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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O charme das bicicletas antigas

Reportagem mostra o mundo dos colecionadores e restauradores de antigas

Wanderer 1929
 A primeira versão da bicicleta com pedais, muito parecida com as atuais, foi inventada na França em 1860 por Pierre Michaux, que, em 1865, montou a primeira fábrica de bicicletas do mundo, a Biciclos Michaux. A invenção impulsionou a indústria da bicicleta pela sua eficácia e versatilidade e encantou os ricos da época.

No Brasil, as primeiras bicicletas chegaram entre 1850 e 1870 na capital do Império, Rio de Janeiro. Imigrantes de origem alemã, italiana e suíça, que começaram a chegar no Sul do Brasil a partir de 1850, também podem ter trazido na bagagem algumas magrelas. Em 1896, São Paulo ganhou o primeiro velódromo da América do Sul.

Restaurar, colecionar ou apenas possuir uma bicicleta antiga para rolês de finais de semana é o passatempo e o ganha-pão de muita gente séria e comprometida em preservar a memória e os costumes de uma época.

ESTILO E HISTÓRIA

Gazelle 1953
No rastro dos programas de TV a cabo norte-americana como o Overhaulin’ do Discovery Channel, o programa Lata Velha, apresentado aos sábados na Rede Globo por Luciano Huck, é um reality show que acompanha a restauração completa do carro de algum telespectador.

Os programas do gênero ajudam a disseminar entre os mais jovens o amor pelas antigüidades, seja carro, moto ou bicicleta.

“Muita gente que gosta de carros antigos acaba migrando para as bicicletas, pois é mais fácil e não tem motor”, garante Marcelo Afornali, curitibano de 35 anos pós-graduado em História, apaixonado por tudo o que é antigo e com mais de 50 restaurações no currículo. “Sou um verdadeiro ímã de ferro-velho”, diverte-se.

O perfil dos aficionados por bicicletas antigas é bem diversificado. Até uns cinco anos atrás, pessoas da faixa dos 40 anos começaram a se interessar pelas marcas brasileiras – antes, o interesse era só pelas importadas e as nacionais chegaram a ser desprezadas por causa da baixa qualidade.

Schwinn Phanton

Muita gente que procura uma peça antiga busca uma bicicleta que marcou determinada época de sua vida. Outros procuram a antigüidade por influência de parentes próximos.

A moda das antigas já gerou o surgimento de grupos e eventos. Em Curitiba, o próprio Afornali organizou duas edições de um rali para bikes antigas, em 2004 e 2005, que reuniu cerca de 30 participantes.

Em São Paulo, todo primeiro domingo do mês proprietários de antigas se reúnem na Estação da Luz para conversar e pedalar. “A bike restaurada deve ser curtida, afinal deu tanto trabalho ao colecionador”, afirma.

ESPECIALISTAS NO PASSADO

Bianchi Topázio
O paulistano Marcos José Perassollo, de 52 anos e desde 1984 envolvido com restaurações de bikes antigas, é considerado o maior especialista do Brasil no assunto e já restaurou mais de 150 bicicletas.

Perassollo é um artista que divide seu tempo entre “mock-up” (réplicas fiéis de objetos usadas em propagandas) e restaurações.

No seu galpão no bairro do Butantã tem mais de 300 bicicletas. Dessas, 80 estão perfeitas e 30 têm “nível internacional de qualidade”. A jóia de sua coleção é uma Bone Shaker, aquelas bikes com rodas dianteiras gigantes do final do século XIX.

Outro destaque de seu acervo é uma italiana Fratelli Vianzone, todinha de madeira.

Afornali também tem um acervo considerável com 25 bikes. A mais antiga é uma bike alemã Wanderer, de 1929, em perfeitíssimo estado. Mas o curitibano se recusa a ser chamado de restaurador. “Sou apenas um especialista em marcas de bicicletas antigas”.

Ambos põem a mão na massa e só mandam fazer fora a pintura, cromação e, eventualmente, algumas peças. Tanto Perassollo quanto Afornali têm oficinas próprias e com ferramentas de época, em polegadas.

