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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Os Ciclonautas - Autor lança ficção sobre o ciclismo

Odisseia moderna e equilibra imaginação, realidade, misticismo e espiritualidade

  Em seu primeiro livro, um romance de ficção e aventura, Ernesto G. Boccara surpreende positivamente ao agregar diferentes áreas de conhecimento, como filosofia, semiótica, arquitetura, design, antropologia, estética, artes em uma história sensível e de agradável leitura. A ideia da narrativa surgiu de um espetáculo de teatro que o autor criou nos anos 1990 e amadureceu por 20 anos. 

Ernesto Boccara - Autor

De 2007 a 2009, ele se dedicou a aperfeiçoar e a aprofundar a história dos “ciclonautas”, harmonizando elementos como fantasia, mito, ficção, sonhos e uma visão transcendental. Além do texto cativante, estão registradas nas páginas da obra as pinturas do próprio escritor, que complementam a paisagem onírica retratada. A obra contempla parte do pensamento da Versos, que preza pela diversidade e inovação em suas publicações.

Centrada na bicicleta e no ciclismo como elementos fundamentais durante toda a odisseia, a narrativa transporta o leitor pelo mistério da natureza humana. É por meio desses elementos que se atinge a alteração da percepção e da consciência. Os heróis são exigidos pelo preparo físico e pela concentração mental, com o ato de pedalar se transformando em algo mágico para atingir a iluminação e o autodomínio.

A obra trata do amadurecimento do homem, da sua formação espiritual e da busca pelo sentido amplo e profundo da vida equilibrada. Ayon, o velho visionário, é a figura central e catalisador das experiências dessa aventura. A partir desse personagem desenrola-se a grande pedalada para uma misteriosa fantasia, um rito de passagem que abrirá a mente dos ciclistas mais determinados e concentrados. Da forma mística, os heróis encaram a pedalada para além do esforço físico: a firmeza perante o desconhecido, a mente livre de preconceitos e a superação da vaidade tornam-se foco para o caminho traçado.

Em suas escrituras, E.G. Boccara sintetiza as filosofias ocidental e oriental em uma narrativa fluida e rica em símbolos. Por meio da metáfora da pedalada e da bicicleta os personagens se direcionam para a própria evolução.

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