmente pela vitória. O resultado final foi calculado pelo tempo médio de chegada entre os dois competidores.

O campeão da etapa foi Kristian Hynek (Future Cycling-Sweep) com o tempo total de 1 hora e 33 minutos e 58 segundos, apenas 2 segundos mais veloz do que o português Luís Leão Pinto (Team Spano-Luso), numa chegada emocionante em sprint. Ambos mantiveram uma velocidade média incrível de 22.3 km/h, mesmo precisando empurrar a bicicleta no trecho de chegada à igreja.

O suíço Lukas Kauffman ficou com a terceira posição, seguido pelo brasileiro Josemberg Pinho, que envolveu-se num incidente a metros finais do pórtico de chegada, perdendo o tempo precioso. O quinto lugar foi de Tomas Vokrouhlik (BMC), da República Tcheca que vem recuperando na prova depois da etapa anterior em que precisou pedalar mais 100 km com mono-marcha (single speed) depois de enfrentar problemas mecânicos na transmissão.

No entanto, o resultado final pela somatória dos tempos dos respectivos parceiros, a equipe da República Tcheca que defende o título da prova confirmou o primeiro lugar, seguido pelos brasileiros, Montoya e Catalão, os apelidos de Josemberg Pinho e Raphael Mendes, que levaram também a melhor na categoria Brasil. Em terceiro ficou o time dos campeões ibéricos, Luís Leão Pinto e Alejandro Dias Lopez.

O Brasil foi muito bem representado na categoria Máster com a vitória individual de Abraão Azevedo, mas a diferença não foi suficiente para tirar a camisa de líder dos suíços Barti Bucher e Hansjuerg Gerbe. Nas categorias: mista e no feminina não houveram modificações na classificação geral, com a liderança de Ivonne Kraft & Mateus Ferraz e Adriana Nascimento & Sabrina Gobbo.

A quarta etapa da Brasil Ride será marcada pela grande beleza do trajeto, em que poderá avistar o pico do Barbado com 2033 metros de altitude, o maior de todo o nordeste brasileiro. O desafio serão duas subidas mais fortes, com o piso predominantemente em pedra solta, que somarão 2343 metros de desnível acumulado.

Brasil Ride tem o patrocínio da RC Bikes, Shimano e TAP Portugal. Para resultados completos e fotos, acesse: http://www.brasilride.com/

A diferença entre XCM e XCO

Há duas modalidades no Mountain Bike (MTB), totalmente baseadas no MTB original, cujas siglas (XCO e XCM) ainda fazem confusão na cabeça de muita gente. Neste artigo, vamos explicar as diferenças entre os dois e dar dicas de como curtir ao máximo a modalidade da sua escolha.
 
"E fez-se a luz..."

Desde sua “invenção”, há pelo menos 30 anos, o MTB já passou por inúmeras evoluções, tanto nos aspectos práticos quanto técnicos. Praticamente tudo mudou desde aqueles dias nas montanhas de Marin County , Califórnia, onde doidos como Joe Breeze, Otis Guy, Gary Fisher, e Tom Ritchey desciam as trilhas locais feito loucos, pilotando antigas bikes Schwinn Excelsior parcamente modificadas – as famosas “Klunkers”. De lá pra cá, o esporte se dividiu em várias categorias, tornou-se olímpico e revolucionou o mundo da bicicleta, arregimentando uma multidão de fanáticos apaixonados pelo mundo todo.
 
Antigamente, havia apenas o Cross Country (XC). Consistia na mais pura e simples expressão do uso de uma bike de MTB: pedalar por aí, cruzando rios, montanhas e trilhas, transpassando por obstáculos impostos pela Natureza. Nas competições, o XC era como hoje, realizado em voltas dentro de um circuito fechado. No Brasil, no início dos ‘ 90, haviam algumas raras competições que ligavam dois pontos distintos, que ficaram conhecidas como “Trip Trail” na época. Eram os precursores tupiniquins das nossas maratonas atuais.
 