Eles recebem a bicicleta, a desmontam e avaliam as necessidades. A partir daí, correm atrás do necessário.

Vianzoni
Ambos são unânimes ao afirmar que a restauração, mais que um ofício, é uma paixão. “O dinheiro que ganho é para sustentar esse vício. Não é pela grana”, garante Perassollo.

Além das bicicletas, colecionadores têm também roupas, acessórios, componentes (muitas vezes na caixa), ferramentas, cartões postais, revistas, catálogos, capacetes e sapatilhas.

O sonho de ambos é o mesmo: abrir um museu. “Precisamos principalmente de apoio financeiro. Precisamos também de um prédio seguro”, diz Afornali.

Um colecionador de verdade gosta de pedalar sua antiga. “É um pecado deixar uma jóia dessa na garagem”, concordam.

O prazo para a restauração varia de modelo para modelo e de bike para bike. Perassollo restaura uma Phillips em 45 dias, já uma Bianchi demora mais – no mínimo uns 60 dias.


PEÇAS NOVAS E RARAS

Não existem escolas para se aprender a restaurar. Amantes das antigas aprendem com muita pesquisa e com outros colecionadores-restauradores.

Muitos donos de antigas põem a mão na massa e aprendem com os próprios erros e, na maioria das vezes, recuperam a bicicleta.

“Eu aprendi estragando bicicletas. Depois que abri o site, aprendi muito”, confessa Afornali, criador do http://www.bicicletasantigas.com.br/ em 2002 e hoje uma referência no mercado de antigas. Atualmente Afornali vive do site.

Conseguir peças é apenas um dos desafios de se restaurar uma relíquia. No Brasil, quase não se encontram peças e os colecionadores costumam criar uma rede de amigos aficionados que trocam informações entre si.

“Isso não envolve dinheiro e sim amizade”, conta Afornali, que rotineiramente usa os amigos colecionadores – espalhados pelo mundo todo – para conseguir o que precisa. Alguns sites estrangeiros, e também o site do próprio Afornali, têm seções de classificados de componentes antigos.

Hermes Sport
Alguns componentes ainda são fabricados. É o caso dos pneus aro 28”, que entram na de produção da Pirelli brasileira uma vez por ano. Os clássicos selins ingleses da marca Brooks ainda são feitos normalmente, agora pela italiana Selle Royal.

Os câmbios embutidos no cubo traseiro da marca inglesa Sturmey Archer foram produzidos até meados da década de 90 e são encontrados com certa facilidade.

Às vezes a sorte bate na porta. Em 2005, um amigo procurou Afornali com uma Hermes 1951 0 KM. A bike estava esquecida em uma antiga bicicletaria de Santa Catarina. “Ela estava na caixa e embalada no papel original de fábrica”, lembra, orgulhoso. Hoje, a Hermes vale em torno dos US$ 4,5 mil.

Na busca por bikes e peças antigas, sempre vale uma garimpada nas pequenas bicicletarias de bairros e das pequenas cidades do interior. Muitas vezes, um componente ou uma bike inteira ficaram esquecidos num estoque à procura de um dono.

Dawes 1938

Na cidade de Bauru (SP), por exemplo, havia uma loja que tinha muito estoque antigo. No ano 2000 o proprietário faleceu e Afornali arrematou mais de 50 faróis, todos na caixa. Mas a ignorância falou mais alto: comenta-se que seis toneladas de bicicletas antigas, algumas novas e sem uso, foram vendidas para serem derretidas. Um crime.

Algumas marcas ainda mantêm em produção modelos clássicos, como a Schwinn Black Phantom, lançada em 1955 e ainda no catálogo, e a Schwinn Stingray, em produção desde 1973.

VALOR HISTÓRICO
Monark BMX Tanquinho

Bicicletas antigas não seguem regras de preços como outras antigüidades, que se norteiam pelos catálogos internacionais. O valor de uma restauração segue o seguinte princípio: quanto mais inteira e bem conservada uma bike, menos se gasta. E quanto mais antiga e rara uma bicicleta – ou uma peça -, mais cara ela será.

