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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Treinando Contra o tempo e o vento

Sugestões de treinos para quem vai encarar CRI ou quer ganhar velocidade


As provas de contrarrelógio são os momentos mais puros do ciclismo, se assim podemos dizer. É uma competição onde não há trabalho de equipe nem vácuo — no caso do contrarrelógio individual —, na qual o atleta tem como adversários apenas o vento, o tempo e seus próprios limites. A modalidade tem caído no gosto dos ciclistas, conquistando cada vez mais adeptos — mesmo aqueles que apenas incluem os treinos sem vácuo como complemento na sua preparação para outras competições.
Os treinamentos sem vácuo são importantes para o ciclista se “conhecer” melhor dentro da modalidade e também ganhar potência pedalando contra o vento, sem contar com a “roda amiga” do companheiro à frente. A seguir, o treinador e diretor esportivo da BK Sports, Kim Cordeiro, dá algumas sugestões de treino para aqueles que querem fazer um bom contrarrelógio ou apenas acrescentar as séries em sua preparação.
Treino
Velocidade
- 5 km giro leve
- 2 x 20 km, sendo: 1ª - 4x (2 km leve/3 km forte), 2ª - 4x (3 km leve/2 km forte) - i - 2' giro leve
- 5 km giro leve
Rodagem
- 45 km leve com subidas leves
Progressivo
- 50 km moderado a forte ritmo progressivo
- 5 km giro leve
O segredo de um bom contrarrelógio
O grande segredo para se fazer um bom contrarrelógio é correr a prova em uma velocidade progressiva, algo que foi bastante difundido e que é praticado até hoje pelos melhores da modalidade. A tática consiste em iniciar em um ritmo bom e ir aumentando até atingir o limite na linha de chegada. A grande sacada é saber como alcançar o seu último esforço sem quebrar antes da linha de chegada — sem se arrastar nos quilômetros finais ou terminar a prova sentindo que poderia ter forçado mais.
Como chegar a essa equação perfeita?
Se você tem o medidor de potência, certamente, com os treinos e seus testes, vai perceber qual é o número mágico que o seu aparelho terá de mostrar. Caso contrário, terá de ser no feeling mesmo, algo que só vai ser adquirido treino a treino, semana a semana. “Também deve ser ressaltado que o relevo e as condições climáticas podem fazer seu ‘cálculo de feeling’ variar. A adrenalina e a ansiedade podem atrapalhar, mas o atleta que treinou vai saber contornar qualquer possível percalço”, diz Kim Cordeiro.

No contrarrelógio o seu adversário não é visual — e isso não se deve ao fato de os ciclistas largarem em momentos diferentes, mas é que o duelo na estrada
será contra o vento. Para isso, uma posição mais aerodinâmica é necessária. Achar o modo perfeito para vencer o vento requer um trabalho específico de bike fit — um profissional encontrará a melhor forma de deixá-lo confortável para exercer força e aerodinâmica.
Intensidade
- Giro leve: 40% a 50%
- Leve: 65% a 80%
- Moderado: 80% a 90%
- Forte: 90% a 100%

Matéria publicada na revista VO2 Bike, edição 101, fevereiro/14



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