A UCI - União Ciclística Internacional – reconheceu o MTB oficialmente em 1990, quando rolou o primeiro campeonato mundial, na Califórnia, tendo a lenda viva Ned Overend (EUA) como campeão. Após as Olimpíadas de Atlanta, em 96, quando o MTB se tornou definitivamente parte dos Jogos, apareceu o termo “XCO”, ou Cross Country Olímpico, batizando oficialmente as competições em circuitos fechados, com extensão a partir de 4km. Pouco tempo depois, começaram a surgir, em escala internacional, vários eventos onde não havia mais circuito fechado, e sim, uma longa distância a ser percorrida entre dois pontos, normalmente acima de 60km. Esta modalidade ganhou o nome “XCM”, ou Cross Country Maratona. Na verdade, as maratonas já existiam há bastante tempo no mundo todo (como as nossas "Trip Trails", por exemplo...) , mas ainda não eram tão populares. E, de qualquer forma, ainda se chamavam “XC”. A partir do primeiro campeonato mundial de XCM, na Suíça, em 2003, a modalidade estava oficialmente sancionada pela UCI –, e passou a ser reconhecida como disciplina independente no MTB. O primeiro campeão da modalidade foi o fenômeno suíco Thomas Frischknecht.
 
Distâncias
Hoje, as distâncias médias para provas de XCO ficam entre 20 e 30km, a serem percorridos em circuitos de pelo menos 4km. As Maratonas possuem de 50 a 120km. Muitas provas possuem distâncias menores, mas há rígidas especificações impostas pela UCI para provas oficiais. Há também as ultra-maratonas, como as famosíssimas Cape Epic, na África do Sul, a Trans Alp Challenge, que cruza vários países na Europa e a La Ruta de los Conquistadores, na Costa Rica. Estas duram vários dias, e exigem o máximo do competidor e seu staff.
 
Técnicas diferenciadas
Ambas as modalidades exigem técnicas e abordagens diferentes do piloto.
 
No XCO, o simples fato de saber que irá passar pelos mesmos pontos várias vezes faz com que o biker precise analisar cada circunstância volta a volta, estabalecendo os melhores (e piores) pontos para ultrapassagens e a melhor maneira de encarar subidas e descidas. Há também o congestionamento da pista, provocado por ciclistas mais lentos, que acabam atuando como dificuldade adicional. O cansaço físico e mental aparece por conta das repetidas passagens por trechos difíceis, exigindo do biker uma grande determiniação para completar as voltas do circuito.
 
No XCM, a dificuldade está na distância a ser percorrida. Não há mais o típico stress do XCO, provocado por repetidas exposições às mesmas situações de dificuldade. Em contrapartida, o desconhecimento do terreno e as longas distâncias atuam como fatores que comprometem o rendimento do biker. É necessária uma boa resistência física, aliada ao grande controle mental para percorrer várias dezenas de kilômetros em ritmo forte, às vezes absolutamente sozinho. Além disso, o ciclista precisa ser auto-suficiente, pois em muitas ocasiões estará bem distante de socorro. Isso exige um bom conhecimento de mecânica, além de provisões de água ou isotônicos e alimentos como barras energéticas. Em trajetos realmente longos (acima de 100km), pode ser recomendável o conhecimento de leitura de mapas ou GPS.
 
Equipamentos
O XCO exige apenas os itens básicos do MTB: Uma bike leve e confiável e os equipamentos de segurança normais (luvas, óculos e capacete). Em competições de XCO sempre há uma “área de apoio” definida pela organização, onde o competidor pode receber auxílios de nutrição (água e alimentos) ou mecânicos. Assim, ele não precisa levar nada consigo no decorrer da prova.
 
Já o XCM exige que o atleta leve seu próprio suporte técnico, pois muitas vezes estará isolado e distante de qualquer possibilidade de auxílio. Assim, se faz necessário o transporte de caramanholas de água ou bolsas de hidratação, além de provisões rápidas, ferramentas e câmaras de ar de reserva.
 
Um kit básico de ferramentas para longas distâncias deve conter:
 
- 1 ou 2 câmaras de ar de reserva ou kit de remendos
- Bomba de ar pequena ou cilindro de CO2
- Chave de corrente
- Chave de raio
- 2 ou 3 raios de reserva (podem ser fixados no tubo do canote com fita adesiva)
- Kit de chaves Allen
- Pequeno frasco plástico com óleo de corrente (frascos de colírio ou de novalgina são ótimos)
As bikes

As bikes para XCO são muito leves e normalmente possuem apenas suspensão dianteira. O quadro, rodas e demais peças são leves, porém resistentes e confiáveis dentro de certos parâmetros. Os pneus e suas pressões de ar variam de acordo com o terreno do circuito, embora muitas vezes haja uma mistura de situações bem diferentes, exigindo o uso de pneus polivalentes.
 