Perassollo cobra pelo menos R$ 3 mil por uma restauração. Tudo depende da marca, modelo e principalmente do estado de conservação.
 Afornali restaurou uma inglesa Rudge Whitworth 1949 verde que saiu por R$ 3.300 e levou um ano para ficar como nova. “Tem cara que manda importar um farol de R$ 1 mil. Mas há pessoas com limitação de verba que pedem para eu recuperar tudo. Depende de cada um”.

Depois de todinha restaurada a bike ganha outro valor. Uma francesa Gazelle 1953, de competição, é cotada em cerca de US$ 5 mil. Já uma rara norte-americana Bowden Spacelander chega a custar US$ 10 mil no mercado internacional de colecionadores (Veja quadro abaixo).

OS PROCESSOS

O principal objetivo de um restaurador é deixar a bicicleta como se tivesse saído da fábrica dias atrás. Tudo nela deve permanecer original e idêntico à bike da época, com os mesmos defeitos de fábrica, inclusive. Sim, o restaurador não tem o direito de corrigir falhas do projeto original da bicicleta. Alguns donos de bikes antigas, por mera falta de recursos financeiros, negligenciam esse objetivo e substituem peças por outras novas apenas para manter a bike rodando. É o que se chama de “reforma”.

Entenda a diferença dos processos:

Reforma: Processo pelo qual a bicicleta voltará a rodar. Adaptações e utilização de peças modernas são válidas e aceitas. A repintura pode ser feita com qualquer tipo de tinta em qualquer cor sem restrições.

Recuperação: Há um compromisso com a originalidade. A substituição de peças por tecnologias diferentes não é aceita. Se for necessária a substituição de um componente, o novo deve ser de preferência idêntico em tecnologia, forma e acabamento em relação ao original. A repintura deve, sempre que possível, conservar a cor original.

Restauração: É um processo difícil e demorado, pois só são aceitos componentes de época. Um simples cubo fabricado posteriormente, mesmo que idêntico em tecnologia, forma e acabamento, descaracteriza a restauração. A repintura deve obrigatoriamente utilizar a mesma cor original e o mesmo tipo de tinta que se usava no modelo original.

Passeio de bikes antigas, com Marcelo Afornali ao centro
MÃOS À OBRA
Para quem gosta da idéia de possuir uma antiga, mas anda meio sem grana para pagar um restaurador, a dica é conseguir uma antigüidade e dar um trato nela. Bikes antigas podem ser adquiridas por pouco dinheiro, depende da sorte. “Paguei R$ 100 nas minhas”, garante o paulistano Paulo de Tarso, dono de seis antigas: uma Bianchi, uma Norman, duas suecas, uma Caloi Sprint 10 e uma Caloi Eddy Merckx.

“Estava em Passa Quatro (MG) e vi um tiozinho com uma bicicleta. Ofereci R$ 100 pela bike e ele aceitou”. Outra forma de obter uma antiga é sondar amigos e parentes antigos e distantes (tio, avô, bisavô) ou freqüentar feiras, exposição e passeios de bikes antigas e pequenas lojas do interior.

O primeiro passo é identificar e datar a bicicleta, antes da desmontagem. Depois, tira-se muitas fotos para auxiliar na identificação da bike. Faça fotos bem próximas sempre que possível.

Muitas vezes, a marca está visível. Quando o fabricante ainda existe pode-se eventualmente contar com a ajuda do respectivo serviço de atendimento ao consumidor. As dificuldades começam, porém, quando não existem marcas ou ainda a marca identificada pertence a um fabricante que deixou de existir.

Outro componente importante que pode auxiliar na identificação, é o suporte de farol, uma chapa em “L” que muitos fabricantes moldavam com padrões específicos.

Procure anotar toda e qualquer inscrição que possa encontrar em qualquer parte da bicicleta. As mais comuns são:

1 – Número de série: A maioria dos fabricantes grava o número do quadro na parte inferior da caixa de centro (a parte do quadro onde é montado o eixo central dos pedais). A numeração é feita com punções de letras e números que, ao serem martelados contra a superfície metálica, marcam-na em baixo relevo.

