Subscribe:

Crie Sua Rádio Web

Ver Planos

Parceiros

.


sábado, 22 de outubro de 2011

Troque o carro pela bicicleta

Pedalar ajuda a prevenir doenças, traz bem-estar e preserva o meio ambiente. Milhões de brasileiros usam a bicicleta como seu principal meio de transporte.

O trânsito parou é a famosa hora do rush. Um ciclista atrevido pedala rápido ao largo de dezenas de carros e deixa para trás um verdadeiro mar de máquinas potentes, que seriam capazes de alcançar uma velocidade até dez vezes superior à da sua pobre magrela. Sorte dele. Ao optar pela bicicleta como meio de transporte, nosso personagem evita o estresse dos intermináveis engarrafamentos, espanta o sedentarismo e previne um monte de doenças. Sorte também do meio ambiente.

Afinal, ao deixar o carro em casa, você, sozinho, deixa de lançar no ar em um só dia 6 quilos de gás carbônico a cada 30 quilômetros a distância média que uma pessoa motorizada percorre numa grande cidade. Parece estranho falar em quilo de um gás? É que a emissão de gás poluente é medida assim. Faça a conta: se você pedalar os mesmíssimos 30 quilômetros durante um ano, vai livrar a atmosfera de quase 2 toneladas de gás carbônico!

Para a saúde, as vantagens das pedaladas também têm peso considerável. A pessoa perde os quilos extras, ganha massa muscular, aumenta a capacidade cardiorrespiratória e sente um bem-estar incrível, garante o médico André Pedrinelli, do Grupo de Medicina do Esporte da Universidade de São Paulo. E nem precisa tanto esforço. Se você for de bicicleta até o supermercado ou à padaria diariamente, já estará dando adeus ao sedentarismo e a todas as encrencas relacionadas a ele.

Circular sobre duas rodas é uma tendência no país inteiro. A Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Bicicletas e Similares, estima que mais de 24 milhões de indivíduos pedalem todo santo dia. Desse contingente, cerca de 53% usa a sua bike como meio de transporte principal. E esse índice não pára de crescer. Só na capital paulista o número de ciclistas urbanos mais do que dobrou nos últimos cinco anos.

Por Anderson Moço

0 comentários:

Postar um comentário