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segunda-feira, 11 de julho de 2016

Frente a Frente - Novo Dura-Ace Vs Sram Red

Com a chegada do novo Dura-Ace R9100, a Shimano deu um passo adiante no desenvolvimento do seu grupo de estrada topo de gama. Afinal, além da tecnologia de trocas sincronizadas para o R9150 Di2, a marca ainda estreia oficialmente a opção de freios a disco hidráulicos e tão esperado medidor de potência.

Porém, como novo grupo da gigante japonesa se comparada quando colocado frente a frente com um dos seus principais concorrentes, o Sram Red?

Os câmbios mecânicos topo de linha da Shimano e da Sram
Shimano Dura-Ace vs SRAM Red mecânicos

Desde seu lançamento em 2013, o Sram Red segue apenas com alterações cosméticas e uma alteração no câmbio dianteiro para facilitar as trocas. Tanto ele como o Dura-Ace apostam em 11 velocidades com diversas opções de tamanhos de pedivela e combinações de relação.

Cassetes Sram Red e Dura-Ace
Com algumas alterações, agora o novo câmbio dianteiro Dura-Ace iguala o Sram Red 22 em peso. O câmbio traseiro também tem um peso similar, ficando em 158g para o japonês contra 145g do americano. Todavia, o componente Shimano é Shadow e compatível com o padrão direct-mount. Nos trocadores, porém, a vantagem é da Sram com 280g contra os 365g do componente oriental.

Trocadores Sram Red e Dura-Ace
Quando falamos em cassete, o novo Dura-Ace aceita um de até 11-30. Já o Red 22 possui uma versão 1x11 que suporta até o enorme 10-42 da Sram. Na versão de cage curto e múltiplas coroas, o limite fica em 11-32.

Shimano R9100 mecânico - 2,007g - $2,029 no mercado norte-americano
SRAM Red 22 mecânico - 1,747g - $1,944 no mercado norte-americano

Shimano Dura-Ace vs SRAM Red eletrônicos

Segundo a nova terminologia da Shimano, o Dura-Ace eletrônico com freios mecânicos chama-se
R9150, enquanto a versão com freios a disco foi batizada de R9170. Neles, a comunicação entre câmbios, trocadores e baterias é realizada por fios. O grupo, porém, pode se conectar com celulares e tablets por Bluetooth, sendo controlado pelo aplicativo ETube, que regula diversos parâmetros de funcionamento do grupo - ainda existe uma versão do app para PCs.

Na hora das trocas, a novidade é que o ciclista pode optar por dois novo modos de funcionamento. Com o Full Synchronized Shift, apenas dois botões controlam os dois câmbios passando por todas as combinações de marcha de forma progressiva. Nele, o "cérebro" do Di2 troca os câmbio dianteiro e traseiro ao mesmo tempo.

Os câmbios eletrônicos topo de linha da Shimano e da Sram
Já no Semi Synchronized Shift, o grupo troca o câmbio traseiro para compensar por mudanças que o ciclista faça no câmbio dianteiro, minimizando o "buraco" entre as coroas. O grupo da Sram, por outro lado, é uma dose refrescante de simplicidade. 

Com o eTap, existe só um botão em cada trocador. Apertando um de cada vez, trocamos o câmbio traseiro. Tocando os dois ao mesmo tempo, o grupo troca as coroas. Ele é mais simples pelo fato de não ter fios. Porém, vale lembrar que cada câmbio tem uma bateria que deve ser carregada, sendo que os trocadores são alimentados por pilhas tipo moeda. Ambos os sistemas podem comunicar-se pelo padrão ANT+ com aparelhos como o Garmin. 

Shimano R9150 Di2 - 2,051g - $3,046 no mercado norte-americano
SRAM Red eTap - 1,970g - $2,817 no mercado norte-americano

Conclusão
O novo grupo da Shimano acabou de chegar ao mercado e justamente por isso ainda foi pouco testado. Todavia, a marcha japonesa é conhecida por preparar muito bem seus produtos antes de colocá-los no mercado. 

Com o novo medidor de potência, a marca ganha a capacidade de competir com a Qarq, marca de potenciômetros que foi comprada pela Sram há algum tempo. De uma forma ou de outra, cada grupo leva vantagem em uma área e, como de costume, o que vai decidir qual é o melhor é o gosto do usuário. Certamente, todos estarão bem servidos com qualquer uma das opções. 

Fonte: Pedal.com.br

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