Se sua bicicleta tiver um número desse tipo, cole sobre ele uma etiqueta auto-adesiva branca e esfregue grafite de lápis para ler o número. Daqui pra frente, toda a documentação que puder ser obtida, bem como as fotografias, devem ser guardados em uma pasta.

2 – Marcas em peças: Observe atentamente os cubos, pedais, pedivelas, coroas, alavancas de freios, guidão, âncoras de freios, aros etc.

Cubos Sturmey costumam ter inscrições em baixo-relevo, decalque-as e anote o número de série.

3 – Brasões: Muitos fabricantes no passado, além do letreiro com o marca pintado ou adesivado, utilizavam ainda um brasão rebitado na parte frontal da caixa de direção. Alguns brasões eram pintados sobre a chapa, outros eram em relevo. Se forem do segundo tipo, também podem e devem ser decalcados.

Com toda a documentação em mãos, pode-se iniciar o processo de identificação e datação. O primeiro passo é procurar dados do fabricante no Google. Outra fonte importante de informações sobre bicicletas antigas ainda é a memória popular. Não tenha receio de perguntar para pessoas mais velhas e não confie na sua memória. Tudo que ouvir, anote e coloque na pasta.

Na primeira etapa, todas as informações são importantes. Visite bicicletarias antigas e tradicionais. Torne-se amigo dos proprietários e diga a eles qual é a marca da bicicleta que você está restaurando. Mostre as fotos, pois muitas vezes a foto vai trazer memórias à tona e você só tem a lucrar com as informações obtidas.

Deixe seu nome e telefone nessas bicicletarias, pois, muitas vezes, após algum tempo você é surpreendido com um telefonema de algum bicicleteiro que ao fazer uma faxina na bicicletaria encontrou peças que você pode precisar.

ÚLTIMA DICA: Se comprar uma bicicleta de alguém desconhecido, dê preferência a uma bicicleta bem conservada, que tem como inconveniente o preço.

Controle a emoção se você encontrar uma bicicleta que procurava há muito tempo e “não dê bandeira”. Um vendedor mal intencionado, ao perceber sua emoção, pode resolver aumentar o preço.

A partir daí é começar a restauração propriamente dita, com a desmontagem. O ideal é trabalhar num lugar amplo e bem iluminado e de preferência com um piso de cor clara. Comece a desmontagem pelas rodas, pedais, selim, guidão, caixarias (direção e movimento central), depois freios e por último as rodas.

O ideal é ter o ferramental completo, inclusive com chaves em polegadas.

Colaborou Eduardo L. P. Jr

AS CLÁSSICAS
Algumas marcas e modelos de bicicletas se tornaram verdadeiros clássicos de época. Muitas vezes o sucesso é resultado de uma campanha de lançamento bem-sucedido, outras vezes é puramente o design que cultiva legiões de fãs. É o caso da norte-americana Bowden Spacelander, de design totalmente inovador. Essa jóia rara da década de 60 chega a valer US$ 10 mil.

MARCAS MAIS APRECIADAS POR COLECIONADORES
Inglaterra: Hercules, Raleigh, Humber, Rudge e Phillips
Suécia: Husqvarna, Svalan, Kroon, além das Hermes, Prosdócimo e Veja, que eram fabricadas pela Nyman
Alemãs: Wanderer, NSU, Adler, Dürkopp, Mielle e Göreck, essa última mais popular
Italianas: Legnano e Bianchi (quando não está quebrada está na oficina)
Francesas: Peugeot (lazer e competição), Automoto, Gazelle
Norte-Americanas: Schwinn e Columbia

BIKES QUE MARCARAM ÉPOCA NO BRASIL
A Caloi e a Monark disputaram por décadas o mercado brasileiro palmo a palmo. Alguns modelos que marcaram época:

