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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Cicloturismo: Sozinho ou acompanhado?

Sou um adepto do cicloturismo há 10 anos. Conheci o esporte através da internet e artigos de um viajante que rodou o mundo de bicicleta. Na época achei aquilo uma aventura maluca, mas fascinante.

Foto: Divulgação
Depois de alguns meses de pesquisa, realizei minha primeira viagem percorrendo todo o litoral de São Paulo. Dos doze dias de viagem, os dois primeiros foram em companhia de um amigo que apoiou os meus primeiros cem quilômetros quilômetros e as adaptações de uma viagem de bicicleta.

Um ano depois a ideia de continuar a viajar de bicicleta era uma válvula de escape para o stress do dia a dia, e segui mais uma vez sozinho de Cananéia até Florianópolis.

Uma cicloviagem sozinho é um encontro único com você, é a descoberta dos limites do seu corpo. Enquanto alguns fazem Ioga, meditam para se encontrar com o seu “eu”, eu me encontrava e descobria as limitações do meu corpo em cada subida, em cada problema que tinha que resolver sozinho. Chorar, rir e conversar com a bicicleta fazem parte do dia a dia dos viajantes solitários. Você planeja cada dia de acordo com sua disposição.

Recentemente tive a experiência de fazer o Circuito Costa Verde e Mar em Santa Catarina junto com duas estreantes cicloturistas, minha namorada e sua irmã, que após ouvir tanto as minhas histórias se convenceram a me acompanhar neste novo roteiro.

A minha primeira preocupação foi da estreia das duas, queria que elas realmente sentissem o mesmo prazer que sinto nas viagens, que tudo saísse perfeito. Fizemos um ritmo único para sempre ter alguém por perto. Mas uma viagem de cicloturismo tem que ter seus perrengues, senão você não tem um grande feito para contar, além dos 300 km pedalados.

Numa tempestade de chuvas e trovoadas, faltando 10 quilômetros para chegar ao destino do dia, que elas descobriram que deveriam desfrutar do lado bom e também saber lidar com toda a situação que a natureza nos proporcionava. Após uma noite regada com salmão ao molho de maracujá, agora nosso jantar era fandangos com bolacha e banana. Era o momento me ame ou me deixe!

Eu também tive minhas descobertas. Viajando acompanhado você desfruta do prazer de brindar um momento e também tem mais de uma cabeça para pensar como resolver um problema. Você utiliza menos o tripé e o automático da máquina fotográfica, suas histórias sempre terão um detalhe a mais, pois terá mais que um testemunho, as músicas antes cantadas sozinho, vai rolar um coro no refrão, seus brindes não são feitos somente com a garrafa!

Ah! O que elas acharam da experiência da viagem?

Estamos programando a próxima!

E você?

Já teve as duas experiências?

Fonte: Biocicleta

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