Amstel Gold Race vem com mais subidas e promete mais drama

Brasileiro Murilo Fischer é um entre os cerca de 180 ciclistas que vão disputar a prova

Amstel Gold Race: mais um desafio do WorldTour

Neste domingo, os ciclistas do alto escalão voltam a se enfrentar em mais uma edição da Amstel Gold Race, na Holanda. Cerca de 180 ciclistas de 23 equipes vão encarar o sobe e desce da prova na região de Limburg. Entre eles estará o brasileiro Murilo Fischer, escalado na equipe FDJ.

Desde 2003, quando a chegada foi transferida para o topo da subida Cauberg, a Amstel Gold Race ganhou mais dramaticidade. Antes, a corrida acabava em frente a uma fábrica de cimento em Maastricht.  Na 48ª edição, houve algumas alterações no percurso. A linha de chegada está a 1,8 km após o início do Cauberg – alguns relatórios dão a distância de 1,2 km, mas os organizadores da corrida confirmam que a distância é de 1,8 km –, no mesmo lugar onde, no ano passado, Philippe Gilbert (BMC) conquistou seu título mundial.

A segunda alteração foi a inclusão de um novo trajeto que aumentou de 32 para 34 o número de subidas do circuito. “Queríamos mudar o ritmo da corrida e permitir aos ciclistas  mais chances de atacar”, disse LeoVan Vliet, diretor da prova, em encontro de imprensa com jornalistas holandeses.

O vencedor de 2012, o italiano Enrico Gasparotto (Astana), vestirá a camisa de número 1. Mas, quem deve atrair as atenções, é Peter Sagan (Cannondale), que tem mostrado uma extraordinária campanha nesta temporada de clássicas.

No ano passado, o eslovaco ficou em terceiro lugar.