CALOI
  • Caloi Berlineta – Final da década de 60 até meados de 80
  • Caloi Fiorentina – Década de 50
  • Caloi 10 – Lançada no Brasil em 1972 e inspirada na Bianchi San Remo, foi a primeira bicicleta com marchas que conquistou o mercado nacional. A versão Concorde é um upgrade fruto do sucesso de vendas. Teve também as versões Sprint e Sportissima.
MONARK
  • Crescent – de 5 e 10 marchas – Década de 70
  • Monareta – concorrente da Berlineta – Final de década de 60 até final da de 80
  • Monark Tigrão – lançada em 1971 – Teve criança que teve que fazer terapia por causa dela, inspirada na Schwinn Stingray
  • Monark Tanquinho – De 1978 a 1983 teve variações de modelo durante o período, nas versões Super (sem suspensão) e Turbo, com suspensão
  • BMX Pantera – Saiu em 1982, freio a tambor
PEUGEOT
A marca francesa chegou a ter bicicletas made in Brazil num passado não muito distante. Os quadros eram feitos sob licença em Minas Gerais e a bike era montada em Manaus. O modelo Prestige 10 fez sucesso. Deixou de ser fabricada em 1981.

CONTATOS
  • Pintura – Josué dos Santos – (41) 364.0292
  • Torneiro e têmperas – José Catarina – (41) 3367.5419
  • Restauração de selins – Ernesto Friesen – (41) 3369.1397
  • Cromagem – Irineu – (41) 3354.2853
  • Funileiro – Tadeu Rutickevicz (41) 3297.4162
  • Restaurador- Marcos Perassollo – (11) 3721.4220
  • Restaurador – Marcelo Afornali – (41) 3364.8703
PARA SABER MAIS

http://www.bicicletasantigas.com.br/ – O site do curitibano Marcelo Afornali é referência nacional no tema e dá um show de conteúdo e de navegação. Tem galeria de fotos com componentes novos e usados. A loja virtual tem de tudo um pouco e já vendeu até para o Acre. Tem internautas cadastrados no mundo todo que recebem notícias semanais.

http://www.museudabicicleta.com.br/ – O museu que funciona na antiga estação ferroviária de Joinville tem um acervo de 16 mil peças e vale a pena uma visita, mas o site carece de fotos e de informações e deixa a desejar.

http://www.oldroads.com/ – Site norte-americano com muita informação. Tem centenas de diagramas de montagem de componentes, galeria de fotos e fóruns de discussões. Em inglês.

http://www.classicrendezvous.com/ – Bem organizado, o site norte-americano traz informações separadas por nacionalidade e marcas e oferece fotos que ajudam os colecionadores na identificação e datação. Tem também uma lista de bike shops no exterior que comercializam bikes e componentes antigos. Em inglês.

http://www.bikecult.com/ – Site nova-iorquino com belas fotos de antigas e muita informação sobre bicicletas e componentes antigos, alguns estão à venda. O site oferece uma seção de classificados e no link das coroas (“chainrings”) tem imagens valiosíssimas que podem auxiliar bastante na identificação de bicicletas antigas. Em inglês.

http://www.sheldonbrown.com/ – Considerado uma bíblia da bicicleta, o site é um dos mais populares sobre ciclismo na net. Não é específico sobre bicicletas antigas, mas o mago Sheldon Brown dá dicas valiosas sobre restauração, principalmente dos cubos de marchas Sturmey-Archer. Vale a pena conhecer. Em inglês.

http://www.starerowery.prv.pl/ – Site polonês sobre as marcas polonesas do tempo da guerra. Uma seção é inteiramente a bicicletas usados no exército no tempo da II Guerra Mundial. Em polonês e inglês.

http://www.cykelhistoriska.se/ – Site do clube sueco de bicicletas históricas, fundado em 1997 e com 300 membros. Tem muitas fotos de componentes e uma seção de classificados. Em inglês, alemão e sueco.

www.rijwiel.net/index_2e.htm – Traz a história das bicicletas holandesas por marcas e dá dicas de restauro (em alemão). Vale a pena uma visita na galeria de fotos, que traz imagens antigas de pessoas comuns com suas bicicletas no início do século XX. Em holandês, alemão e inglês.

www.schwinnbike.com/heritage – A Schwinn fabrica bicicletas nos EUA desde 1895. O site da marca tem seções especialmente dedicadas aos colecionadores e amantes das antigas com fóruns e seção de classificados só das clássicas. Em inglês.

Texto de Marcos Adami – Colaboração de Marcelo Afornali

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