As bikes para XCM devem ser mais robustas, embora também bastante leves. O uso de suspensão traseira pode trazer resultados ao diminuir os impactos do terreno sobre o corpo do ciclista, e isso em uma grande distância pode fazer a diferença. Em subidas longas, a suspensão traseira também pode auxiliar ao aumentar a tração, desde que devidamente regulada para o peso do piloto e o tipo de terreno. As peças devem ser mais fortes, para evitar riscos de quebra no trajeto. Os pneus devem permitir uma rodagem mais solta, e como a maioria das provas de XCM é feita em estradões (pelo menos no Brasil), o uso de pneus com cravos mais baixos é recomendável, assim como pressões de ar maiores. Com baixa pressão, os pneus tendem a agarrar mais ao solo, fazendo com que o atleta se desgaste mais, principalmente em solo pesado (úmido).
 
Boas regras do XCM

Muitas vezes, longos trajetos de XCM passam por dentro de propriedades privadas, ou atravessam lugarejos e rodovias. É sempre bom seguir algumas recomendações, para evitar problemas ou que moradores locais nos vejam com antipatia:
 
- Sempre peça permissão antes de entrar em propriedades privadas.
 
- Sempre mantenha as porteiras fechadas.
 
- Não beba água de rios e riachos, pois pode haver contaminação não visível, principalmente em áreas agrícolas. Se precisar de água em ambientes remotos, procure nascentes menos expostas.
 
- Cumprimente os moradores locais. Um simples “Olá” pode fazer milagres.
 
- Evite fazer longos percursos sozinho. Se estiver em uma competição, você está, de certa forma, protegido pela estrutura de apoio da organização, mas em pedais normais, você está completamente indefeso.
 
- Evite exigir demais da sua condição física.
 
- Cuidado ao atravessar ou percorrer rodovias em trajetos longos. Seu corpo estará cansado, e suas percepções sensoriais não estarão funcionando na totalidade. Fique atento ao trânsito de veículos, e mantenha-se sempre na mão do fluxo.
 
- Mantenha a manutenção da sua sua bike sempre impecável. Não espere uma peça apresentar sinais acentuados de desgaste, principalmente pneus, corrente, coroas, cassete, rolamentos e cabos de freios ou marchas.
 
- Não perturbe o ambiente: Seja cortês com os habitentes locais, não destrue recursos de irrigação (mangueiras, cursos d´água, etc) e não perturbe a vida animal ou vegetal.
 
Fonte: Elite Biker´s

Grand Prix Sesc Gravatá de MTB 2011 - dia 30/09/2011

Será no dia 30/10/2011 o Grand Prix Sesc Gravatá de MTB. O Centro Campestre Sesc Gravatá fica localizado no bairro Valentina de Figueiredo, na cidade de João Pessoa/PB. É um local de mata atlântica e muito verde. O percurso da prova já está preparado. O circuito tem aproximadamente 4 km e para cada categoria será definido um determinado número de voltas. Mais de 800 m de tela de isolamento foram utilizados para demarcar o percurso e proteger ciclistas, expectadores e torcedores. Quem tiver interesse, o acesso ao circuito está liberado para reconhecimento e treinos. A premiação do evento, que pontua para o Ranking Nacional, será a seguinte:

 Categoria
1º lugar
2º lugar
3º lugar
Total
Juvenil
200,00
120,00
80,00
400,00
Junior
200,00
120,00
80,00
400,00
Sub 30
200,00
120,00
80,00
400,00
Elite Masculino
800,00
500,00
300,00
1.600,00
Elite Feminino
300,00
200,00
100,00
600,00
Master A
300,00
200,00
100,00
600,00
Master B
200,00
120,00
80,00
400,00
Master C
200,00
120,00
80,00
400,00

Valores em Real (R$)
 
Para maiores informações ligue (83) 3231-2293 / (83) 9921-5880 e fale com o Paulo.
 
Fonte: Emmanuel (Mano)
Belo Jardim - PE
Cel.: (81) 9963-5919
 
Veja abaixo o cartaz do evento e algumas fotos do local.







Fonte: Esportes em Soledade/PB